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Passageira vinda da África passa mal em aeroporto na Inglaterra e causa pânico por ebola

O medo da epidemia de ebola no Oeste da África parece já ter desembarcado em países de todo o mundo. Neste fim de semana, passageiros entraram em pânico na imigração de um aeroporto no Sul da Inglaterra ao verem uma senhora africana passar mal e demonstrar sintomas associados à doença, como enjoo e vômitos. Ela foi encaminhada para um hospital, onde acabou falecendo. Exames subsequentes, no entanto, deram negativo para ebola.

A mulher, que teria por volta dos 70 anos, saiu de Serra Leoa – país que concentra grande parte dos casos de ebola na África – e fez escala em Gâmbia antes de chegar à Inglaterra. Ao todo, 128 pessoas estavam a bordo. Ao desembarcar em terras inglesas, a senhora começou a passar mal, com enjoo, vômitos, e suando frio. Antes que paramédicos do aeroporto pudessem socorrer a paciente, funcionários da imigração e passageiros entraram em desespero, sem saber o que fazer. O avião em que ela viajava e toda a região de desembarque foram isolados.

COMPANHIAS AÉREAS EVITAM VOOS PARA ÁFRICA

O episódio acontece em meio ao temor crescente de companhias áreas, que estão suspendendo voos com destino ao Oeste da África. Neste sábado, uma das maiores empresas do mundo no setor, a Emirates, anunciou que interrompeu todas as rotas para a região até que a epidemia de ebola diminua de intensidade.

Já o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Atlanta emitiu orientações para funcionários de companhias aéreas sobre como lidar com os viajantes que possam ter o vírus. De acordo com o manual, se houver suspeita de um passageiro infectado durante um voo, ele deve ser separado dos outros viajantes. A tripulação de cabine deve usar luvas descartáveis para que não haja possibilidade de contato com fluidos corporais dessa pessoa.

Ainda pelas regras, os comandantes das aeronaves são obrigados por lei a informar o CDC todos os indivíduos suspeitos de transportar o vírus ebola antes de aterrissar nos EUA. O centro também determinou que os viajantes que possam ter sido expostos ao ebola solicitem a autorização de um médico antes de viajar para o exterior.

O Globo

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