Confira o comentário do BG sobre a “consideração” da Prefeitura do Natal pelos artistas da terra em trecho direto do programa Meio-Dia RN nesta sexta-feira(11).
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Câmara Municipal de Natal derruba veto e mantém projeto que beneficia artistas da terra
Fotos: Elpídio Júnior
Na sessão ordinária desta terça-feira (12), o Plenário da Câmara Municipal de Natal derrubou o veto integral do Executivo ao Projeto de Lei de autoria do vereador Luiz Almir (PV) que estabelece um cachê mínimo para os artistas locais referente a 10% do valor recebido pelos artistas de fora. A iniciativa tem o objetivo de valorizar os talentos da terra e ajudá-los a conquistar o cenário nacional.
“Faltou sensibilidade para a prefeitura quando vetou esta matéria que foi elaborada com a preocupação de promover a nossa cultura. Mas, felizmente, os parlamentares desta Casa foram lúcidos e mantiveram o texto-base do projeto. Com isso, quem venceu foi o artista potiguar”, disse Luiz Almir.
Já a proposta do vereador Fernando Lucena (PT) que obriga a toda casa ou apartamento acima de 100 metros quadrados de área construída possuir reservatório para armazenar água da chuva.
De acordo com o líder da bancada governista, vereador Raniere Barbosa (PDT), a Procuradoria Geral do Município justificou o veto com o argumento de que a lei deveria ser oriunda de um projeto complementar e não de matéria ordinária.
Opinião dos leitores
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Esse é mais um projeto que não será posto em pratica. Se a prefeitura pagasse pelo menos em dia já seria uma vitória para os artista. Quem tocou no carnaval ainda não viu a cor do dinheiro.
É uma falta de respeito com os artistas local. Fico muito triste com isto. Não sou da área, mas sou apreciadora dos artistas e eventos. Não basta contratar, tem que respeitar.
Trabalho próximo à Prefeitura e já corriqueiro em todo pós eventos culturais ter músicos fazendo protestos por não receber seus devidos cachês. Ora, já não basta a desvalorização do valor do cachê, ainda ter que protestar para receber… Tem que fazer como os grandes empresários do mundo artístico: 50% na assinatura do contrato e só sobe no palco com o restante no ato.