A Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças descontou dos contracheques dos procuradores os valores da Associação dos Procuradores do Estado (ASPERN) referentes à mensalidade da ASPERN e da UNIMED (plano coletivo, vinculado à Associação).
A Seplan, no entanto, não repassou os valores à ASPERN, que ficou sem receita para arcar com seus compromissos, inclusive o salário das duas funcionárias. E o pior: não teve como pagar a UNIMED, mesmo os procuradores feito a contribuição por meio dos descontos no contracheque.
O resultado disso é que se algum procurador necessitar hoje, vésperas de Ano Novo, utilizar de forma emergencial o plano de saúde, não vai poder por causa da inadimplência.
Diante dessa situação, no último dia do ano, a Procuradoria Geral do Estado resolveu denunciar o secretário de Planejamento, Francisco Obery Rodrigues Júnior, acusando-o de crime de peculato, muito mais do apropriação indébita.
Contrariar esses indivíduos que se consideram donos da folha de pagamento do estado é caixão.
Não defendendo o Secretário, como peculato? Ele se apropriou do dinheiro ( tá na conta dele) ou desviou em proveito próprio ou alheio? Esta tipificação creio não condiz com a situação. Não foram apenas as consignações da PGE que ainda não foram pagas, falta as dos outros órgãos também. Talvez improbidade administrativa!?