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Mulher precisa amputar as nádegas, pés e braços após aplicar silicone no mercado negro

amputacao-apos-usar-silicone-industrial-620x500Por interino

Apryl Michelle Brown, uma ex-cabeleireira de 46 anos de idade, de Los Angeles, disse em uma entrevista ao jornal The Sun que pagou um preço terrível por sua vaidade.

Ela procurou ajuda no mercado negro para realizar um procedimento de preenchimento de silicone nas nádegas, que, posteriormente, descobriu ser silicone de vedação, daqueles usados em box de banheiro. Agora, após perder parte dos braços, pés, bem como as nádegas, ela compartilha sua história a fim de avisar sobre os riscos das cirurgias chamadas “soluções rápidas”.

“Eu não conhecia os perigos. Pensei que era uma injeção inofensiva que me daria o bumbum perfeito. Mas na realidade o silicone utilizado não era adequado para os seres humanos. Foi, na verdade, selante utilizado em banheiros”, disse. “Meu corpo teve uma reação alérgica massiva e me deixou à beira da morte. A única maneira de os médicos salvarem minha vida era amputando minhas nádegas, mãos e pés”.

Apryl contou que a mulher que fez a aplicação de silicone não tinha nenhuma formação médica e cobrou em torno de 650 euros (cerca de R$ 2.588) para dois lotes de injeções. “Eu não fiz nenhuma pesquisa. Foi uma combinação de ingenuidade, confiança equivocada e insegurança me levou a tomar esta decisão desastrosa”, admitiu. “Ela realizou o procedimento no quarto da filha. Avaliou minhas nádegas e disse: Você vai precisar de três ou quatro sessões para obter o resultado desejado”.

O primeiro procedimento durou cerca de uma hora e segundo a norte-americana, foi extremamente doloroso. Dentro de algumas semanas ela retornou para realizar o segundo. No entanto, antes de sair de casa contou ter pensado melhor e desistido. Porém os danos já haviam sido feitos. Isso porque, em um espaço de dois anos a área preenchida com selante ficou dura e enegrecida.

Dessa forma, sua vida mudou para sempre. Nos quatro anos que seguiram o procedimento, ela passoupor constantes dores. Além disso, dois cirurgiões disseram-lhe que era muito perigoso remover o silicone.

Eventualmente, em fevereiro de 2011, um cirurgião realizou a operação. Contudo, Apryl desenvolveu uma infecção nas nádegas potencialmente fatal. Assim, ela foi colocada em coma induzida por dois meses e nesse período foram realizadas 27 cirurgias, começando com a amputação das nádegas e passando diversos enxertos de pele.

Hoje, ela afirma não procurar por processos ou compensação e deseja apenas seguir em frente. “Eu nunca mais vou ser capaz de fazer o cabelo das minhas meninas ou sentir a areia entre os dedos dos pés, mas eu acredito que sobrevivi para compartilhar minha história. Quero avisar aos outros sobre os perigos da cirurgia no mercado negro. Nascemos todos perfeitos e completos e minha mensagem é que temos que aprender a amar e aceitar a nós mesmos pelo que somos”, disse.

Jornal Ciência, via The Sun

Opinião dos leitores

  1. Existe algum mercado branco? Ou será branco toda forma "legal" de mercado? Se assim for, todo o mercado ilegal é negro? Nesta lógica, tudo o que é ruim é negro e tudo o que é bom é branco. Meus questionamentos são no sentido de levar o responsável pela reportagem e os muitos leitores deste blog à reflexão, pois esse tipo de expressão reproduzem o racismo latente em nossa sociedade, ao associar tudo o que é bom ao branco e tudo o que é ruim ao negro. Faço parte do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe no RN e convido os responsáveis pelo blog e seus leitores a nos conhecerem e se apropriarem dos debates em torno dessa questão. Mui respeitosamente, Professor LIndemberg Araújo.

    1. É por isso que o mundo hoje em dia está mais bagunçado do que nunca. Precisa ver racismo em tudo? Agora não pode usar uma expressão com a palavra negro no meio que já dizem que é fazer referência. Quanta imaturidade!

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