Política

O jogo nas sombras do PT pela permanência de Michel Temer na presidência

É difícil precisar o real peso da posição do PT na sessão dessa quarta-feira(02) na Câmara dos Deputados para a conquista do quórum necessária para a realização da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer. Enquanto o líder do partido na casa, Carlos Zaratini(SP), se empenhou em convencer o restante da oposição de que o melhor a ser feito seria marcar presença para garantir que se alcançasse a marca dos 432 presentes, sob a alegação formal de que não seria possível evitar que a votação ocorresse, outros dizem que o jogo não foi bem esse.

O deputado Silvio Costa(PTdoB-PE) expôs suspeitas sobre a estratégia de alguns membros da oposição ainda durante a sessão dessa quarta-feira(02).”Estou indignado. Já colocaram 300 deputados na Casa ao meio-dia. Estou desconfiado que tem muita gente fazendo o jogo do governo. Estamos cometendo um erro terrível”, chegou a afirmar.

Reforçam as suspeitas a decisão do governador da Bahia, Rui Costa(PT), de exonerar dois secretários estaduais para retomaram seus mandatos de deputado federal e votassem pelo arquivamento da denúncia apresentada pelo procurador-geral Rodrigo Janot, ou seja, a favor do relatório de Paulo Abi-Ackel(PSDB-MG). Aliados justificaram que um possível afastamento do presidente seria ruim para o governador, isso porque a ascensão de Rodrigo Maia(DEM-RJ)–presidente da Câmara, primeiro na linha sucessória de Temer e um dos nomes mais cogitados para sair vitorioso em eventual eleição indireta–poderia dar força a ACM Neto(DEM), rival petista na Bahia.

As manifestações populares contra o peemedebista no dia decisivo também foram fracas e não contaram com aparato dos movimentos sociais ligados ao PT compatível com a importância do evento.

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Opinião dos leitores

  1. O jogo político é bruto e não tem inocente, todos sabem como as cartas são distribuídas e o comprometimento que elas exigem. Essa prática vem desde o fim do período da ditadura, onde a nossa frágil democracia é alvo de negociatas em todos os níveis, principalmente nas sombras e porões dos palácios do planalto central.
    Nada de novo, Temer não está fazendo nada que não se pratique a muitos anos nessas terras que Cabral descobriu e os políticos esculhambaram na prática de uma politicagem viciada e corrupta.
    Os políticos vem vendendo soluções que foram tirando do povo o que lhe é de direito, segundo a constituição: Educação, Segurança e Saúde. A crise se agrava e começamos a ver uma desordem social promovida pela separação imposta do PT entre o nós e eles. O nós são os partidos da chamada "esquerda caviar", o MST, a CUT, TMST, sindicatos, centrais estudantis, ensino público, alguns jornalistas e artistas, os outros são o povo brasileiro que trabalha, produz, paga imposto e quer ver um país digno, crescendo, gerando emprego, sendo respeitado. Longe do populismo irresponsável e da igualdade social nivelada pelo salário mínimo, como vemos na Venezuela e Cuba, países com ditadores apoiados pelo PT e a esquerda brasileira.

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