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Produção industrial cresce em 10 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE

O crescimento de 2,3% na produção industrial em dezembro de 2016, frente a novembro, reflete aumentos no ritmo da atividade em dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que detalhou hoje (7) os dados regionalizados do levantamento já divulgado a nível nacional na semana passada.

Segundo a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional (PIM-PF, na série com ajuste sazonal, o principal destaque entre os dez locais com incremento da produção foi o avanço de 12,4% anotado no Ceará, o que eliminou a perda de 8,4% acumulada entre agosto e novembro.

Os dados do IBGE indicam que o Rio Grande do Sul (6,3%), Espírito Santo (5,1%), região Nordeste (4,9%) e Santa Catarina (3,6%) também assinalaram crescimento acima da média da indústria, que foi de 2,3% nos 14 locais envolvidos na pesquisa.

Minas Gerais fechou dezembro com sua produção crescendo os mesmos 2,3% da média nacional. Também fecharam com resultados positivos, embora abaixo da média de 2,3%, Goiás (1,4%); Bahia (1,4%); Paraná (0,8%); e Pernambuco (0,6%).

Números negativos

Entre os quatro estados que encerraram dezembro com queda na produção industrial frente a novembro, portanto na serie livre de influencias sazonais, aparecem o Amazonas, que, ao terminar o mês com retração de 2%, apresentou a queda de maior magnitude, e São Paulo (-1,5%), ambos com os resultados negativos mais acentuados entre novembro e dezembro e revertendo o crescimento verificado em novembro, quando cresceram, respectivamente, 4,1% e 1,4%. As demais taxas negativas ficaram com o Rio de Janeiro (-0,9%) e Pará (-0,7%).

Na comparação com dezembro de 2015, série com efeito sazonal, o setor industrial mostrou redução de 0,1% em dezembro de 2016, com seis dos 14 locais pesquisados apontando resultados negativos.

Bahia e Goiás apresentaram recuos mais intensos, com respectivamente -9,3% e -9,0%. Completam o quadro de resultados negativos Mato Grosso (-2,3%), a região Nordeste (-0,8%), São Paulo (-0,6%) e Rio de Janeiro (-0,4%).

Com taxas positivas na comparação anual aparecem o Pará, cujo parque fabril cresceu em dezembro do ano passado 10,1%. Também apresentaram resultados positivos Paraná (6,5%), Santa Catarina (6,3%), Pernambuco (5,6%), Ceará (3,4%), Rio Grande do Sul (3,3%), Amazonas (3%), Minas Gerais (2,2%) e Espírito Santo (2,1%).

Dados sinalizam retração

Os dados divulgados pelo IBGE indicam que – em 14 dos 15 locais pesquisados – houve retração na produção industrial no período acumulado nos doze meses do ano passado (janeiro a dezembro frente igual período de 2015).

Quatro destes locais apresentaram quedas mais intensas que a média nacional de 6,6%. O principal destaque negativo foi o Espírito Santo, cuja produção industrial caiu 18,8% de janeiro a dezembro. Em seguida, vêm o Amazonas (-10,8%), Pernambuco (-9,5%) e Goiás (-6,7%).

Embora com quedas menores que a média nacional, também fecharam com retração na produção da indústria Minas Gerais (-6,2%), São Paulo (-5,5%), Ceará (-5,2%), Bahia (-5,2%), Paraná (-4,3%), Rio de Janeiro (-4,1%), Rio Grande do Sul (-3,8%), Santa Catarina (-3,3%), Região Nordeste (-3,1%) e Mato Grosso (-1,1%).

A única exceção foi o Pará, cuja produção industrial aumentou 9,5% frente aos 12 meses de 2015.

Agência Brasil

 

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Diversos

Produção industrial cresce em 6 dos 14 locais pesquisados em julho, diz IBGE

A produção industrial registrou crescimento em seis dos 14 locais pesquisados pelo IBGE em julho na comparação com junho, divulgou o instituto nesta sexta-feira (9).

No país, a produção industrial cresceu em julho e completou cinco meses de alta.

Nesses cinco meses de variações positivas, a indústria acumulou alta de 3,7%. O aumento, claro, recupera apenas parte das perdas do ano passado.

As maiores altas mensais foram observadas em Pernambuco (3,9%), Paraná (2,6%) e Espírito Santo (2,3%). Seis locais tiveram queda em julho em relação a junho. A Bahia registrou a maior queda (-11,2%), seguida por Santa Catarina (-3,1%) e Rio Grande do Sul (-2,8%).

Amazonas e Mato Grosso tiveram estagnação.

Em relação a julho de 2015, o Espírito Santo lidera a queda na produção industrial, ao recuar 21,2%. O Estado é seguido por Bahia (-19,2%) e Rio Grande do Sul (-11,9%), que ficaram acima da média nacional (-6,6%).

São Paulo teve queda de 1,8% na base de comparação, enquanto no Rio de Janeiro o recuo foi de 5% e em Minas Gerais, de 4,3%. Apenas Pará (9,9%) e Mato Grosso (3,1%) tiveram crescimento na comparação com julho do ano passado, impulsionados pelo avanço da indústria de produtos alimentícios e de indústrias extrativas, respectivamente.

No acumulado do ano, a maior retração é registrada pelo Espírito Santo (-22,4%), seguido por Pernambuco (-15,7%) e Amazonas (-15%). Pará (10,2%) e Mato Grosso (9,9%) são os únicos Estados a registrar crescimento. No ano, a produção industrial acumula queda média de 8,7% no país.

Folha Press

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