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Inflação do aluguel registra quarta queda seguida, aponta FGV

Inflação do aluguel desacelera desde abril de 2017 (Foto: Fábio Tito/G1)

Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria dos contratos imobiliários, teve deflação de 0,72% em julho após encerrar junho com variação negativa de 0,67%. O índice foi divulgado nesta sexta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É a quarta deflação seguida, segundo a entidade.

O índice passou a registrar deflação desde abril deste ano, quando atingiu a menor taxa mensal desde 1989, início da série histórica (-1,1%).

Em julho de 2016, a variação foi de 0,18%. A variação acumulada em 2017, até julho, é de -2,65%. Em 12 meses, o IGP-M registrou taxa de -1,66%.

O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Atacado e varejo

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado e que responde a 60% no cálculo do IGP-M, passou de -1,22% em junho para -1,16 em julho.

Outro subíndice que também desacelerou foi o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), relativo aos preços no varejo, que responde a 30%, saiu de -0,08% em junho para 0,04% em julho.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também é usado para calcular o IGP-M, mas com peso menor do que os outros subíndices, passou de 1,36% para 0,22%.

G1

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Inflação do aluguel sobe 10,58% em 12 meses

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,76% em outubro, depois do aumento de 1,42% em setembro, informou hoje (6) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice acumula alta no ano de 8,91% e de 10,58% em 12 meses. O indicador é usado como referência para o reajuste de contratos como aluguel e tarifas públicas, que incluem a conta de luz.

De acordo com a FGV, o aumento do IGP-DI de outubro é reflexo da subida de preços de alimentos processados, em 3,1%. Também pressionaram o indicador o reajuste de preços de combustíveis e lubrificantes, que tiveram queda em setembro e mas subiram 2,7% no último mês.

Já as matérias-primas tiveram uma alta de preços menor, de 2,9%, em outubro, em relação ao anterior. Os preços que menos subiram foram a soja em grão, o leite in natura e os suínos. Já os produtos lácteos, carne, café e cana-de-açúcar foram os que mais subiram.

Com esse cenário, o Índice de Preços do Atacado (IPA), um dos três subíndices que compõem o IGP-DI, aumentou 2,3%, ante 2% em setembro deste ano.

No varejo, a FGV registrou aumento de preços em cinco das oito classes de produtos pesquisados. O destaque é para o setor de transportes, que teve alta de 0,32% para 1,92%.

Segundo a FGV, a maior pressão inflacionária veio da gasolina: os preços desse combustível estavam em queda de -0,24%, em setembro, e subiram em outubro para 5,2%, elevando o Índice de Preços a Consumidor para 0,76% no mês.

Em contrapartida, o consumidor economizou com roupas e passagens aéreas, que tiveram redução de 5,86% para 1,12% e com a mensalidade de TV por assinatura, que caiu de 1,74% para 0,33%.

Já os custos com a construção civil, que também compõem o IGP-DI, tiveram alta de 0,36%. O valor da mão de obra não subiu, mas materiais, equipamentos e serviços ficaram mais caros.

O IGP-DI é calculado com base em preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Não são apenas os aluguéis que sofrerão reajuste com base na variação do IGPM. O índice servirá também para corrigir IPTU 2015, Mensalidades Escolares, Contratos de prestação de serviços como os de telefonia, Assinaturas de TV, financiamento da casa própria, etc…. teremos uma avalanche de aumentos em 2016 causando desemprego e inadimplencia!

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'Inflação do aluguel' atinge 3,66% em novembro

O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) encerrou novembro em alta de 3,66%, no acumulado de 12 meses, variação que serve de base de cálculo para a renovação de contratos de aluguel. Desde janeiro, o índice está em 3,05% no mês. A alta foi 0,98%, ante 0,28% em outubro, segundo a apuração feita pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas. As informações são da Agência Brasil.

Entre os três componentes, o que mais influenciou essa elevação foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com alta de 1,26% ante 0,23%. Houve pressão de todos os subgrupos. Os destaques foram os produtos precificados pelo mercado internacional: soja em grão (de -3,21% para 6,05%), milho em grão (de 0,15% para 10,92%) e bovinos (de 2,03% para 5,86%).

Embora com menos intensidade, também foi constatado o impacto do avanço registrado no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com alta de 0,30% ante 0,20%. O aumento ocorreu em razão de reajustes salariais, com um salto do custo da mão de obra de 0,22% ante uma estabilização em outubro. Já os preços dos materiais, equipamentos e serviços perderam força, com a taxa em 0,40% ante 0,43%.

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostrou leve redução no ritmo de alta, com a variação de 0,53% ante 0,46%. Entre os principais aumentos estão: transportes (de 0,18% para 0,52%); educação, leitura e recreação (de 0,06% para 0,75%) e habitação (de 0,47% para 0,62%).

Os preços dos alimentos subiram com taxa média inferior à de outubro (de 0,63% para 0,55%). O mesmo foi constatado no caso dos grupos: saúde e cuidados pessoais (de 0,58% para 0,45%); vestuário (de 0,75% para 0,44%) e comunicação (de 0,69% para 0,20%).

Folha Press

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