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Servidores do ITEP poderão votar indicativo de greve na próxima segunda-feira

DSC_0452 DSC_0433Governo do RN apresentou novo projeto para Estatuto, excluindo mais de 500 servidores dos quadros do órgão.

Em assembleia geral realizada na noite desta segunda-feira (18), os servidores do Instituto Técnico-Científico de Polícia decidiram que vão aguardar uma reunião do SINPOL-RN com o Ministério Público e o Governo do Estado, a pedido do Sindicato, para que na próxima segunda-feira, dia 25 de maio, deliberem sobre uma paralisação.

A reunião com o MP e Governo está marcada para esta quinta-feira (21), às 16h30. Nela, a Diretoria do Sindicato espera esclarecer se o Ministério Público teve ou não participação em uma nova minuta que foi elaborada pela equipe de Robinson de Faria para o Estatuto do ITEP. Isso porque em reunião com o governador, na semana passada, a equipe da Sesed e direção do ITEP informaram que o órgão ministerial teria pedido alterações no projeto original.

A Diretoria do SINPOL-RN lembra que o projeto original do Estatuto do ITEP estava pronto desde 2013, após quatro anos de análises jurídicas, técnicas e financeiras, e inclusive com consultas feitas ao próprio Ministério Público. O projeto estava pronto para ser remetido à Assembleia Legislativa. No entanto, a atual direção do ITEP e a Secretaria de Segurança solicitaram à Consultoria Geral do Estado que fossem feitas alterações.

“O detalhe é que tais alterações, na verdade, a construção de uma nova minuta, foge totalmente ao que foi acordado com o governador Robinson. Na primeira reunião que teve com o SINPOL-RN após ser eleito, Robinson garantiu que iria enviar o projeto original, que é o que beneficia todos os servidores que estão de maneira regular no órgão. Antes mesmo de ser eleito, ainda na campanha, ele também havia procurado o SINPOL-RN e feito essa promessa. Então, o que os servidores querem é que ele honre com sua palavra”, afirma Paulo César de Macedo, presidente do Sindicato.

Na nova minuta apresentada pelo atual Governo, apenas uma pequena parcela de servidores será enquadrada no Estatuto. Mais de 500 funcionários, com décadas de serviços prestados ao ITEP, vão ficar de fora. “Por isso, a categoria deliberou que não vai aceitar essa nova minuta e vai cobrar do governador Robinson que ele cumpra com sua palavra”, completa.

Após essa reunião com o Ministério Público e Governo, para mais esclarecimentos sobre o andamento da nova minuta, os servidores vão se reunir na assembleia geral marcada para segunda-feira, dia 25, às 18h, para deliberarem se vão parar ou não.

Entenda o projeto original do Estatuto

Na proposta construída pela Consultoria Geral do Estado, no governo passado, pelo procurador de Estado José Marcelo, o Estatuto resolveria questões importantes ligadas à estrutura e funcionamento do órgão, trazendo uma maior eficiência, além de garantias aos servidores que se encontram regulares, sem, no entanto, promover qualquer tipo de benesse ou ascensão de cargo. Além disso, essa minuta original moralizava o ITEP, impedindo que pessoas estranhas aos quadros do órgão ocupassem cargos de chefia ou direção, bem como afirmava que o ingresso de novos servidores no Instituto só seria feito através de concursos. Tal projeto, como foi construído, nunca recebeu nenhuma análise desfavorável.

Entenda o projeto novo apresentado pelo governo Robinson

Na nova minuta apresentada pelo atual governo, além de não enquadrar a maioria dos servidores que estão no ITEP há vários anos e praticamente deram a vida para manter aquele órgão funcionando, o novo Estatuto não impedirá que os gestores continuem fazendo ingerência política. Da forma como foi colocada a nova minuta, os cargos de chefia ou direção, por exemplo, continuarão sendo indicações políticas e, além disso, pelo novo projeto fica aberta a possibilidade, por exemplo, de alguns serviços do ITEP serem terceirizados, já que ele não tem nenhum tópico impedindo esse tipo de atividade.

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Saúde

FOTO: Médicos do RN aprovam indicativo de greve

DSC06069_JPG_280x210_crop_upscale_q85Foto: Elidiane Poquiviqui/Sinmed

Em assembleia realizada na noite de ontem (24), no Sindicato dos Médicos do RN, os profissionais do estado aprovaram indicativo de greve. A atitude foi motivada pelo descontentamento com a proposta enviada pela Sesap para o reajuste referente ao escalonamento do piso Fenam. Conforme acordado em 2013, o reajuste deveria ser de 20% em fevereiro deste ano e seguir com pouco mais de 18% ao ano, até 2018.

De acordo com a nova proposta do estado o reajuste salarial seria realizado em forma de gratificação diferenciada de acordo com os portes hospitalares, a ser incorporada ao piso salarial dos médicos somente ao final da implantação do piso Fenam.

Para os médicos das unidades de Porte 1, que incluem hospitais como Walfredo Gurgel e Giselda Trigueiro, foi oferecido uma gratificação de 14% este ano, somada aos 18,75% até 2018; os profissionais das unidades de porte 2 receberiam 10% de gratificação em 2014 e 14% até 2018; enquanto para os médicos das unidades de porte 3 o reajuste seria de 8% em 2014, mais 10% ao ano até 2018. Por se tratar de gratificação os médicos aposentados estariam excluídos da negociação.

A proposta foi rejeitada pelos profissionais que discordam com a diferenciação da classe de acordo com o porte hospitalar e com a proposta de uma gratificação, diferente do aguardado que é um aumento salarial com incorporação no piso da categoria. Também não agrada a diferença entre profissionais da ativa e os aposentados além de outras inconsistências na tabela enviada pela SESAP.

Uma contraproposta será apresentada ainda esta semana pelo presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira, e incluirá o aumento salarial no piso da categoria, sem a diferenciação da classe por níveis hospitalares. Em caso de inviabilidade da proposta a longo prazo a segunda sugestão é o aumento salarial de 14% de forma igualitária para todos os profissionais, ainda este ano.

Uma nova assembleia foi marcada para o dia 10 de março, às 19h, no auditório da Associação Médica do RN, para discussão das respostas do governo e possível deflagração da greve.

Médicos do município negociam com Carlos Eduardo

No fim da tarde de ontem (24), o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira, esteve com o prefeito Carlos Eduardo para tratar da negociação que não estava evoluindo junto à SMS. As respostas do prefeito foram apresentadas na assembleia ocorrida à noite e os médicos decidiram formar uma comissão que reunirá os principais déficits observados pela categoria para a formulação de um plano a ser apresentado em reunião marcada para o dia 6 de março, com o Prefeito e representantes das secretarias de saúde e planejamento.

O plano apresentado ao estado, para a implantação do piso Fenam, servirá de modelo para o plano municipal. A proposta inicial é a incorporação das gratificações aos salários. Serão discutidos ainda pontos como aumento dos plantões, e regras para as trocas de plantão, instituída pela portaria 020 de janeiro deste ano; falta de gratificações e férias, adicional de insalubridade e problemas nas condições de trabalho e unidades de saúde.

Os profissionais do município, que já aprovaram indicativo de greve no último dia 17, também discutirão as respostas da prefeitura na assembleia do próximo dia 10 quando poderá ser deflagrada a greve.

Do Sinmed

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Saúde

FOTOS: Médicos de Natal aprovam indicativo de greve

image image (1)Em assembleia realizada na noite de ontem (17), no Sindicado dos Médicos do RN, os profissionais do município votaram a favor do indicativo de greve. A decisão foi motivada pela estagnação das negociações entre a Secretaria Municipal de Saúde e a categoria.

Na próxima segunda-feira (24) uma nova assembleia será realizada, às 19h, no Sinmed, para definir os rumos da possível greve. Para os médicos, o ofício enviado pela SMS com as propostas para a continuidade da negociação não representa avanço ou ganhos reais. Dentre as reivindicações negadas estão o reajuste das gratificações e o aumento do valor da insalubridade de 10% para 20%, sendo encaminhados para a SEGELM apenas os processos dos servidores que já tinham parecer favorável.

Melhor condição de trabalho continua sendo uma das principais reivindicações da categoria que deseja equipamentos e insumos básicos nas unidades de saúde. Relatos de desabastecimento e exigência por quantidade de atendimentos, em detrimento a qualidade, foram comuns durante a assembleia. O ponto eletrônico também tem sido contestado pela categoria, que exige o salário adequado à carga horária.

De acordo com o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira, o prefeito Carlos Eduardo se comprometeu a confirmar, neste final de semana, horário para uma reunião na tarde da próxima segunda-feira para discutir as reivindicações da classe. Os resultados da conversa serão apresentados em assembleia com os médicos.

Médicos do Estado

Os médicos do estado também se reuniram em assembleia na noite de ontem. Geraldo Ferreira apresentou um resumo da audiência ocorrida à tarde com o Secretário de Estado da Saúde Pública, Luiz Roberto. Segundo o apresentado a Governadora Rosalba Ciarlini está de acordo com a tabela de escalonamento do piso Fenam para os médicos do RN e o aumento anual até 2018.

No entanto, o reajuste de 20% para fevereiro de 2014, acordado ano passado com a SESAP ainda não ocorreu. Alguns pontos tratados na audiência causaram descontentamento dos médicos, como por exemplo, a sugestão de exclusão dos aposentados deste acordo. A nova proposta do governo deverá ser oficialmente apresentada ao Sinmed amanhã e discutida em assembleia dos médicos na próxima segunda-feira (24).

 

Opinião dos leitores

  1. Pelo semblante deles, vão todos para MIAMI curtir a folga, e ainda tem gente contra o "MAIS MÉDICOS".

  2. duvido que algum detes batam o ponto, eles hoje não querem mais trabalhar pra governo nem plano de saúde, querem só trabalhar particular. quem paga a faculdade deste povo somos nós eles tem que dá algum retorno a sociedade, eles estao ´´e mangando povo.

  3. É justo, justíssimo, meu nobre editor. Esta é uma das classes trabalhadores mais sacrificadas do país. Vivem em penúria, a pão e água. nota-se facilmente pelos seus semblantes. Todos magérrimos e depauperados, esses sorrisos tristes da foto demonstram claramente essa verdade. Sejamos justos. Vivem numa tristeza só, estimado editor, esperando dias melhores. Como diria aquele personagem da série: "Oh, Céus! Oh, mundo."

  4. Apenas uma pergunta: sao apenas esses médicos
    que trabalham para o municipio? se a resposta for nao
    é sinal de que os que nao estao na foto,nao estao nem ai.

  5. Sério que essa meia dúzia de pessoas que querem antecipar o carnaval em suas casas de praia decidem se haverá ou não uma greve? Duvido que na pauta não tenha a retirada ou não colocação de relógio de ponto. Pense num povo que tem certeza que são deuses. Lembrem que em Cuba ficaram alguns milhares querendo uma vaguinha por aqui viu?

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