Política

Parlamentares da oposição lançam frente contrária à reforma da Previdência

Senador Paulo Paim é um dos coordenadores da frente: “Precisamos de uma alternativa a essa proposta” (Agência Senado/VEJA)

Deputados e senadores de oposição e de partidos de centro lançaram nesta quarta-feira, 20, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social. O grupo é contrário à proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro ao Congresso.

A Frente Parlamentar conta com mais de 171 assinaturas de deputados e de 27 senadores, equivalente a 32% da Câmara e 33% do Senado. Para a aprovação do texto. é necessário o apoio de 308 votos de deputados (de um total de 513) e 49 de senadores (de um total de 81).

De acordo com coordenadores da bancada, a frente deverá apresentar uma proposta de alteração das regras para aposentadoria que possa ser discutida como uma alternativa à que o governo apresentou.

“A reforma, como está, não interessa a ninguém a não ser ao mercado financeiro”, afirmou o senador Paulo Paim (PT-RS), um dos coordenadores da frente. “O povo brasileiro não quer essa reforma porque o que está sendo proposto para a capitalização é o fim da Previdência. Ataca inclusive a seguridade. Queremos fortalecer a Constituição que defende um pacto social.”

Para o senador, o texto enviado pelo governo “desmonta o projeto social” construído ao longo dos últimos anos no Brasil. “Ninguém fez um desmonte como esse”, criticou.

A bancada deverá formalizar um substitutivo que será apresentado na fase em que a reforma for discutida pela comissão especial. A ideia, segundo o grupo, é contribuir com a discussão e não apenas criticar a proposta governista.

“A gente não quer só ser do contra. Sabemos que é importante discutir a Previdência, mas de outra forma. Precisamos de uma alternativa a essa proposta que é tão maléfica para a base da nossa sociedade”, afirmou o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE). O partido fechou questão contra a proposta de Bolsonaro.

Segundo Paim, integrantes da frente viajarão por estados nas próximas semanas para discutir a reforma da Previdência com lideranças locais.

Novo sistema previdenciário

A proposta de reforma da Previdência entregue no mês passado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional visa a fixar idade mínima para aposentadoria de 62 anos para as mulheres e 65 para os homens. As regras valem tanto para trabalhadores da iniciativa privada quanto para servidores públicos.

Há a previsão de que o governo apresente nessa quarta a proposta de alteração nas regras para as Forças Armadas, policiais militares e bombeiros. No caso desas categorias, não haveria idade mínima e sim um aumento de trinta para 35 anos do tempo exigido para que esses profissionais pudessem se aposentar.

Veja, com Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. A reforma da Previdência é extremamente necessária, e quanto a isso não resta a menor dúvida. Agora, essa proposta de capitalização da Previdência realmente só será interessante para os tubarões do mercado financeiro. Não deu certo em lugar nenhum e só aumentou a pobreza e os indices de suícidio onde foi implantada.

  2. Ao dizer que “desmonta o projeto social”, significa que ele concorda que o PT é o grande responsavel pela desgraça plantada na economia que faliu o país (a matriz da mandioca), e que hoje nem os Estados tem dinheiro pra pagar os funcionarios, nem empresas pra contratar pessoal.. enquanto esse povo de esquerda continuar viajando na maionese, falando abobrinhas; o servidor continuara liso, com salario atrasado, correndo risco de piorar, e cada vez mais desacreditando em sindicatos e nesse tipo de Estado inventado pelo PT….

    1. Amigo, o PT nunca tinha assumido governo estadual no RN pare de falar merda. Vá estudar pra passar num concurso federal, no kinimo tu passou, se passou, num rabo de fila da PM, e nem era pra ser chamado. Se fosse hj em dia n passaca. N duvido q és servidor antes de 88 que nem concurso fez.

      Vá estudar pra para de falar merda. Tá liso pq perde tempo vendo bosta no face e Whatsapp ao invés de estudar pra ser gente.

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