Judiciário

Defesa pede liberação de Lula para velório do neto

Foto: Reprodução/Facebook

Arthur Araújo Lula da Silva, 7 anos, neto do ex-presidente Lula, morreu às 12h11 desta sexta-feira (1º) no Hospital Bartira, em Santo André e a defesa do ex-presidente da República ainda está tentando a liberação para o velório e o enterro do neto.

“Até quarta-feira a Polícia Federal está fechada devido ao feriado. Os advogados estão dialogando para ver quais providências a serem tomadas”, informou a assessoria de imprensa de Lula. “Estamos na PF aguardando novidades”, completou.

Arthur visitou Lula duas vezes na Polícia Federal em Curitiba. O ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para cumprir pena de 12 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso triplex.

Morte de Arthur

De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, a causa foi um agravamento de um “quadro infeccioso de meningite meningocócica. O garoto havia dado entrada no hospital às 7h20 da manhã desta sexta com “quadro estável”, ainda segundo o hospital.

O neto de Lula morreu um mês depois da morte de Genival Inácio da Silva, irmão do ex-presidente. “Vavá”, como era conhecido, morreu em 29 de janeiro deste ano, aos 79 anos, vítima de um câncer no pulmão.

Na ocasião, o ex-presidente pediu autorização à Justiça para ir ao velório de Vavá, em São Bernardo.

Após o pedido ter sido negado pelo desembargador do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Leandro Paulsen, a defesa de Lula recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal), e, pouco tempo antes do enterro, o presidente da Corte, Dias Toffoli, autorizou a saída do ex-presidente para se encontrar com familiares em uma basa militar de São Bernardo. Lula acabou recusando-se a sair da prisão.

R7

 

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