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Especialistas alertam sobre o golpe do CPF

Você sabia que existem sites que mostram detalhes da vida de uma pessoa após digitar o número do seu CPF? O SP no Ar, exibido pela Record TV, de segunda a sexta-feira, a partir das 7h30, mostra em detalhes como funciona o “golpe do CPF”.

Após digitar os números do documento, o site revela detalhes da vida do dono do CPF. A consulta é fácil e rápida, mas é ilegal.

Entre as informações disponíveis na internet, está o endereço, local de trabalho e até o nome dos pais do dono do CPF. Divulgar dados pessoais é crime e normalmente são fornecidos a partir de banco de dados de empresas e instituições.

‘Dados bancários e financeiros são protegidos pelo direito à privacidade e complementados por leis especiais’, esclarece o advogado Victor Auilo Haikal.

Uma pesquisa feita pela Serasa revela que em 2017 foram feitas mais de 1,964 milhão de tentativas de fraudes com CPF, o maior índice dos últimos três anos, ou seja, uma a cada 16 segundos.

De acordo com pesquisa realizada pela Serasa Experian, estelionatários preferem comprar celulares ou abrir contas de telefone com documentos falsos. Com esse comprovante de residência, eles emitem cartões de crédito e deixam a conta para o dono do CPF pagar.

‘Temos pesquisas que mostram que consumidor que perde documentos tem chances dobradas de ser fraudado’, explica a gerente da Serasa, Carolina Aragão, que recomenda não carregar todos os documentos originais e ter cuidado na hora de fazer uma pesquisa na internet, não colocando dados em qualquer site.

Mas será que é possível excluir o próprio CPF dos sites ilegais? Segundo o advogado, Victor Auilo Haikal, bastando a notificação, o site deveria retirar do ar. Em caso de fraude, é importante consultar um especialista e entrar com uma ação por danos morais.

Após digitar os números do documento, o site revela detalhes da vida do dono do CPF. A consulta é fácil e rápida, mas é ilegal.

R7

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Especialistas alertam que a Terra pode estar chegando ao fim e enfrentará a 6ª extinção em massa

005Plantas e animais serão extintos mais rápido do que pensamos: estudo afirma que estamos prestes a passar por um momento crítico. Espécies de plantas e animais serão extintas pelo menos 1.000 vezes mais rápido do que antes da chegada dos seres humanos e o mundo está à beira de uma sexta grande extinção, diz um novo estudo.

O estudo analisou as taxas passadas e presentes de extinção e encontrou uma mais baixa do que os cientistas pensavam. Espécies estão desaparecendo da Terra cerca de 10 vezes mais rápido do que os biólogos acreditavam, afirma o autor principal do estudo, o biólogo Stuart Pimm, da Universidade Duke.

“Estamos à beira de uma sexta grande extinção”, disse Pimm. “Se nós vamos evitá-la ou não, dependerá de nossas ações”.

O trabalho, publicado recentemente pela revista Science, foi colocado como um marco nesse tipo de estudo por especialistas. A análise de Pimm é focada em taxas, e não na quantidade, de desaparecimento de espécies da Terra. É calculada uma “taxa de mortalidade” de quantos são extintos a cada ano em meio a 1 milhão de espécies.

005-2Em 1995, Pimm descobriu que a taxa de extinções antes da chegada do ser humano era cerca de 1. Contudo, tendo em vista a nova pesquisa, Pimm e seus colegas refinaram e acharam que era, na verdade, cerca de 0,1. Agora, o que temos é uma taxa de mortalidade de cerca de 100 para 1.000.

Vários fatores estão sendo combinados e fazendo com que espécies desapareçam muito mais rápido do que antes, afirmou Pimm e o co-autor, Clinton Jenkins, do Instituto de Pesquisas Ecológicas no Brasil. A questão principal é a perda de habitat. Espécies não estão encontrando mais lugar para viver com tantas construções e alterações ecológicas feitas pelo ser humano.

“O sagui-de-tufo-branco é um bom exemplo”, disse Jenkins. Seu habitat diminuiu por causa do desenvolvimento no Brasil e de outros saguis competindo pelo lugar mínimo que resta. Agora ele está na lista de extinção internacional.

O tubarão branco oceânico, que costumava ser um dos predadores mais abundantes na Terra, está se extinguindo por conta da sua intensa caça, e agora são raramente vistos. O biólogo marinho da Universidade Dalhousie, Boris Worm, que não fez parte do estudo, mas o elogiou, disse: “Se não fizermos nada, isso vai seguir o caminho dos dinossauros”.

Em cinco vezes anteriores, a grande maioria da vida do mundo desapareceu, o que são chamadas de extinções em massa, e foi muitas vezes associada a ataques de meteoros gigantes. Cerca de 66 milhões de anos atrás, um meteoro extinguiu os dinossauros e três a cada quatro espécies na Terra. Cerca de 252 milhões anos atrás, a Grande Morte dizimou cerca de 90% das espécies do mundo.

Pimm e Jenkins disse que não há esperança. Ambos disseram que o uso de smartphones e aplicativos como o iNaturalist vão ajudar pessoas comuns e os biólogos a encontrarem espécies em perigo. Uma vez que se saiba onde espécies ameaçadas de extinção estão, eles podem tentar salvar seus habitats e usar a reprodução em cativeiro e outras técnicas para propagá-la.

Uma história de sucesso é a do mico-leão-dourado. Décadas atrás, os pequenos primatas eram vistos como espécies certas de extinção por conta da sua perda de habitat, mas ao serem encontrados em partes remotas do Brasil e criados em cativeiro, os biólogos conseguiram salvá-los de seu destino.

R7 Via Jornal Ciência

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