Polícia

PF está dividida, analisam ministros de Bolsonaro, que acreditam que não é pura coincidência operação contra Meio Ambiente autorizada por Alexandre de Moraes(STF)

Foto: Reprodução/Instagram

A operação deflagrada nesta quarta (19) contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e outros integrantes da pasta é uma demonstração de que a indicação do delgado Paulo Maiurino como diretor-geral da Polícia Federal dividiu a corporação e jogou uma parte de seus integrantes contra o governo.

A avaliação é de ministros de Jair Bolsonaro e de assessores do governo.

Eles acreditam que não é pura coincidência que a operação ocorra contra um dos ministros mais identificados com Bolsonaro –e bem no dia do depoimento do general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello à CPI da Covid, que já trará desgastes para o presidente.

A operação contra Salles foi autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, como revelou o Painel.

Os integrantes somam à investida contra Salles o pedido feito na semana passada pela PF para investigar o ministro do STF (Supremo Tritunal Federal) Dias Toffoli, que é considerado um magistrado próximo de Bolsonaro.

Neste caso, o STF indeferiu e proibiu a PF de investigar Toffoli.

Maiurino teria um perfil político que descontentaria delegados da PF que se opuseram à sua indicação, formalizada em abril.

Ele já foi chefe da segurança do STF (Supremo Tribunal Federal) e é próximo do ministro Dias Toffoli. Foi também assessor especial de segurança do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Humberto Martins e trabalhou em governos estaduais.

No governo de Wilson Witzel no Rio, Maiurino foi membro do Conselho de Segurança Pública do estado. Na gestão de Geraldo Alckmin em São Paulo, foi subsecretário de Segurança Pública. Também foi assessor especial da Secretaria de Segurança na gestão de Agnelo Queiroz.

Como antecipado pelo Painel, a PF deflagrou nesta manhã uma operação de busca e apreensão em endereços de Salles e no Ministério da Saúde.

Ela tem como objetivo, segundo a PF, apurar crimes de corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando que teriam sido praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

    1. Oh analfabeto… sabe lê mão? Contra ministro próximo ao Presidente… se ele controla a PF como isso aconteceu? Idiot!

  1. E ainda dizem que o presidente manda na Polícia Federal o que seria até aceitável, já que éxsua atribuição escolher seu Diretor. A esquerdalha “não se toca” mas TODAS suas narrativas mentirosas vão caindo. Apenas a cansativa perseguição política. Deixem o “ômi” trabalhar.

    1. Só passou pq o Min Moraes deu uma banana para o PGR e nem o consultou…do contrário, o engavetador geral tinha barrado a investigação…
      Parabéns Moraes…cabra macho!
      A boiada fica louuuuca…kkkk

  2. Mas na reunião com os ministros ele falou que queria controlar a PF do RJ somente né?! Afinal, o MINTOmaníaco só trabalha pra proteger as rachadinhas da família gente! No governo dele não tem corrupção talkei! Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Qual a narrativa da gadolândia? Ah já sei, vão dizer que Lulaladrao roubou mais, que sou esquerdopata e outras asneiras que não mudam a realidade do governo do MINTOmaníaco!

  3. Qual o problema de investigar, quem nao deve nao teme, que acho que aqui nessa situaçao nao é o caso

    1. E porque os 11 pzidentes do stf sem nenhum voto da população não podem serem INVESTIGADOS.?????

    1. É porque não houve essa conversa. Criam a narrativa para jogar uns contra os outros e com isso deteriorar a convivência entre integrantes do governo.

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