Saúde

ALERTA: Sesap orienta população sobre casos de raiva em morcegos; até o momento, 17 resultados deram positivo no RN

Foto: Ilustrativa

A Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (Suvam) da Sesap está orientando a população para os cuidados com morcegos, pois tem sido registrado aumento no número de casos de raiva nesses animais. Até o momento, no Rio Grande do Norte, dos 21 casos de raiva animal diagnosticados laboratorialmente, 17 ocorreram em morcegos. Esses casos positivos já superam os registros de morcegos raivosos do ano passado inteiro.

Os 17 casos de raiva em morcegos de 2018 foram procedentes de nove municípios do estado: Caicó, Canguaretama, Guamaré, Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Serra Caiada e Taipu. Desse total, oito morcegos raivosos foram de Natal, dois de Serra Caiada e os outros municípios citados notificaram cada um quiróptero com raiva.

“É de grande importância que a população saiba identificar um morcego suspeito de raiva. Como o morcego é um animal noturno, que só voa à noite em busca de alimentos, ao encontrá-lo durante o dia (caído no chão, alimentando-se ou pousado em local desprotegido), deve-se suspeitar de raiva. Além disso, todo morcego encontrado morto também é suspeito de raiva. Nessas situações, o Controle de Endemias ou o Controle de Zoonoses do município precisa ser informado para que possa recolher o animal e enviá-lo para exame laboratorial de raiva”, explica a Subcoordenadora de Vigilância Ambiental da SESAP, Julyana Diniz.

Ao encontrar um morcego suspeito de raiva, não se deve tocar ou jogar no lixo. Crianças e animais devem ser afastados do local e é preciso isolar o morcego com um pano ou um balde, até que o Controle de Endemias ou o Controle de Zoonoses do município recolha o animal. Ao ser mordido por um morcego ou por qualquer outro mamífero, deve-se lavar o local com água corrente e sabão e procurar assistência médica imediatamente para tratamento antirrábico.

Para os animais de estimação e de fazenda, a principal forma de prevenção da raiva é a vacinação. A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso central, que mata em 99,9% dos casos quando não se busca assistência médica no tempo correto. Ela é causada por um vírus e somente os mamíferos a transmitem.

Prevalência da raiva no RN em 2018 (até 1º de agosto):

21 – número total de casos de raiva animal
17 – morcegos registrados com raiva
3 – raposas registradas com raiva
1- carneiro registrado com raiva

Cães e Gatos

No período de 6 de agosto a 5 de outubro acontece em todo o Rio Grande do Norte a Campanha de Vacinação Antirrábica para caninos e felinos. A SESAP está orientando todos os municípios a organizarem sua logística principalmente no dia 29 de setembro, quando será o “Dia D” da campanha.

Na II Ursap, a meta estimada é vacinar 132.372 animais, sendo 88.328 cães e 44.044 gatos. Somente em Mossoró são 42.339 (27.702 cães e 14.637 gatos). Em Açu são 9.486 ( 7.052 cães e 2.434 gatos). Apodi são 8.040 animais (5.003 cães e 3.037 gatos). A II Ursap oferece todo suporte técnico, apoio logístico e distribui as vacinas e insumos como seringas e agulhas descartáveis.

Todos os cães e gatos a partir de três meses e fêmeas paridas há mais de 15 dias devem tomar, visando prevenir e interromper a transmissão do vírus da raiva na população canina e felina, diminuindo, deste modo, a possibilidade de ocorrência da raiva humana.

 

Opinião dos leitores

  1. Pior são esses políticos que as pesquisas tão dando como eleitos. Deveriam ter um sistema de alarme contra esses bandidos, suas trapaças afetam mortalmente milhões de pessoas

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Diversos

Sesap alerta para casos de raiva em morcegos

Com a confirmação de 27 animais positivos para raiva ao final de 2017, sendo a maioria (16 animais ou 59,25% do total) morcegos, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap RN), alerta a população a sempre buscar assistência médica em todo caso de acidente envolvendo animais passíveis de transmissão da doença.

De acordo com a Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental (SUVAM), os mais recentes resultados de morcegos positivos foram procedentes de Vera Cruz, Natal e Pureza. No caso de Pureza, a amostra foi de um morcego hematófago, que se alimenta de sangue,(Desmodus rotundus), que agrediu uma pessoa. A vítima encontra-se em bom estado de saúde, pois buscou assistência médica para tratamento antirrábico no Hospital Giselda Trigueiro.

Esse caso, em particular, desperta muita preocupação para a vigilância da raiva, já que a variante viral do Desmodus rotundus foi identificada nos seis casos fatais de raiva humana de 2017 do Brasil.

A raiva é uma doença sem cura, por isso a necessidade de buscar atendimento antes da manifestação dos sintomas. No mundo só há 4 casos de sobrevivência e anualmente morrem cerca de 60.000 pessoas, especialmente na Ásia e África

A Subcoordenadora de Vigilância Ambiental da Sesap, Cíntia Higashi, chama a atenção as medidas que a população precisa tomar, conforme orientação do Programa Estadual de Raiva: “É preciso que todos os morcegos suspeitos de raiva, ou seja, encontrados em atividade durante o dia se alimentando, caídos no chão ou pousados em local desprotegido e também aqueles morcegos encontrados mortos sejam encaminhados para exame laboratorial de raiva”, orienta.

A Sesap ainda orienta que ​qualquer contato com morcegos é preocupante e por isso a assistência médica deve ser procurada, independente de haver lesão ou do tipo de morcego. Todos os morcegos podem contrair e transmitir doença. A mordedura provocada pelo morcego hematófago para alimentação tem um formato elíptico (circular) característico e esse achado deve ser repassado imediatamente aos serviços de vigilância e controle da raiva​, pois a capacidade de transmissão da doença entre esses animais é maior.

Outra importante medida é que os cães ou gatos que entraram em contato com morcegos sejam monitorados por 180 dias. É preciso que seja feito reforço vacinal contra raiva de duas ou três doses de vacina antirrábica conforme status vacinal desses animais. Cães e gatos devem ser imunizados .

Outro alerta é que a população sempre que tomar conhecimento de animais de produção ou de interesse econômico (bovinos, caprinos, ovinos, suínos e equinos) com suspeita de raiva, bem como de animais sendo espoliados por morcegos hematófagos, devem informar o fato à Coordenação do Programa de Controle da Raiva dos Herbívoros do Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do Rio Grande do Norte (IDIARN, telefone: 3232- 8035).

A notificação de animais de produção com suspeita de raiva é compulsória e deve ser feita por qualquer cidadão conforme orienta a Instrução Normativa nº50 de 24 de setembro de 2013 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.

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