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Perito criminal do ITEP-RN desenvolve ferramenta capaz de extrair imagens em aparelhos de circuito interno de TV

Fotos: Divulgação/ Itep-RN

Com o objetivo de extrair imagens em aparelhos de circuito interno de televisão, as famosas câmeras de monitoramento e segurança, que possam ajudar na produção de provas e auxiliar nas atividades das investigações policiais, mesmo quando não se pode obter a senha do aparelho Digital Vídeo Recorder (DVR), ou quando há suspeita de arquivos eventualmente deletados, o perito criminal do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP-RN), Jossérgio Gouveia, desenvolveu uma ferramenta tecnológica, a qual tem obtido grande êxito em perícias solicitados no Rio Grande do Norte e em outros estados brasileiros.

“A ferramenta é compatível com diversos modelos de DVRs existentes no mercado e vem sendo sistematicamente aprimorada. Mesmo assim, vem apresentando resultados satisfatórios em diversas perícias solicitadas ao ITEP-RN, inclusive, em casos tratados por peritos em outros estados da federação onde foi solicitado apoio. Uma de suas grandes vantagens é que realiza a catalogação dos resultados obtidos, permitindo análises mais elaboradas da situação das imagens no aparelho.”, explicou Jossérgio.

A tecnologia, desenvolvida no ITEP-RN, pode ser utilizada como meio auxiliar em casos onde há suspeita de remoção, apagamento, adulteração ou inacessibilidade às imagens do DVR. Seja em casos em que o proprietário não fornece a senha do aparelho, ou quando há troca de disco de armazenamento, além de discos ou aparelhos encontrados avulsos ou com tentativa de ocultação.

“A utilização da ferramenta não se resume somente à recuperação das possíveis imagens apagadas, mas também possibilita detectar e concluir por adulterações da atividade do aparelho e tentativas de prejudicar a investigação policial”, destacou Jossérgio.

Segundo o perito, que atua no Setor de Perícias de Informática e Audiovisuais, a ferramenta tecnológica foi desenvolvida com base em trabalho apresentado no XXII Congresso Nacional de Criminalística, em Brasília, no ano de 2013. A ferramenta também serviu de base para apresentação na Conferência Internacional de Ciências Forenses (InterFORENSICS), também em Brasília, no ano de 2017.

Opinião dos leitores

  1. Parabéns pela informação, sucinta e objetiva. Gostaria de se as câmeras comerciais até 03 meses armazenam imagens? E se é possível recuperar imagens que após por ventura sobre veio as imagens anteriores de alguns dias?

  2. Meus Parabéns.
    Serviço público pode melhorar muito com inserção de novas tecnologias, sejam Digitais, eletrônicas ou mesmo gerenciais.
    Entre os servidores do Estado, existem muitos que podem contribuir, mas infelizmente esbarram na velha burocracia criada e mantida com apoio de políticos.

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