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Ministro do STF Gilmar Mendes: Brasil vive seu período mais longo de normalidade desde Constituição de 88

gmO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira (21), que o país vive o mais longo período de “normalidade institucional” desde a promulgação da Constituição de 1988. A afirmação foi dada durante fala do ministro no seminário Soluções para Expansão da Infraestrutura no Brasil, promovido pela Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham) e pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), em São Paulo.

“A despeito de todas as mazelas que são atribuídas à Constituição de 1988, temos que observar que estamos vivendo o mais longo período de normalidade institucional da vida republicana começada em 1989”, disse o ministro.

Ele destacou que com os esforços das instituições, o Brasil conseguiu enfrentar “mazelas crônicas” que pareciam ameaçar problemas que a população enfrentava, como a inflação da década de 1980.

Ele citou que após a Constituição Federal, o Brasil passou a ter cada vez mais episódios graves de corrupção, dando exemplo da CPI do Orçamento, em 1993, o esquema PC Farias no governo do ex-presidente Fernando Collor, o Mensalão e o Petrolão.

“Se o caso PC-Collor fosse reativado hoje teria que ser julgado no Brasil num juizado de pequenas causas”, disse o ministro, ao comparar o episódio com os escândalos recentes de corrupção.

“Temos instituições fortes que têm ajudado a superar crises que não se fosse pelos meios institucional já nos teriam levado a uma ruptura”, destacou Mendes.

Época

Opinião dos leitores

  1. Ex-ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto chamou o ministro Gilmar Mendes de “bufão reacionário” e rebateu as recentes declarações do magistrado, classificadas por ele como um "escárnio"; em evento promovido por empresários, Mendes declarou que há no país uma “hiperproteção do trabalhador” e que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) tem “má vontade” com as empresas; “Num país com enorme desigualdade de renda e concentração de riqueza, onde milhões de trabalhadores ainda não dispõem de carteira assinada, onde ainda lutamos contra o trabalho escravo e convivemos com números inaceitáveis de mortes e acidentes relacionados ao trabalho, é um escárnio dizer que há hiperproteção do trabalhador", afirmou Rossetto.

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