Jornalismo

Caminhoneiro bêbado dorme na direção e faz um strike em 10 carros em SP

Um caminhoneiro bêbado causou um grave acidente às 21h30 de quarta-feira, 29, ao não frear e atingir 10 veículos que estavam parados junto ao semáforo próximo ao cruzamento entre a pista sentido bairro da Avenida Aricanduva e a Avenida Afonso Sampaio de Souza, na região do Parque do Carmo, na zona leste da capital paulista.

Ao volante de um caminhão-baú frigorífico, com placas de Minas Gerais, André Luiz Bacivieser, de 34 anos, após causar o choque envolvendo nove veículos de passeio e um micro-ônibus, só não foi espancado pelos motoristas e demais testemunhas porque uma equipe do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (GARRA), da Polícia Civil, interveio na confusão. Os investigadores voltavam de uma operação na região e testemunharam o acidente.

Dentro do caminhão, foram encontrados uma garrafa de cachaça e comprimidos, porém André afirmou que havia ingerido cerveja. O caminhoneiro, que saiu ileso, mal conseguia parar em pé e, depois de alguns minutos dentro da viatura do GARRA, pegou no sono e foi dormindo para o plantão do 53º Distrito Policial, do Parque do Carmo.

Policiais militares do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) foram até a delegacia e lá realizarm o teste de bafômetro no caminhoneiro. O teste acusou 1,18 mg de álcool por litro de ar expelido. O limite, segundo a lei, é de 0,33. André ficou preso e responderá criminalmente. Ele foi autuado em flagrante pelo delegado Roberto Salomão Jr. por tentativa de homício, na modalidade eventual.

Feridos. Quatro pessoas sofreram ferimentos a ponto de serem levadas para o hospital. Elas foram distribuídas para o pronto-socorro Sapopemba e para o Hospital Santa Marcelina. Pelo menos oito pessoas, entre elas a motorista de um Ford Ka prata, sofreram ferimentos leves.

O Ford Ka foi o primeiro a ser atingido e parte do veículo ficou praticamente embaixo do caminhão. Equipes dos Bombeiros e do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) participaram do atendimento aos feridos.

Fonte: Estadão

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