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Sindicatos perdem filiados desde a aprovação da reforma Trabalhista

Foto: DCI

A vinculação de trabalhadores a sindicatos vem reduzindo desde a aprovação da reforma Trabalhista. Se de 2012 a 2015 o número total de sindicalizados chegou inclusive a aumentar em 178 mil trabalhadores, em 2016 e 2017 ocorreu uma redução total de 1,5 milhão de trabalhadores.

Conforme levantamento feito pelo geógrafo e pesquisador Ronnie Aldrin Silva para a Fundação Perseu Abramo, o processo de “dessindicalização” atingiu o mercado de trabalho dos estados da federação em diferentes proporções: 22 apresentaram redução no total de ocupados sindicalizados.

Seis deles apresentaram variações negativas superiores a cem mil trabalhadores, com destaque negativo para o Paraná (-248 mil sindicalizados), Minas Gerais (-216 mil) e Rio Grande do Sul (-207 mil).

Os únicos estados que apresentaram aumento da taxa de sindicalização no período foram Mato Grosso do Sul (1,8 %), Amapá (0,7 %) e Goiás (0,5 %).

A reforma Trabalhista, aprovada durante o governo de Michel Temer, tornou facultativo o pagamento da contribuição sindical. Duas medidas recentes do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tendem a acentuar a dessindicalização. A MP 873 e o Decreto 9.735/2019 proíbem o desconto de contribuição sindical na folha de pagamento de servidores.

Coluna Esplanada

Opinião dos leitores

  1. Pelo menos um bocado de vagabundo encostados que mamavam nas tetas dos trabalhadores terão que trabalhar, ou trabalham ou vão passar necessidades,pois muitos desses vagabundos sindicalista já estão cientes que a boquinha acabou.

  2. Isso é uma CORJA DE VAGABUNDOS ….se fosse legal o trabalhador fazia a contribuição espontânea e não a baixo de desconto obrigatório em folha ….cadê que o imbecil trabalhador faz isso agora ???

  3. O sindicalismo pelego está em decadência. Melhor para o trabalhador brasileiro. O Ministério do Trabalho foi transformado, na era PT, numa fábrica de sindicatos, todos destinados a sustentar uma casta de pelegos, que não trabalham e passar a viver nababescamente às custas das contribuições dos trabalhadores. O presidiário de 9 dedos foi talvez o maior exemplo disso. Quem sustentava sua vida de rei durante todos os anos em que o bandido tentava chegar à presidência? Os sindicatos. A propósito, essa Fundação Perseu Abramo é ligada ao PT.

  4. Estava vendo essa matéria e me dei conta que não lembro ter visto em canto nenhum um comparativo entre o número de desempregados e a quantidade de sindicatos por ano.
    Se não estiver errado, quanto mais aumentava o desemprego no Brasil, a quantidade de sindicatos e pessoal a disposição deles crescia, numa proporção inversa.
    Algum instituto de pesquisa tem esses números?
    Virou um grande negócio no Brasil viver a disposição dos sindicatos, federações e confederações.
    Tem membros de sindicatos que estão em seus quadros a mais de 15, 20, 25 anos, uma vida toda a disposição da entidade à custa do trabalhador e longe da cadeia produtiva.

    1. Tem muito sindicalista pelego que já virou "dono" do sindicato. E, quando não é um só, tem-se um grupinho de eternos sindicalistas, capazes de qualquer coisa para não perder a "boquinha". E se alguém de fora da patota ousar tentar "furar o bloqueio", a coisa esquenta. Não raro descamba prá violência, prá ameaça e até prá consecução de crimes. Vez por outra vemos notícias dessas brigas na imprensa.

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