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Guaidó diz ter apoio de militares para ‘fim à usurpação’ na Venezuela e convoca povo às ruas

Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

O autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, convocou na manhã desta terça-feira (31) a população às ruas e declarou ter apoio de militares para pôr fim ao que ele chama de “usurpação’ na Venezuela.

Guaidó afirmou em post em rede social que se encontra com as principais unidades militares das Forças Armadas e que deu início à fase final da chamada “Operação Liberdade”.

“Povo da Venezuela, vamos à rua. Força Armada Nacional a continuar a implantação até que consolidemos o fim da usurpação que já é irreversível”, declarou Guaidó em post.

Também por meio das redes sociais, o presidente Nicolás Maduro compartilhou mensagem do presidente boliviano, Evo Morales, no qual ele afirma condenar o que chama de “tentativa de golpe de estado na Venezuela por parte da direita que é submissa a interesses estrangeiros”.

O vice-presidente setorial de comunicações venezuelano, Jorge Rodríguez, falou em um “grupo reduzido” de militares que se posicionou para “promover um golpe de estado”.

“Informamos ao povo da Venezuela que nestes momentos estamos enfrentando e desativando um reduzido grupo de efetivos militares traidores que se posicionaram na Rotatória Altamira para promover um golpe de estado contra a Constituição e a paz da República”.

O ministro da defesa, Vladimir Padrino, afirmou que as forças armadas seguirão firmes “na defesa da Constituição nacional e das autoridades legítimas” e que os quartéis reportam normalidade nas bases.

Guaidó com líder da oposição solto após prisão domiciliar
Em um vídeo postado em rede social, Guaidó aparece ao lado de Leopoldo Lopez, um outro opositor ao regime de Maduro que cumpria prisão domiciliar, foi liberado nesta manhã e seguiu para as ruas.

Nas mensagens de Guaidó, o autoproclamado presidente afirma que as Forças Armadas “tomaram a decisão correta”, e repetiu o pedido para que o povo saía às ruas para “dar respaldo às forças democráticas e recuperar a nossa liberdade”.

Leopoldo Lopez, que cumpria prisão domiciliar, ao lado de militar ao lado de base aérea em Caracas — Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters

Bombas de gás

Ainda nesta manhã, foram registrados conflitos na capital venezuelana, Caracas, onde houve disparo de bombas de gás. Até a última publicação desta reportagem, não havia informações sobre se os conflitos envolviam militares fiéis a Maduro ou apoiadores de Guaidó.

Relembre os últimos acontecimentos na Venezuela

Abril de 2019

Guaidó convoca venezuelanos para o que chama “maior marcha da história” contra Maduro em 1º de Maio
Venezuela é palco de novos protestos a favor e contra regime de Maduro

Março de 2019:

Países atendem pedido de Guaidó para distribuir ajuda humanitária, mas Maduro proíbe entrada de doações no país e fecha fronteiras com Brasil e Colômbia
Maduro chama de ‘traidores’ opositores que tentam entrar na Venezuela com ajuda humanitária

Fevereiro de 2019

Ajuda humanitária dos EUA com alimentos e remédios chega à fronteira com a Colômbia, mas ponte é bloqueada

Janeiro de 2019

Juan Guaidó se declara presidente interino da Venezuela e é reconhecido por Brasil e EUA

Maio de 2018

Maduro vence eleição na Venezuela marcada por denúncias de fraude, boicote da oposição e alta abstenção

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Que MADURO possa resolver de vez contra esses MILITARES ENTREGUISTAS TRAIDORES DA NAÇÃO VENEZUELA.
    A única coisa que a IMPRENSA BRASILEIRA sabe FAZER, inclusive esse BLOG. É PROPAGAR MENTIRAS PRA QUE ELAS POSSAM SE TORNAR VERDADE.

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