Diversos

Dilma cogita limitar Ciência Sem Fronteiras a estudantes de baixa renda

Ao anunciar que todos os inscritos na última etapa do programa Ciência Sem Fronteiras vão ganhar bolsa de estudos no exterior desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesse domingo (14) que poderá incluir a renda como critério na seleção de estudantes.

Isso aconteceria num eventual segundo mandato da petista, que disputa a reeleição e voltou a prometer neste domingo mais 100 mil bolsas de estudo para brasileiros no exterior.

“Não está afastado o corte por renda”, afirmou Dilma, dizendo que o programa continuaria em seu próximo governo, mas permaneceria limitado às bolsas para as áreas de exatas, que incluiu cursos como de engenharia e biomédica.

Sobre uma possível inclusão da área de humanas no Ciência sem Fronteiras, a presidente afirmou: “Não temos dinheiro para abrir para todo mundo”.

Dilma marcou a tradicional coletiva dominical no Palácio do Alvorada para falar do Ciência Sem Fronteiras. Anunciou que há mais 14.900 vagas disponíveis para a última etapa do programa, cujas inscrições se encerram no dia 29 de setembro. Afirmou ainda que há mais de 60 mil inscritos.

Para atender a toda a demanda, ela diz que vai dar bolsas a todos os inscritos que cumprirem os requisitos do programa, que inclui prova de proficiência em idioma estrangeiro e o aceite da faculdade no exterior.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Estimados,
    Enviar estudantes para fora não deve seguir critério de renda. Para que o conhecimento retorne ao país, devemos enviar os melhores capacitados. Se faltam critérios no programa, a ponto de virar turismo, isto precisa ser corrigido.

  2. Uma pergunta aos cientistas que comentaram esse texto: onde que está escrito que um programa que visa qualidade do estudante e cuja seleção é baseada no mérito deste, deve excluir esse ou aquele aluno por pertencer a uma ou outra classe social….
    E outra. Onde ficou estabelecido que o participante do programa está proibido de descordar dessa ideologia político-partidária vigente.
    Tenham dó. Estudem acomodados mentais e viciados em cotas.

  3. Corretíssimo. Conheço um monte de gente que tá lá fora só passeando as custas do governo, ainda abre a boca pra falar mal. Estudar que é bom..

  4. Conheço várias pessoas de alta renda que estão com os filhinhos viajando pelo Ciência Sem Fronteira que só sabem falar mal do governo, devem ter saudade dos tempos que na UFRN faltava de tudo, de material de expediente a livros na biblioteca, as cadeiras e quadros eram quebrados, uma universidade sucateada perdendo espaço para as fracas universidades particulares.
    Felizmente tivemos um governo que salvou as Universidades Federais.
    Tem que haver seleção por renda mesmo, no mínimo priorizado para quem tem baixa renda, quem pode pagar para estudar no exterior que pague e deixe de mamar nas tetas do governo e ainda tem coragem de falar mal do bolsa família.

  5. Aí os riquinhos que estao viajando de graça, às custas do governo e criticando o mesmo, vão chorar desesperadamente! Hipócritas!

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Educação

Ciência sem Fronteiras abre inscrição para graduação-sanduíche em cinco países

O Programa Ciência sem Fronteiras vai abrir novas chamadas para graduação-sanduíche no Canadá, na Alemanha, nos Estados Unidos, na Hungria e no Japão. Os estudantes interessados devem se inscrever de 4 de junho a 8 de julho no site do programa. A graduação-sanduíche é a modalidade de ensino superior na qual o estudante faz parte dos seus estudos em uma instituição estrangeira.

Os bolsistas selecionados iniciarão as atividades no exterior a partir do segundo semestre de 2014. O candidato deverá observar o edital para saber mais detalhes sobre o cronograma de cada chamada. O intercâmbio tem a duração de um ano.

Para participar da seleção, o estudante deverá ter nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou acima de 600 pontos em teste feito após 2009. O estudante deve ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do curso na instituição de ensino brasileira e deve estar devidamente matriculado.

O Ciência sem Fronteiras é um programa governamental que oferece bolsas de estudo no exterior. O objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniors ao Brasil. A meta é qualificar 101 mil estudantes e pesquisadores brasileiros até 2015.

O programa oferece bolsas nas seguintes áreas prioritárias: ciências exatas – matemática, química e biologia-; engenharias; áreas tecnológicas e da saúde. O Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. No total foram concedidas 41.133 bolsas de estudos desde 2011. A meta para 2013 é oferecer 45 mil bolsas.

Da Agência Brasil

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