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Entidades entregam documento com reivindicações ao governador; projeto para o aeroporto Augusto Severo entre elas

O presidente do Sistema Fecomércio, Marcelo Fernandes de Queiroz, participou na semana passada, terça-feira (20), de uma audiência com o governador Robinson Faria, na Governadoria. O motivo do encontro com o novo chefe do Executivo Estadual foi a entrega de um documento contendo reivindicações da Fecomércio e de outras entidades comerciais do estado, como a Federação das Associações Comerciais do Estado (Facern), a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), do Sindicato do Comércio Varejista e de Serviços do Rio Grande do Norte (Sindivarejo/RN) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal).

Liderando o movimento empresarial, o presidente da Fecomércio agradeceu a recepção do governador e explicou a ideia do documento, que expõe as apreensões e expectativas do segmento do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN.

“Na carta, apresentamos sugestões, ideias discutidas e em comum com as entidades comerciais. Sabemos das dificuldades que o Governo tem pela frente, mas não tem governo forte com comércio fraco. É essa abertura que os empresários potiguares querem”, afirmou Queiroz. Ele relembrou que outro documento semelhante a este foi entregue ao governador durante o período eleitoral.

Os empresários comentaram com o governador da preocupação com o pagamento das contas a pagar, que acumulam dívidas de mais de R$ 100 milhões. O presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado, Itamar Manso Maciel ¸ explanou que empresas potiguares entraram em dificuldade pela falta de pagamento do Governo do Estado, chegando a quebrar. O discurso foi engrossado por Marcelo Queiroz que reforçou a defesa da Fecomércio ao empresariado.

Outro assunto debatido foi a onda de insegurança que prejudica as vendas do comércio potiguar. A titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública, Kalina Leite, que participou da audiência, explicou o Governo Federal celebrou um contrato de instalação de mais de 70 câmeras em pontos comerciais, mas por falta de projeto por parte do Governo do Estado na gestão passada, o convênio não foi concluído.

“Para otimizar o nosso trabalho, é necessário unir a tecnologia aos recursos humanos. Podemos viabilizar uma parceria entre os empresários, Governo do Estado e Prefeitura de Natal, para ter acesso as câmeras municipais”, detalhou Kalina Leite. A ideia foi bem aceita pela comitiva e o presidente Marcelo Queiroz se propôs a encabeçar essa solicitação junto ao Executivo municipal. “Estamos à disposição”, frisou Marcelo.

A secretária Kalina Leite falou sobre o aumento do policiamento nas ruas da capital que já surgiu efeito com a diminuição “vertiginosa” dos assaltos nos bairros comerciais, como Alecrim, Cidade Alta.

Sobre os tributos, o secretário estadual de Tributação, André Horta, se disse disposto a conversar com a classe empresaria e expôs algumas metas da SET, como diminuir a burocracia do Fisco, buscando saber junto aos empresários as dificuldades enfrentadas. Horta se comprometeu a discutir com o governador e o Sindicato do Comércio Varejistas de Peças e Acessórios para veículos do RN (Sincopeças) sobre o tratamento tributário a ser dado especificamente ao segmento.

O turismo potiguar também foi debatido no encontro. Robinson Faria garantiu que o segmento só irá receber boas noticias com previsão de respostas a curto prazo. O governador declarou que a redução do querosene da aviação será dada, se as companhias aéreas garantirem novos voos para abastecerem no RN.

“Não conceder o incentivo foi um equivoco, vamos corrigir isso. O RN perdeu o bonde”, disparou Faria. A utilização do antigo aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim, foi mencionada por Marcelo Queiroz, que recordou o projeto idealizado pela Federação de utilizar o equipamento como um Centro de Convenções. Em resposta, Robinson Faria falou que irá conversar com a presidente Dilma Rousseff para negociar o uso da área e pediu o projeto da Fecomércio para análise.

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Opinião dos leitores

  1. Alguém ganhou muito com a abertura do aeroporto do fim do mundo, mas não foi o estado ou os usuários. Quem terá sido?

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