Diversos

Presidentes das Federações do RN e do Maranhão discutem intercâmbio para planos de desenvolvimento com foco em energias renováveis

Comitiva do Estado do Maranhão recebida pelo presidente da FIERN, Amaro Sales, e os diretores Heyder Dantas, Roberto Serquiz e Djalma Júnior. Foto: Divulgação

O presidente da FIERN, Amaro Sales de Araújo, recebeu nesta quarta-feira (11), o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez das Neves. O encontro, que aconteceu na Casa da Indústria, discutiu um intercâmbio mais frequente entre as Federações para o desenvolvimento de projetos em áreas nos quais os dois estados têm potenciais mais expressivo de crescimento econômico. As duas entidades também têm em comum a experiência com a elaboração de diagnósticos e planos de retomada e o potencial em energias renováveis.

Edilson Baldez visitou a FIERN acompanhado do ex-governador do Maranhão, José Reinaldo Carneiro Tavares, atualmente diretor de Relações Institucionais da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP); e do secretário de Estado e Programa Estratégicos, Luís Fernando Moura da Silva. No encontro desta quarta, também participaram os diretores da FIERN Heyder Dantas, Roberto Serquiz e Djalma Batista Júnior.

“O Sistema Indústria tem procurado assegurar esta aproximação no relacionamento entre as Federações para que possamos ter as boas práticas de cada uma destas instituições discutidas, alinhadas e compartilhadas. No caso do Rio Grande do Norte e do Maranhão, temos dois estados com dificuldades semelhantes, com desafios e necessidades em infraestrutura e algumas características parecidas, além de outro aspecto em comum que é o potencial para energia renovável”, destacou Amaro Sales. “Por isso, o intercâmbio pode ter resultados promissores”, acrescentou.

“Estamos elaborando um Plano de Desenvolvimento no Maranhão. Então, programamos esta visita acompanhado do secretário do Projetos Especiais e do diretor da EMAPE, para conhecermos as experiências e somarmos esforços, porque há projetos que são interessantes para um Estado da região que podem ser para os demais”, disse Edilson Baldez. Ele afirmou que, por isso, é importante conhecer o Instituto SENAI de Energias Renováveis, uma vez que há interesse no Maranhão de desenvolver um programa para o setor energético a partir do hidrogênio. “Esse instituto pode contribuir para a formulação do mapa eólico e solar do Maranhão e vamos identificar como o ISI pode nos assessorar e orientar na elaboração deste atlas”, apontou.

O ex-governador José Reinaldo também disse que o intercâmbio pode ser firmado, principalmente, na área de energias renováveis. “Estamos muito interessados na produção de hidrogênio verde e em sermos supridores neste mercado que vai abrir no mundo em alguns anos, além da parte de tecnologia e inovação”, destacou. Ele comentou que a visita foi feita também ao estado da Bahia e em seguida será ao Ceará. Segundo José Reinaldo, a intenção é constituir uma Zona Franca de Exportação para permitir a comercialização de hidrogênio ao mercado europeu.

Após a reunião na FIERN, a comitiva da FIEMA seguiu para visita ao Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, incluindo os laboratórios do CTGÁS-ER e o Instituto Senai de Inovação (ISI-ER).

 

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Educação

Ciência sem Fronteiras abre inscrição para graduação-sanduíche em cinco países

O Programa Ciência sem Fronteiras vai abrir novas chamadas para graduação-sanduíche no Canadá, na Alemanha, nos Estados Unidos, na Hungria e no Japão. Os estudantes interessados devem se inscrever de 4 de junho a 8 de julho no site do programa. A graduação-sanduíche é a modalidade de ensino superior na qual o estudante faz parte dos seus estudos em uma instituição estrangeira.

Os bolsistas selecionados iniciarão as atividades no exterior a partir do segundo semestre de 2014. O candidato deverá observar o edital para saber mais detalhes sobre o cronograma de cada chamada. O intercâmbio tem a duração de um ano.

Para participar da seleção, o estudante deverá ter nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou acima de 600 pontos em teste feito após 2009. O estudante deve ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do curso na instituição de ensino brasileira e deve estar devidamente matriculado.

O Ciência sem Fronteiras é um programa governamental que oferece bolsas de estudo no exterior. O objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniors ao Brasil. A meta é qualificar 101 mil estudantes e pesquisadores brasileiros até 2015.

O programa oferece bolsas nas seguintes áreas prioritárias: ciências exatas – matemática, química e biologia-; engenharias; áreas tecnológicas e da saúde. O Ciência sem Fronteiras mantém parcerias em 35 países. No total foram concedidas 41.133 bolsas de estudos desde 2011. A meta para 2013 é oferecer 45 mil bolsas.

Da Agência Brasil

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