Diversos

Greve educação: Prefeitura do Natal emite nota, cita reivindicações já atendidas e pede "razoabilidade"

Nota de Esclarecimento

A Secretaria Municipal de Educação vem esclarecer a população e em particular aos profissionais do magistério da rede municipal de ensino de Natal, que desde o inicio da atual gestão estabeleceu uma mesa de negociação permanente com o SINTE/RN – Sindicato dos Trabalhadores em Educação, realizando encontros mensais e dialogando sobre temas de interesse da educação municipal.

Até então já foram atendidas as seguintes reivindicações :

• 34,56% de reajuste salarial, de forma parcelada;

• resgate da data base da categoria com reajuste de 8,32%, com base no piso nacional do magistério no mês de janeiro/2014;

• pagamento de mudanças de letras e níveis represados desde 2010, com efeito retroativo, representando aumento salarial;

• atribuição de 20 horas remuneradas a partir de fevereiro de 2014, atendendo a destinação de 1/3 da jornada de trabalho do professor e dos educadores Infantis para atividades extraclasse;

• implantação da mudança de padrão dos educadores Infantis com vantagem salarial de 20%;

• unificação das férias dos profissionais do magistério e pagamento de 1/3 de férias no mês de dezembro/2013;

• elaboração de minuta de lei de unificação dos planos de carreira dos profissionais do magistério em fase de conclusão e estudo de impacto financeiro;

• revisão e alteração da lei de gestão democrática a qual garante a eleição direta aos gestores das unidades de ensino.

Diante do exposto e consciente de que o diálogo permanente é característica desta gestão, vimos chamar os profissionais do magistério do município de Natal a razoabilidade, no entendimento de que paralisação das atividades letivas geram prejuízos aos alunos e suas famílias, negando-lhes o sagrado e subjetivo direito a educação.

Reafirmamos a disposição de manter aberto o diálogo de forma transparente com a categoria. Outrossim, não há conduta ética em se acordar pontos de negociação, sem condições operacionais e financeiras de cumpri-los.

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Jornalismo

Greve na educação do RN prejudica férias dos alunos e ganha destaque na imprensa nacional

As consequências da greve de 52 dias na educação no RN que está obrigando os alunos da rede pública estadual a terem aulas no período de férias e nos sábados estão repercutindo na imprensa nacional.

O Correio Braziliense, principal jornal do Distrito Federal, publicou a seguinte matéria na edição de hoje.

Final de ano, comemorações natalinas, senso de dever cumprido para os estudantes que conseguiram ser aprovados, clima de férias e descanso para nossas crianças e jovens, mas não para todos. Como resultado da onda de greves de professores que assolou o país, alunos de seis estados – Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Pará, Ceará, Maranhão e Alagoas– estão longe de terminar o ano letivo.

Para se ter uma idéia, devido a paralisação das atividades dos professores no RN, o estado registrou 52 dias de greve, se caracterizando como a segunda maior paralisação da história do estado. Em Minas, o movimento iniciado no dia 8 de junho e encerrado em 29 de setembro gerou 114 dias de paralisação. No Pará, passados 42 dias da greve, as escolas da rede estadual tentaram retomar as atividades normais, mas em muitas delas os alunos deixaram de ir às aulas por desconhecerem a decisão da Justiça. No Ceará, a paralisação dos professores da rede estadual durou 64 dias. Como resultado, 500 mil alunos devem terminar o ano letivo em meses diferentes e somente a partir do mês de fevereiro de 2012, provocando um descompasso na rede. No Maranhão, a greve de 78 dias afetou mais de 500 mil alunos. Já em Alagoas, a mais curta, durou 18 dias.

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