No primeiro dia de pagamento referente a janeiro de 2015, os servidores públicos de Natal não tiveram uma boa notícia. Isso porque o prefeito Carlos Eduardo voltou a pagar o famigerado abono para complementar o valor do salário mínimo. Além disso, congelou os adicionais e as gratificações dos servidores.
Segundo a coordenadora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat), Soraya Godeiro, o cálculo deveria ser feito tomando como base o novo valor do salário mínimo nacional, que é R$788, estabelecido no dia primeiro de janeiro do presente ano pelo Governo Federal.
“Em 2014, o prefeito Carlos Eduardo também pagou o abono. Fizemos uma greve de 45 dias e ele foi extinto. Na ocasião, o prefeito se comprometeu em não repetir essa conduta e agora descumpriu o que disse. Dessa forma, todos os servidores foram prejudicados, pois a estimativa das gratificações das demais categorias é feita a partir desse primeiro valor estabelecido. É um desrespeito com os trabalhadores. O Sinsenat não aceita essa situação e solicita que até o dia 15 de fevereiro a Prefeitura apresente uma folha complementar.”, diz Soraya.
A sindicalista ainda denuncia que o prefeito até o momento não cumpriu o compromisso firmado com a Comissão Especial de Inquérito e Processos Administrativos (CEI). “Ele também havia se comprometido que no mês de janeiro iria apresentar um calendário de atualização de quinquênio, promoção e progressão aos servidores municipais. Estamos a três dias para finalizar o mês e até agora nada foi anunciado”, destaca a coordenadora.
No dia 17 de fevereiro, o Sinsenat convoca todos os servidores municipais a comparecerem a sede do Sindicato, onde acontecerá às 9h, uma assembleia geral extraordinária para discutir articulações sobre o tema.
Com informações da assessoria do Sinsenat
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