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Crítica sociopolítica no carnaval tem a sua importância, desde que seja menos passional

“Jairzão” ovacionado e vaiado em Pernambuco. (Foto: Jairo Bastos/TV Clube)

Por Rodrigo Matoso

O Carnaval sempre será o maior evento festivo do país. Justo, histórico e eternamente irreverente. Nada nem ninguém conseguirá mudar o seu estilo.

Nele, também sempre estará presente a crítica sociopolítica.

Em meio a folia, tem sim a sua importância. Desde que seja menos passional.

Um exemplo nos quatro dias de folia, em que normalmente se têm o holofote da mídia, aconteceu em Pernambuco, nas cidades de Olinda e Recife. Alguns “foliões” ignoraram o frevo, não abandonaram a sua militância, e com bandeirões de Lula Livre, cantaram marchinhas e palavras de ordem contra o presidente Jair Bolsonaro. Atos semelhantes de não simpatizantes do capitão também foram registrados em outras cidades e regiões brasileiras.

Até aí nada de anormal num país democrático.

Contudo, uma das tradições mais significativas da Folia de Momo, o Encontro de Bonecos Gigantes, intensificou a polêmica com estruturas homenageando Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Em Olinda, mesmo com esquema especial, o “Jairzão” foi atacado com latas de cerveja e gelo por alguns “foliões” mais exaltados. Sobrou até para foliões que apenas curtiam a passagem dos bonecos. Atingidos de graça.

Em carnavais passados, governantes ou figuras públicas também foram homenageados em bonecos.

Ação reprovável, descontrolada e totalmente desnecessária.

Por outro lado, em Recife, apoiadores do presidente gritaram “mito, mito” e aproveitaram para tirar fotos com o “Jairzão”, enquanto foliões contrários ao político fizeram gestos obscenos e cantaram “ai, ai, ai, Bolsonaro é o car*”. Neste caso, dentro do espaço democrático e da tolerância, nada tão anormal.

Para determinados “foliões”, faltou maturidade ao passar do ponto e extravasar ao limite extremo a sua paixão política.

Para outros, que podem sim ser chamados de foliões, sem aspas, todo o seu direito de manifestar suas opiniões contrárias ao Governo Federal.

 

Opinião dos leitores

  1. Me assusta o situação atual da humanidade e principalmente dos brasileiros. Tivemos uma campanha muito "violenta" e essa mesma violência a gente vem vendo após o período da campanha política. Se você sair com uma camisa ou adesivo de Bolsonaro, você é esculhambado de miliciano, de minions e etc. Se você sair com a camisa vermelha ou uma estrela você é chamado ptralhas, ladrão e etc. Se você abre os principais jornais, você vai ler alguma matéria de violência pq o cara estava com uma camisa vermelha ou uma imagem de Bolsonaro. Temos o exemplo aqui nessa matéria, pessoas jogando latas, gêlo. Em outra matéria o rapaz foi agredido com a camisa do PT. Precisamos evoluir muito.

  2. Não custa nada esclarecer, que o único lado político a ter militantes, é o petralhismo, só a CUT, MST, boa parte dos professores e estudantes brasileiros, sem a menor consciência do que reforçam, estão sempre a postos pra uma baderna, seja pra defender, seja pra protestar, sempre com propósito petralha. Sem falar nos representantes de minorias. Apesar de que a imensa maioria que eles dizem representar, não os apoiam, nem concordam com essa postura equívocada. como funciona isso exatamente, estão os resultados democráticos da 2 últimas eleições, onde o lado que esses babacas defendem, foram fragorozamente derrotados nas urnas.

    1. Chola não, bolsominian!
      Ofenderam o seu “mito” foi?!
      ?

    2. Pegou pesado com os esquerdopatas. Os bichin já tão com seu ladrão mor de estimação preso, ômi.

    3. Paulo Ricardo está com saudades do seu presidiário favorito, a viuvinha do condenado barbudo vai ter que aguentar o mito por pelo menos 4 anos…..chora mais seu vagabundo petralha

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