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Polícia prende suspeito de planejar ataque em Bogotá, na Colômbia, diz jornal; atentado com carro-bomba deixou pelo menos 21 mortos

Atentado em Bogotá deixou ao menos 21 mortos. Presidente decretou luto. FOTO: REUTERS/Luisa Gonzalez/17.01.2019

A polícia da Colômbia prendeu, nesta sexta-feira (18), um suspeito de ser mentor do atentado terrorista cometido em Bogotá contra a Escola de Polícia General Francisco de Paula Santander, que deixou ao menos 21 mortos e mais de 60 feridos. As informações são do jornal colombiano Caracol.

Segundo a publicação, o suspeito identificado como Ricardo Andrés Carvajal tem 39 anos de idade e foi detido na madrugada desta sexta-feira no bairro de Los Laches, ao centro-leste de Bogotá. Os esforços da polícia se concentram agora em identificar outros envolvidos no ataque.

Atentado contra escola de polícia

Na quinta-feira (17), um carro-bomba invadiu o estacionamento da Escola de Polícia General Francisco de Paula Santander pouco depois das 9h30 (horário local, 12h30 de Brasília). A Direção-Geral da Polícia informou que o veículo carregava 80 kg de explosivos, que foram detonados após a colisão em um muro.

O ataque, o pior do tipo na história recente da Colômbia, deixou 68 feridos. Uma das vítimas foi o motorista do veículo que invadiu o centro de formação de oficiais da Polícia Nacional.

“Não descansaremos até capturar e levar à Justiça o resto dos terroristas envolvidos, e informo a esses criminosos que o repúdio social, a rejeição de todos os colombianos e da comunidade internacional e o castigo exemplar da Justiça os esperam”, disse o presidente da Colômbia, Iván Duque, em discurso na noite de quinta-feira. O presidente decretou luto de três dias pelas vítimas da tragédia.

O governo e autoridades militares e da polícia colombiana têm evitado responsabilizar algum grupo armado específico pelo ataque, que relembrou momentos de tristeza e terror vividos no país de 45,5 milhões de habitantes.

Nas décadas de 1980 e 1990, a Colômbia viveu um período sangrento de atentados com carros-bomba. A maioria era cometida por traficantes e organizações guerrilheiras contra prédios e instalações das forças de segurança nacionais.

R7

 

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