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Receita Federal acaba com plantões no aeroporto do RN, fragiliza fiscalização e compromete arrecadação e segurança

A decisão da Receita Federal de acabar com o sistema de plantão no Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante compromete diretamente a arrecadação do Estado do Rio Grande do Norte, já que a presença de Auditores Fiscais ficou restrita a apenas alguns períodos do dia. Além disso, a limitação do trabalho também fragiliza o sistema de segurança em solo potiguar. O alerta é do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal.

Até então, o terminal aeroportuário tinha presença de Auditor 24 horas, agora a atuação desse profissional fica restrita a “horários de pico”. Na prática, abre-se a guarda para que pessoas que chegam do exterior por outros aeroportos do Brasil, passem pela fiscalização aleatória de bagagem sem verificação, pegando outro voo para Natal, com objetos fora da cota permitida ou que não tiveram a tributação devida para comercialização, nao corram nenhum risco ao entrar Rio Grande do Norte.

Ou seja, gera-se a concorrência desleal no Rio Grande do Norte. De um lado os empresários que pagam os tributos do outro aqueles que usando da fragilidade da fiscalização, entram com produtos sem pagar as taxações devidas.

Os dirigentes do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal chamam atenção também para o aspecto da segurança. Natal, como é o ponto mais próximo do Brasil para Europa, regularmente recebe aeronaves executivas que param para abastecer e seguem para Europa ou retornam da Europa. A situação se torna mais crítica já que cidades como Fortaleza e Recife mantém o trabalho de fiscalização 24 horas, e a capital potiguar é a mais vulnerável para ser usada como ponto de tráfico de drogas e armas, além do descaminho e contrabando, já que não conta com o trabalho direto da fiscalização.

A restrição no trabalho dos auditores da Receita Federal representa ainda limitação para as exportações pelo terminal potiguar que, necessariamente, precisam passar pelo controle.

Opinião dos leitores

  1. Quem escreveu o texto precisa se informar melhor . Quem chega de vôos internacionais só passam por possível fiscalização da Receita Federal no primeiro aeroporto que entrarem no país . Depois é vôo nacional e não existe qualquer tipo de fiscalização desse tipo . Se não tem vôo chegando aqui para que ter um Fiscal de plantão em outro horário ? Com certeza alguém não trabalhava nesse período e agora está ruim em ter que ir trabalhar , e a imprensa desinformada réplica a lorota sem pesquisar.

    1. Seria pelas apreensões de drogas, contrabando, etc???
      Óbvio que precisa da fiscalização!

    2. Como bem informou a matéria, Natal recebe voos executivos que chegam e partem para Europa em qualquer horário. Se não houver fiscalização 24 horas, nossa cidade será ainda mais visada pelo crime organizado.

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