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Morre ‘chefe dos chefes’, mafioso italiano acusado de matar 150 pessoas, diz imprensa

Salvatore “Toto” Riina, o ex-poderoso chefão da máfia siciliana e um dos homens mais temidos da Itália, faleceu em consequência de um câncer nesta sexta-feira, informou a imprensa italiana. Chamado “chefe dos chefes”, de 87 anos, o italiano foi condenado a 26 penas de prisão perpétua e é suspeito de matar mais de 150 pessoas enquanto comandava a Cosa Nostra. Ele estava em coma induzido há pelo menos cinco dias, depois de duas cirurgias que agravaram seu estado de saúde.

Riina faleceu na unidade carcerária do hospital de Parma, Norte da Itália, a 0h37m desta sexta-feira, de acordo com os principais jornais do país e a agência de notícias ANSA. O hospital não confirmou oficialmente a morte até o momento, mas a mídia italiana crava o falecimento do ex-chefão.

Sua mulher e três de seus quatro filhos foram autorizados na quinta-feira pelo ministério italiano da Saúde a visitá-lo para uma despedida. O filho mais velho do mafioso cumpre pena de prisão perpétua por quatro assassinatos.

“Não é Toto Riina para mim, você é apenas meu pai. E te desejo um feliz aniversário, papai, neste dia triste mas importante. Te amo”, escreveu seu outro filho, Salvatore, no Facebook nesta quinta-feira, dia do aniversário do criminoso.

Riina havia solicitado a libertação em julho, sob alegação de uma doença grave. Mas o pedido foi rejeitado depois que um tribunal determinou que o atendimento médico na prisão era tão adequado quanto o que receberia fora do sistema penitenciário.

Os médicos afirmaram, na ocasião, que Riina estava “lúcido”. Em uma conversa interceptada há alguns meses, o ex-poderoso chefão afirmou que “não se arrependia de nada”. “Nunca poderão lidar comigo, mesmo que me condenem a três mil anos de prisão”, disse à época.

O chefão siciliano mandou assassinar em 1992 os juízes de combate à máfia Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, que haviam trabalhado para levar mais de 300 mafiosos a julgamento em 1987. Ele também foi o responsável por atentados com bomba em Roma, Milão e Florença, que mataram dez pessoas. Riina foi capturado em Palermo, capital da Sicília, em 1993, e estava encarcerado desde então.

“Que Deus o perdoe, porque nós não faremos isto”, afirmou uma associação de vítimas do atentado em Florença, segundo o jornal “Fatto Quotidiano”.

O Globo

 

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Meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-un é morto na Malásia, diz imprensa

O meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-un foi morto na Malásia, informaram a agência Yonhap e outros meios de comunicação sul-coreanos nesta terça-feira (14). A Coreia do Norte ainda não comentou o assunto. Yonhap, que cita uma fonte do governo sul-coreano não identificada, disse que Kim Jong Nam foi morto na manhã de segunda-feira (13) sem dar mais detalhes. A Reuters afirmou também ter falado com uma fonte do governo sul-coreano.

A polícia da Malásia disse à Reuters que um homem norte-coreano não identificado morreu em um acesso para o hospital de um aeroporto de Kuala Lumpur. A polícia afirmou, no entanto, que a identidade do homem não tinha sido verificada.

TV Chosun, uma rede de televisão a cabo, declarou que ele foi envenenado no aeroporto de Kuala Lumpur por duas mulheres que seriam operárias norte-coreanas.

Jong Nam e Jong Un são ambos filhos do ex-líder Kim Jong Il, que morreu no final de 2011, mas tinham mães diferentes.

Kim Jong Nam tinha por volta de 40 anos e costumava viajar para Hong Kong, Macau e China continental. Após se pronunciar publicamente contra o controle de sua família na Coreia do Norte, ele também declarou não ter interesse de suceder o meio-irmão no controle do país, de acordo com a Reuters.

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