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Investidores estrangeiros veem coisas se acalmando após Lava Jato, diz ministro

Integrante da comitiva brasileira que participou Fórum Mundial de Davos, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, considera que o receio de investidores internacionais com os possíveis desdobramentos da Operação Lava Jato tem diminuído.

Durante o Fórum Econômico, realizado na semana passada na Suíça, o ministro participou de pelo menos 14 reuniões com representantes do setor de petróleo e energia elétrica para tratar de possíveis investimentos para o setor.

“Todo mundo pergunta da Lava Jato, mas todo mundo tem achado que há um movimento bom para as empresas. Todo mundo fala: quanta confusão, hein! Mas parece que as coisas agora estão acalmando”, afirmou Fernando Coelho Filho em conversa com o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado). “O que percebi é que os investidores estão considerando de novo o Brasil”, emendou.

A operação Lava Jato é considerada com a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve. Estima-se que o volume de recursos desviados dos cofres da Petrobras, maior estatal petrolífera do País, esteja na casa de bilhões de reais.

Apesar do ambiente de instabilidade tanto na área política quanto na econômica criado pelas investigações, segundo Fernando Coelho Filho empresas do setor de energia elétrica foram as que mais demonstraram interesses em fazer novos aportes de recursos no País. O principal foco delas estaria no processo de privatização das distribuidoras da Eletrobras, previsto para ocorrer ainda neste ano. Entre as companhias que revelaram interesse, de acordo com o ministro, está o grupo energético espanhol Iberdrola e o italiano, Enel.

“As duas disseram que estão atentas à privatização das distribuidoras. Disseram que têm interesse em aumentar a participação na área de distribuição no Brasil”, ressaltou.

Em julho do ano passado, o governo federal, acionista majoritário da Eletrobras, abriu caminho para ser realizada a privatização de seis distribuidoras de energia do grupo que alimentam Estados da Região Norte e Nordeste. Entre elas está a Cepisa (Piauí), Ceal (Alagoas), Eletroacre, Ceron (Rondônia), Boa Vista Energia (Roraima) e Amazonas Energia. Elas deverão ser vendidas até 31 dezembro de 2017.

Isto É, com Estadão Conteúdo

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FOTO: Rosalba apresenta potencial econômico do RN a investidores estrangeiros

IMG000000000037408Foto: Elisa Elsie

Na manhã desta sexta-feira (08), a Governadora Rosalba Ciarlini recebeu em audiência um grupo de três empresários iranianos, canadenses e americanos. Este foi o primeiro contato com o intuito de realizar investimentos em terras potiguares. A reunião foi acompanhada pelo Secretário Chefe do Gabinete Civil, Carlos Augusto, do Secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, do Prefeito de Assu, Ivan Junior, e empresários brasileiros.

A Governadora Rosalba Ciarlini deu as boas-vindas ao grupo e disse desejar que o Rio Grande do Norte possa, em breve, contar com  novos investimentos. “Isso já é fruto da divulgação espontânea que tivemos durante a Copa do Mundo, onde mais de 200 países ouviram falar do RN”, declarou.

A Chefe do Executivo também apresentou as potencialidades econômicas do Estado como a mineração na região do Seridó, extração de sal na Costa Branca, as belezas naturais presentes nos 410 km de costa, petróleo e gás, fruticultura e energia eólica. “Espero que esse primeiro contato seja o início de uma parceria futura, que vocês se sintam em casa e ajudem o Rio Grande do Norte a se desenvolver cada vez mais porque somos realmente uma região rica em recursos naturais”, declarou.

Durante o encontro os empresários receberam informações sobre a construção de um porto em Porto do Mangue e sobre a Zona de Processamento e Exportação (ZPE), localizada no município de Assu, homologada quando  Rosalba Ciarlini era senadora.

O empresário Shahyar Afshar agradeceu a hospitalidade e disse ter interesse de conhecer as peculiaridades da região e incentivos governamentais. “Gostei de ouvir sobre as possibilidades que o Estado tem a oferecer, queremos dizer que esperamos poder contribuir com o crescimento econômico local”, disse.

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