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Senado aprova projeto de lei que proíbe franquias na banda larga fixa

O assunto “franquia na banda larga fixa” ainda não morreu. Uma medida cautelar da Anatel proíbe as operadoras de estabelecer limite de dados em seus planos, e o Senado Federal aprovou um projeto de lei que acaba com esse embate de forma definitiva.

O PL 174/16, de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB/ES), foi aprovado ontem por unanimidade e acrescenta um inciso ao artigo 7° da lei 12.965/2014: “não implementação de franquia limitada de consumo nos planos de internet banda larga fixa”.

A lei 12.965/2014, também conhecida como Marco Civil da Internet, já tratava especificamente sobre como o acesso à internet é essencial ao serviço da cidadania e assegura direitos ao usuário como sigilo, inviolabilidade e outras garantias.

Toda essa polêmica de franquias surgiu no ano passado, quando a Vivo passou a incluir de maneira discreta em seus planos limites significativamente baixos mesmo para o uso moderado de internet. Na época, revelamos o ocorrido em primeira mão.

Após a fusão com a GVT, um executivo da Vivo também disse em entrevista ao Tecnoblog que as franquias eram “um caminho sem volta” e que os limites estabelecidos pela operadora eram mais do que suficiente para a maior parte da população.

O projeto também teve análise favorável da Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicação do Senado. A opinião pública é praticamente unânime para que a lei fosse aprovada, de acordo com enquetes realizadas pelo Senado. O texto agora segue para a Câmara dos Deputados, e não há data prevista para a votação. Tomara que não demore muito e coloque um ponto final em toda essa história.

Tecnoblog, com informações do Telesíntese

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Senado aprova projeto de lei que legaliza os desmanches de veículos no País

Polícia descobre desmanche de motos em SPO Senado Federal aprovou no início da noite desta quarta-feira (23) o projeto de lei que regulamenta a atividade das empresas que desmancham veículos para venda de peças no Brasil. O objetivo da resolução é registrar as oficinas de desmonte no Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para, desta forma, coibir operações clandestinas e reduzir práticas relacionadas a furtos, roubos, adulterações e fraudes nos carros e motos.

De acordo com o texto original da Câmara, aprovado sem alterações pelo Senado, as empresas de desmanche deverão obter alvará de funcionamento expedido pelas autoridades locais, e os veículos desmontados deverão ter o certificado de baixa registrado no Departamento Nacional de Trânsito (Denatram). A lei prevê ainda que as peças retiradas deverão conter informações sobre procedência e condições de uso, e poderão passar por processo de restauração. Por fim, as oficinas de desmanche ficam proibidas de comercializar peças novas.

Para que as regras funcionem, o Contran criará um banco de dados nacional onde serão registradas as empresas e os veículos desmontados. O órgão também controlará prazos e procedimentos para extração das peças, assim como o destino das partes e componentes (sucata) que não tiverem condições de serem reutilizados.

O projeto de lei agora só depende da sanção presidencial. Após sancionado, valerá dentro do período de um ano. Passado este prazo, as empresas especializadas terão ainda três meses para se adequarem às normas.

R7

Opinião dos leitores

  1. Como o legisladores brasileiros são ágeis e eficientes!
    Estamos no ano de 2014, século 21, e no país ainda não existe leis que regulamentem o desmanche de veículos.

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