Finanças

FOTOS: MPRN inaugura Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro

2014_DSC_0957_editada_exportada2014_DSC_0980_editada_exportada“O crime de corrupção é o que mais machuca o brasileiro”. Lamentou Ricardo Saad, Diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça, durante cerimônia simbólica de inauguração do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) do Ministério Público do Rio Grande do Norte, realizada na manhã de hoje (25) no plenário da Procuradoria-Geral de Justiça, em Candelária.

O laboratório, que está sendo destinado ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), é fruto de acordo de cooperação técnica do MPRN com o Ministério da Justiça para disponibilização de um conjunto de softwares e hardwares que vai permitir o processamento de informação em massa, viabilizando a analise mais rápida de dados e o cruzamento de informações nas investigações de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.

A rede de laboratórios, composta por 43 unidades e coordenada pelo Ministério da Justiça por intermédio da DRCI, foi criada em 2006 por iniciativa da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). A tecnologia representa a resposta encontrada por seus idealizadores aos questionamentos relativos à utilidade de informações e dados de cunho financeiro, sem que eles pudessem ser devidamente organizados e transformados em provas que fossem efetivamente utilizadas no combate ao crime organizado.

Para o Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima, o laboratório será de grande valia e muito bem utilizada no combate ao crime organizado. “O laboratório vai nos fornecer mais instrumentos para que possamos combater os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro que ocorrem tanto no RN. Vai nos capacitar melhor para o combate a esses crimes”, destacou.

O Procurador-Geral de Justiça relembrou que a conquista foi fruto do esforço por parte do MP e parceiros, trabalho esse reconhecido pelo Diretor do DRCI, Ricardo Saad. “Fiz questão de comparecer à inauguração devido à persistência do Ministério Público do Rio Grande do Norte em conseguir o laboratório, comprovando sua necessidade e merecimento”, ressaltou.

De acordo com Saad dos últimos 15 laboratórios concedidos pelo Ministério da Justiça no último ano, apenas um foi para um Ministério Público. O do RN. Isso porque a Central Nacional de Segurança Pública, de onde vem os recursos para a instalação dos laboratórios, havia dado prioridade de entrega dos laboratórios, num primeiro momento, para as polícias civis.

Para a Coordenadora do GAECO, Promotora de Justiça Patricia Antunes Martins, a implantação do laboratório coloca o RN no cenário nacional de órgãos que possuem tecnologia para combater a corrupção e sonegação fiscal. “É grandioso”, celebrou. A representante ministerial agradeceu o apoio e parcerias da Receita Federal e Secretaria Estadual de Tributação que também colaboraram no sentido de viabilizar o laboratório.

O Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis, ressaltou também a história do MPRN no combate à corrupção, um motivo de orgulho para toda a Instituição. “Acreditamos que isso também foi decisivo na conquista dessa nova ferramenta de combate”, concluiu.

Com informações do MPRN

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Diversos

MPF terá laboratório contra lavagem de dinheiro

O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, assinaram nesta quarta-feira (23) um acordo de cooperação para a instalação de um laboratório de tecnologia contra lavagem de dinheiro no Ministério Público Federal.

Pelo acordo, o Ministério da Justiça fornece os equipamentos (hardwares e softwares) para montagem do laboratório. Em contrapartida, o MPF providencia o espaço e os funcionários.

O Ministério da Justiça coordena uma rede de 43 laboratórios usados por representantes do Ministério Público e policiais em diferentes Estados, além da Receita Federal. Esses laboratórios já analisaram operações financeiras que somam R$ 20 bilhões.

Como resultado do uso desses equipamentos, que cruzam dados, fazem organogramas e facilita a análise de transações financeiras, o governo federal mantém bloqueados no exterior aproximadamente US$ 200 milhões sob suspeita de terem origem irregular.

O Ministério da Justiça gastou mais de R$ 40 milhões para montar a rede de programas e equipamentos do laboratório. O montante é maior que os R$ 34,2 milhões repatriados desde 2004, quando foi criado o DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional).

Apesar de atribuir à morosidade da Justiça o pequeno montante recuperado, o Ministério da Justiça esclarece que é preciso contabilizar também os valores bloqueados e os bens culturais e históricos, como obras de arte repatriadas.

Folha Press

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