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CNJ vai investigar suspeita de venda de liminares por juiz de comarca de Ceará-Mirim

As graves acusações do Ministério Público do RN de venda de liminares pelo juiz José Dantas de Lira, da Comarca de Ceará – Mirim será investigado pelo Conselho Nacional de Justiça. A informação é o jornalista Dinarte Assunção, no Portal No Ar.  Ele ainda informa que nesta quarta-feira (13), o pleno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte deverá deliberar sobre o recurso do magistrado, que foi afastado de suas funções.

OPERAÇÃO SEM LIMITES

A operação denominada “SEM LIMITES”, realizada pelo Ministério Público, com apoio da Polícia Militar em (29 de julho), com o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em imóveis na capital potiguar, além de Parnamirim e Ceará-Mirim, na região metropolitana, com objetivo de buscar documentos de um suposto esquema de venda de decisões liminares do juiz José Dantas de Lira, de Ceará-Mirim. O órgão ainda investiga a suposta participação do advogado José Dantas de Lira Júnior; o também advogado Ivan Holanda Pereira, e o corretor de empréstimo, Paulo Aires Pessoa.

Segundo o MPRN, os advogados Lira Júnior e Ivan Pereira, com a ajuda do corretor Paulo Aires, visitavam repartições e órgãos públicos e aliciavam servidores já devedores, em situação de “desespero” financeiro, e os faziam conseguir novos empréstimos, por meio do aumento ilegal da margem de endividamento. Sem “opção”, aceitavam pagar o que era cobrado pelos agenciadores.

Durante a coletiva realizada na sede da PGJ, em Candelária, o Ministério Público Estadual confirmou que o material apreendido foi encaminhado para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.

Opinião dos leitores

  1. O estoque de lexotan está quase acabando. Já tem muita gente sem dormir. O próximo passo é identificar os funcionários favorecidos e se comprovarem a culpa dos mesmos no caso de empréstimos contraídos junto ao Banco do Brasil e CEF e depois sustados por força de sentenças judiciais fraudulentas, a investigação vai para a Polícia Federal e ai o "buraco é mais embaixo".

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