O crescimento do otimismo na perspectiva de contratação entre 850 empregadores consultados pelo ManpowerGroup é a boa notícia para candidatos a vagas de emprego no Brasil.
A pesquisa de emprego referente ao segundo trimestre de 2017 confirma que o país está, sim, saindo do fundo do poço, segundo disse o CEO do ManpowerGroup, Nilson Pereira, com exclusividade para EXAME.com.
As intenções de contratação para o período entre abril e junho de 2017, no entanto continuam negativas: -4% O resultado, porém, é o melhor dos últimos dois anos: 6 pontos percentuais maior em relação ao mesmo período do ano anterior e 4 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017.
“A grande novidade dessa pesquisa é a estabilidade. O que a gente destaca é que o cenário de sistemática melhora na perspectiva, que já estava sendo observado nas pesquisas anteriores, continua. A grande maioria das empresas já não fala em redução de funcionários”, diz Pereira.
O cálculo é fruto da diferença entre a porcentagem dos empregadores que esperam aumento e a porcentagem que prevê redução de funcionários no próximo trimestre.
Entre quem vai contratar e quem disse que vai demitir fica-se no zero a zero. É que 15% disseram que vão aumentar no número de funcionários e outros 15% deram más notícias: vão cortar empregados.
O melhor e o pior setor para encontrar emprego
O mais otimista dos oito setores da indústria pesquisados no Brasil é o de agricultura, pesca & mineração. “A pesquisa deixa claro que esse setor é destaque e o mais favorável para contratação”, diz Pereira.
Segundo o ManpowerGroup, a margem de 17% é o maior indicador em quatro anos, melhorando 12 e 31 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017 e segundo trimestre de 2016.
O pior indicador vem do setor da construção civil: -21%. “A construção civil tem relação direta com a Operação Lava Jato. Mas não só isso, também depende do poder compra de longo prazo da população então tem o reflexo do momento econômico do Brasil”, diz Pereira. Saiba mais: 26 carreiras (quase) à prova de crise no Brasil
O otimismo é maior nas grandes empresas, onde a expectativa de contratação é de 6%. Nas microempresas, o pior cenário: -10%. “São as grandes que vão puxar a retomada”, diz Pereira.
Em relação aos estados, São Paulo é destaque positivo para empregos e o Rio de Janeiro tem a pior situação, com previsão de queda de -23% para o próximo trimestre. “Infelizmente temos acompanhado isso no setor público, e também notamos reflexo da Lava Jato e da situação da Petrobras”, diz o CEO do ManpowerGroup.
A queda no Rio de Janeiro é de seis pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2017 e de quatro pontos na comparação com o mesmo período do ano passado.
Exame
Tirando o PT do poder, a tendência natural é a coisa melhorar. Os indicadores econômicos estão mostrando isso. Não é questão de "querer". É fato, que pode ser medido em números, sem mimimi.
Mentira tem pernas curtas, igual a propaganda falsa sobre a reforma de previdência e destruição das aposentadorias dos que mais precisam e trabalham. O que não é o caso de Deputados e Senadores.
Essa "pesquisa" se baseia em critérios científicos?
Destaco a seguinte pérola: "Entre quem vai contratar e quem disse que vai demitir fica-se no zero a zero. É que 15% disseram que vão aumentar no número de funcionários e outros 15% deram más notícias: vão cortar empregados". Essa "análise" foi o que pude entender de mais "consistente" argumento "para saída do fundo do poço" em todo o texto.
A Exame já foi melhor, muito melhor mesmo!
Ficaria extremamente preocupado se tivesse algum tipo de "investimento" sendo avalizado pelo CEO do ManpowerGroup…
Fala aonde e esse Brasil que Pedro Álvares Cabral quer descobrir
AH TÁ!….hahahaha