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Lobão usa rede social para negar apoio a 'intervenção militar'

O músico Lobão usou as redes sociais para se defender de críticas de que apoiaria uma intervenção militar no país para derrubar o governo de Dilma.

No domingo (2), cerca de 2.500 mil manifestantes se reuniram na avenida Paulista para protestar contra a reeleição da presidente petista.

Lobão participou do ato e, com uma bandeira do Brasil nos ombros, defendeu a recontagem dos votos. “Não tem ninguém aqui golpista”, disse ao microfone.

Porém uma parte mais radical dos manifestantes defendeu um novo golpe militar no país. “É necessária a volta do militarismo. O que vocês chamam de democracia é esse governo que está aí?”, criticou o investigador de polícia Sérgio Salgi, 46, que carregava cartaz com o pedido “SOS Forças Armadas”.

A reivindicação provocou entusiasmadas reações prós e contras nas redes sociais, obrigando Lobão a fazer uma “nota de esclarecimento” em usa página no Facebook.

Na carta aberta, o músico afirma que “qualquer ditadura é injustificável” e que não está ligado a nenhuma liderança política. “Sou apenas um cidadão indignado como qualquer outro”, conta.

Lobão também criticou algumas correntes “separatistas” que proliferam na internet, dizendo que o Nordeste é o responsável pela reeleição de Dilma: “É um absurdo querer apontar uma região como responsável pelo naufrágio político”.

Antes das eleições, Lobão chegou a dizer que deixaria o país em caso de vitória petista. Depois de confirmada a reeleição, voltou atrás. O cantor, aliás, também voltou ao tema na mensagem. “Aos que cobram a minha partida do Brasil por supostamente acharem que assim o prometi é bom lembrar que ainda estando numa democracia, tenho pleno direito de ir e vir, trocar de opinião e manifestá-la quando quiser.”

Folha Press

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