Comportamento

'O CQC é um programa de bundão', diz Rafinha Bastos

 

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Rafinha Bastos ficou na berlinda do Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (30). Pela segunda vez ele foi a um programa de longa duração – o anterior foi De Frente pra Gabi, do SBT – para discutir temas do passado – a piada envolvendo a cantora Wanessa e seu filho, a citação ao estupro de mulher feia – e uma outra pincelada sobre o que faz no momento – oSaturday Night Live, da Rede TV!, os projetos na web.

“Eu não posso controlar o que falam a meu respeito”, afirmou, por diversas vezes o apresentador quando questionado se se importava com a opinião que tinham sobre ele. “Não me acho arrogante, sou combativo. Tenho 2 metros e sou gaúcho, a gente é assim”. Para ele, a repercussão do episódio da “cantora” – como ele trata Wanessa, citada por ele numa edição doCQC em que disse que “comeria a mãe e o bebê (dela)” – foi mais emblemático por causa de sua repercussão no dia seguinte que pelo fato em si. A saber: a piada, que ele assumidamente não achou graça e também não vê o sentido em pedir desculpa por isso, nem pela piada, nem por ela não ter a menor graça. “Eu tenho um senso de humor que pode não parecer convencional. Mas daqui a dez anos vão olhar pra trás e vão achar tudo (o que aconteceu) muito pequeno”, disse. “Não estou aqui pra defender piada polêmica. Defendo o humor.”

Bastos acredita que o que aconteceu com ele vai se repetir com outro comediante, e reclamou, ao vivo, que não teve comediante para lhe defender diante das críticas. “Marco Luque (que dividia a bancada do CQC com ele e Marcelo Tas) veio se desculpar comigo depois de ter comentado com todo mundo que ia me pedir desculpas e dias depois fechou contrato com a Claro”, disse. O apresentador garantiu que é amigo de todos os que trabalharam com ele noCQC, da Band, mas tem convicção que “é um programa de bundão”.

Ele também fez uma ressalva sobre o tipo de humor que ele faz comparando com o de alguns colegas: “Eu faço de cara limpa. Não uso um personagem. É o Rafinha Bastos falando. A piada que eu faço é a mesma que você faz com seu amigo. A diferença é que estou na TV”. Bastos também comentou uma entrevista que deu a Fernanda Young, quando ela disse que boa parte das piadas da série Os Normais, da TV Globo, em que ela foi coautora, não funcionaria mais hoje em dia. Bastos disse que nunca fui estudioso de comédia, nunca gostou de assistir os colegas na TV ou no palco e tem certeza que, sim, a piada tem dono. “Pode acontecer as coincidências, de encontrar comediantes me imitando. Já vi piadas minhas no Zorra Total“, afirmou. “Mas a ética da comédia não está tão desenvolvida quanto a dos músicos. O que a gente faz é tentar gravar. Sou xiita com isso”.

Questionado se ele achava que o Saturday Night Live não deu certo porque não consegue se manter com dois dígitos de audiência, Bastos foi direto: “É precipitado dizer que o programa não deu certo. Tenho muito orgulho do conteúdo e eu queria experimentar algo novo. Nunca foi ideia de um projeto para eu apresentar, sou produtor-executivo. Queria era colocar aquela galeria no vídeo”. Bastos frisou, ainda, que está fazendo piadas muito “piores” que “aquela do bebê noCQC“. Tuiteiro prestigiado, ele garantiu, por fim, que “já dá para viver da internet”. “Vendo 15 tuítes por R$ 10 mil. Onde iria ganhar isso na TV?.”

 

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Comportamento

Classes A e B lideram compra de produtos piratas no Brasil

O jornal Folha de São Paulo traz uma informação curiosa hoje.

Pela primeira vez no Brasil, o consumo de produtos piratas superou o mercado legal. De acordo com a pesquisa “O consumo de Produtos Piratas no Brasil”, da Fecomércio-Rio/Ipsos, em 2011 já temos 52% de índice pró-pirataria.

Agora bom mesmo é esse dado: a maior adesão é das classes A e B, que representam 57% dos 6 milhões de brasileiros que não consumiam produtos piratas em 2010 e passaram a comprá-los neste ano.

A principal justificativa apresentada para a compra de produtos piratas continua sendo o preço mais em conta (96%). Na sequência aparecem a facilidade de encontrar os produtos (14%) e o fato de estarem disponíveis antes do original (9%).

Entre os produtos mais comprados estão CD (81%), DVD (76%), roupas (11%), óculos (10%) e calçados, bolsas ou tênis (7%).

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