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FOTO: Fiscalização da Semurb apreende 37 pássaros silvestres nas feiras livres de Natal

18794Foto: Assessoria Semurb

Trinta e sete pássaros silvestres que estavam sendo comercializados ilegalmente nas feiras livres de Natal foram apreendidos e devolvidos à natureza pela fiscalização da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb). A ação ocorreu nesse fim de semana, sábado (29) e domingo (30), e teve como intuito combater o tráfico de aves e maus tratos aos animais.

Dentre as espécies encontradas pelos fiscais estavam sabiás, galos-de-campina e periquitos-jandaia. A fiscalização que contou com o apoio da secretaria de Serviços Urbanos (Semsur), de agentes da Guarda Ambiental Municipal (GAAM) e da Romu ocorreu em três feiras livres da capital potiguar: na feira de Cidade da Esperança, Zona Oeste, das Quintas na Zona Leste, e na do Conjunto Santa Catarina, na Zona Norte.

Todas as aves foram apreendidas na feira do Conjunto Santa Catarina, segundo informou o supervisor de Fiscalização de Ambientes Naturais e Biodiversidade (Sanbio), Gustavo Szilagyi. Ele conta que os pássaros estavam à venda em pequenas gaiolas e viajantes e sendo submetidos ao intenso calor do ambiente.

“A operação é uma trabalho em conjunto da Prefeitura de Natal em parceria com a 28º Promotoria de Justiça e Defesa do Meio Ambiente desde o início do ano, para o combate aos maus tratos e ao tráfico de animais silvestres na cidade. Em três meses de fiscalização já foram mais de 90 aves devolvidas ao seu habitat natural”, destaca Szilagyi.

O supervisor  explica também que após a apreensão as aves passam por uma análise feita por um biológo para identificar as condições de saúde,  e se tudo estiver em ordem elas são devolvidas imediatamente à natureza. Dos pássaros recuperados neste fim de semana sete foram soltos no Parque da Cidade e as demais numa reserva  legal na Grande Natal, localizada no município de Macaíba.

“É muito gratificante poder fazer ações em favor do meio ambiente. Principalmente quando vemos casos como a de um jandaia (periquito), que teve a asa cortada para não voar. Para sorte dela, agora está de quarentena se recuperando, até ter condições de ser reintegrada à natureza, de onde nunca deveria ter saído”, afirmou Iang Chaves, que também é supervisor de fiscalização e esteve na ação.

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