A presidente Dilma Rousseff aproveitou a inauguração de uma estação de tratamento de esgotos em Porto Alegre, nesta sexta-feira, para reclamar de críticas da oposição às iniciativas econômicas e sociais do governo que, segundo ela, são responsáveis pela situação de “baixa vulnerabilidade” do Brasil em relação ao resto do mundo. A presidente disse que não é possível criticar a situação da saúde pública no país e, ao mesmo tempo, os investimentos em saneamento que estão sendo feitos pela União. Dilma afirmou que a inflação registrada em fevereiro – a mais alta desde 2003 para o período – é “momentânea”.
— Nesse período (de crise global), nós reduzimos impostos e é interessante que muitas vezes, no Brasil, você é criticado por ter o cachorro e outras vezes por não ter esse mesmo cachorro. Só que não é possível criticar simultaneamente por não fazer projetos para melhorar a saúde pública e criticar investimentos em saneamento, que impactam diretamente na saúde da população. Não é possível, não fecha. Essa equação, no Brasil, tem que fechar e a responsabilidade de cada um de nós te de aparecer — disse a presidente em seu discurso.
Dilma reconheceu a alta de preços, principalmente nos alimentos, mas atribuiu o fenômeno a efeitos climáticos no sudeste e no norte do país.
— Nós mantemos sistematicamente um olho no controle da inflação, mesmo quando, devido à seca que ocorre no sudeste e à chuva torrencial que ocorre no norte do Brasil, tivemos impactos em alguns produtos alimentares. Mas é importante olhar, primeiro, que isso é momentâneo e, segundo, que tem produtos que, enquanto alguns sobem, outros caem. Nós iremos controlar a inflação sistematicamente — afirmou.
Dilma voltou a defender as medidas de combate à crise e disse que o governo jamais enfrentou as dificuldades econômicas “às custas do trabalhador ou do empreendedor”. A presidente lembrou que reduziu impostos, especialmente sobre a folha de pagamentos das empresas, e sustentou uma política de investimentos e expansão da infraestrutura porque isso “era absolutamente necessário”.
Também lembrou que a infraestrutura de transporte e logística “dão conta de sobra” para as necessidades da Copa do Mundo, que inicia dentro de dois meses em 12 capitais. Dilma citou os aeroportos de Porto Alegre e de Brasília como exemplos dessa estrutura “suficiente” para o Mundial.
— Em Porto Alegre, os terminais 1 e 2 dão conta de sobra para a Copa. Não dão conta para a população que antes nem entrava num avião e agora entra. Estamos de olho nessa expansão. Em Brasília a mesma coisa: vamos entregar o Píer Sul agora e dá com sobra para a Copa. Mas nós temos que aligeirar porque cada vez mais, a cada ano, mais gente usa aeroporto e por isso nós temos que expandir. As obras, rigorosamente falando, atendem a Copa, mas elas não são para a Copa. Elas são para o povo deste país — disse.
O Globo
Além de burra imbecil!!!
Engana mais, PTzada.