Economia

Após protestos, Temer reúne ministros sobre preço de combustíveis

(Foto: Reprodução/EPTV)

Por interino

Em meio aos protestos de caminhoneiros contra a aumento do diesel, o Ministério de Minas e Energia informou que o presidente Michel Temer vai se reunir no fim da tarde desta segunda-feira (21) no Palácio do Planalto com ministros para discutir o preço dos combustíveis no país.

Pelo menos 16 estados haviam registrado, até o início da tarde, protestos de caminhoneiros. Também nesta segunda a Petrobras anunciou que o preço do diesel nas refinarias vai aumentar 0,97% a partir de terça (22). Na semana passada, foram cinco reajustes diários seguidos.

Na agenda de Temer consta, a partir de 18h, encontro com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda), Moreira Franco (Minas e Energia) e Esteves Colnago (Planejamento). Também tem previsão de participar do encontro o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

Ao G1, Moreira e Padilha afirmaram que o encontro desta segunda trata do preço dos combustíveis. Temer vai retomar as conversas que teve no domingo (20), quando abordou o assunto com ministros.

Além do diesel, o preço da gasolina e do gás de cozinha vêm tendo sucessivos reajustes.

Política de preços da Petrobras

A escalada nos preços dos combustíveis no Brasil acontece junto com a disparada nas cotações internacionais do petróleo.

A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente. A companhia diz que as revisões podem ou não refletir para o consumidor final – isso depende dos postos.

O governo tem demonstrando preocupação com a alta do preço dos combustíveis. Na última sexta (18), em evento no Rio de Janeiro, Moreira destacou a necessidade de discutir o assunto. Uma das possibilidades avaliados seria reduzir o PIS/Cofins e o ICMS.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, já afirmou ao G1 que o governo não pretende abrir mão de parte da arrecadação de impostos para conter a alta de preço dos combustíveis.

Diante das dificuldades para cumprir a meta de déficit fiscal para 2017, o governo anunciou em julho aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis (gasolina, diesel e etanol).

Os tributos federais foram elevados ao limite máximo permitido pela lei. Além dos impostos cobrados pela União, também há incidência sobre os combustíveis do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo estadual.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Se o governo anunciar redução no litro da gasolina, é para dizer que o litro agora será de 750ml.

  2. Vamos resolver o problema? Tome duas medidas:
    01 – Abra a concorrência para exploração e refino do petróleo;
    02 – Permitam que carro pequeno tenha motor a diesel.
    Pronto, 80% dos problemas estariam resolvido.
    Se quiserem resolver mesmo, depois dessas duas medidas, diminuam em 50% o peso dos impostos sobre o combustível.
    Tem coragem de resolver governo? Estão aí as soluções.

  3. Interessante como as coisas são nesse país sem controle.
    Afirmam que o preço do álcool esta subindo devido ao aumento da demanda. Mas quando o álcool fica sem procura, qual a razão do preço não baixar?
    A grande maioria abastece com gasolina, mas o preço do álcool sempre varia entre 72 a 75% se comparado a gasolina, mesmo sem demanda. Alguém sabe explicar a razão de não baixar?
    Quebraram a Petrobrás, conseguiram deixar uma petrolífera no vermelho e a conta vem para cima do povo?
    Todos sabem quem levou a Petrobrás a bancarrota, então seja cobrado desses agentes o prejuízo. Se não puder pagar, transforme cada R$ 100 mil de prejuízo em 01 ano de cadeia para todos os envolvidos. Sem direito a redução de pena por ter inviabilizado o crescimento da estatal.

    1. Quem foi que disse que a Petrobrás quebrou ou está quebrada não conhece nada de petróleo. Isso é política de Governo Sr. Mário. Hoje nossas refinarias só processam 70% da sua capacidade. O restante compramos, adivinha de quem??? dos EUA. Pelo preço do mercado internacional de petróleo. A gasolina e o diesel já representam 20% de todos os produtos importados dos EUA. O golpe não foi dado de graça não.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *