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EUROCOPA: Polícias francesa e belga recebem alerta de possível ataque terrorista

A polícia francesa foi alertada pela polícia belga da possível chegada de pequenos grupos de extremistas vindos da Síria com planos de realizar ataques nos dois países.

A nota enviada pelos serviços de inteligência da Bélgica foi disseminada para as forças policiais francesas em todo o país, afirmou uma autoridade de segurança da França nesta quarta (15).

Autoridades francesas, porém, se mantém “muito cautelosas” sobre a informação porque notas assim são rotineiras, disse o funcionário de segurança, que falou sob condição de anonimato.

Ele afirmou que não está claro se a informação belga teria alguma ligação com o assassinato de um policial francês e de sua mulher por um jihadista francês que disse ter agido em nome do EI, na região de Paris, na noite da última segunda-feira (13).

A França já está em estado de alerta desde os ataques do Estado Islâmico em Paris em novembro, que deixaram 130 mortos, e pela ameaça da facção de conduzir ataques durante a Eurocopa, que a França sedia neste mês.

O tabloide belga “Dernière Heure” informou nesta quarta que o departamento antiterror da Bélgica avisou a polícia do país de que extremistas com acesso a armas poderiam ter deixado a Síria há dez dias, rumo à França e à Bélgica.

Os radicais tentariam entrar na Europa via Turquia e Grécia, em um barco. Um shopping em Bruxelas, um restaurante fast-food americano e a polícia estariam entre os alvos deles.

O porta-voz do centro de crises belga afirmou nesta quarta que o alerta de segurança do país está mantido. “Nós ainda estamos no nível três, nível razoavelmente alto de ameaça”, disse Benoit Ramacker.

O nível três (de quatro possíveis) significa que a ameaça é considerada séria, possível e provável. Ramacker disse ainda que “esses tipos de possíveis alvos estão sob proteção de qualquer forma” e que “nada mudou em termos de segurança”. A Bélgica vive sob o nível três de alerta desde novembro, na esteira dos ataques de Paris.

Esse também não é o primeiro relato de que radicais teriam sido enviados à Europa desde os ataques de 22 de março ao aeroporto e metrô de Bruxelas, que mataram 32 pessoas e feriram centenas.

Folha Press

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