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Portugal passa a punir empresas por diferença salarial entre homens e mulheres

Foto: Hypeness

Nós comemoramos quando a Islândia criou uma lei que multa empresas que pagam menos para mulheres. Agora, Portugal se inspira na iniciativa e também passa a punir a diferença salarial em seu território.

A lei que obriga as empresas a pagarem a mesma quantia a funcionários que desempenharem as mesmas funções, independente do seu gênero, entrou em vigor na última quinta-feira, 21. Um projeto em andamento no país prevê ainda que sejam estudadas outras medidas de promoção de igualdade de gênero implementadas pela Islândia.

Só pensando na quantidade de empresas que vão levar multa…

De acordo com a nova legislação portuguesa, os empregadores terão que provar que os salários de homens e mulheres são equiparados. A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) poderá realizar ações de inspeção para verificar que essas medidas estão sendo cumpridas. As empresas que violem essas condições serão multadas.

A partir de agosto deste ano, uma segunda fase da iniciativa permitirá que trabalhadoras que desconfiem ser vítimas de diferença salarial possam solicitar um parecer à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego.

Será que finalmente vai sobrar dinheiro no fim do mês!

Um estudo realizado em Portugal aponta que as mulheres ganham em média 18,3% a menos do que os homens, o que representa uma diferença de 225 euros mensais no orçamento feminino. No Brasil, elas ainda ganham menos do que seus colegas do sexo masculino em todos os cargos – no final do mês, funcionários homens levam em média R$ 489 a mais para casa, segundo uma pesquisa de 2017.

R7, via Hypeness

 

Opinião dos leitores

  1. O Estado português se intrometendo onde não deve. A decisão de quem contratar e quanto pagar a seus empregados cabe à empresa, é uma decisão gerencial motivada pelos interesses e pela cultura da empresa, assim como pelas condições de mercado. Se a empresa imagina que alguém será mais produtivo numa função, cabe a ela decidir pagá-lo melhor. Por outro lado, alguém poderá se sujeitar, livremente, a piores condições de trabalho (incluindo o salário) a depender da sua necessidade e das condições do mercado de trabalho. Essa igualdade forçada por lei só deveria ser exigível em caso de emprego público. Deixem a iniciativa privada em paz. Sabe o que deverá ocorrer em Portugal? As empresas talvez evitem contratar mulheres. Será que esses "seres iluminados", que costumam se basear em conceitos artificiais de igualdade (ideais "socialistas") já pensaram nisso?

  2. Meu Deus! Se eu acreditasse em reencarnação, queria renascer mulher. Se hoje elas estão empoderadas e cheias de direitos (mas com poucas obrigações, pois essas continuam cabendo ao homem) imaginem daqui a 200 anos… Os gastos com o carro, as saídas e o pagamento do motel continuam com os homens… Dentre outras coisas a mais. Daqui a pouco vem uma empoderada me chamar de machista. Vá se lascar.

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