Economia

Temer diz que governo devolveu poder de compra aos brasileiros

Após a divulgação hoje (10) do índice de inflação de 0,09% em março, o presidente Michel Temer disse, pelo Twitter, que a política econômica de seu governo devolveu ao brasileiro o poder de compra. Ele destacou que o índice foi o menor para um mês de março desde a implantação do Plano Real, em 1994.

“A inflação de março foi de 0,09%, a menor desde o Plano Real. A política econômica do meu governo, que não vai mudar, devolveu o poder de compra ao brasileiro. E está devolvendo o emprego também. Quanto menor a inflação mais as empresas podem investir e gerar empregos”, escreveu Temer na rede social.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor de março deste ano (0,09%) é menor que os observados em fevereiro (0,32%) e em março de 2017 (0,25%). Os principais responsáveis pelo recuo da taxa de fevereiro para março foram os transportes, com deflação (queda de preços) de 0,25%, e a comunicação (deflação de 0,33%).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Fez pouco… poderia ter feito mais e melhor, como por exemplo, pedir pra sair da política e ir realmente trabalhar….

  2. Conversa fiada. A inflação manipulada denuncia perda de poder aquisitivo. Esses mentirosos não pesquisam postos de gasolina, supermercados e farmácias. bando de patifes.

  3. Como falam bobagens e mentiras… o brasileiro atualmente tá lascado… IRPF, taxas, impostos, dívidas, etc… e ainda tem a caixinha dos flanelinhas, ladrões e bandidos… como é que o brasileiro recuperou o poder de compra ???? Onde????? Ô politicos….

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Política

Temer diz que Governo corrigirá equívocos se constatados; ministro descarta aumento de impostos no momento

Por interino

“Não temos compromisso com equívoco”, diz Temer

O presidente interino Michel Temer disse hoje (24) que se o seu governo cometer equívocos, eles serão revistos e que ele poderá voltar atrás nas medidas. “Não temos compromisso com equívoco. Portanto, quando houver algum equívoco governamental, nós reveremos este fato. Eu ouvi que o ‘Temer está muito frágil, coitadinho, não sabe governar’. Conversa. Eu fui secretário da Segurança Pública duas vezes em São Paulo e tratava com bandidos. Então, eu sei o que fazer no governo e saberei como conduzir. Quando eu perceber que há um equívoco, se o fizer, consertá-lo-ei”, afirmou.

A declaração foi feita, no Palácio do Planalto, onde, ao lado de líderes da base aliada no Congresso Nacional, o presidente anunciou as primeiras medidas econômicas do seu governo. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), exonerado hoje no Diário Oficial da União do cargo de ministro do Planejamento, participou do anúncio. Dyogo Oliveira, secretário executivo, que está à frente da pasta com a saída de Jucá, também estava presente na reunião.

A edição de ontem (23) do jornal Folha de S.Paulo divulgou trechos de gravações obtidas pelo jornal que mostram conversas entre Romero Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Nas gravações, o ex-ministro sugere que seria preciso mudar o governo para “estancar” uma “sangria”. Segundo as informações do jornal, o ministro estaria se referindo à Operação Lava Jato, que investiga fraudes e irregularidades em contratos da Petrobras. Em entrevista, Jucá negou que a afirmação dizia respeito à Lava Jato e disse que estava se referindo ao cenário político-econômico.

Temer afirmou que as investigações da Lava Jato não serão interrompidas. “Não posso invadir a competência de outro poder. Não vamos impedir a apuração com vistas à moralidade pública e administrativa. Ao contrário, vamos sempre incentivá-la. Por mais que eu diga, vejo que sempre sai notícia que tem ‘um esquema para fazer isso ou aquilo’. Ninguém quer isso”, disse, referindo-se à força-tarefa – composta por integrantes do Ministério Público e da Justiça Federal – responsável pelas investigações e julgamento das ações provenientes dos inquéritos da operação. A Lava Jato já teve desdobramentos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), bem como a atuação da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Meirelles: governo descarta aumento de impostos “no momento”

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (24) que o governo não está “no momento” contemplando aumento de impostos. Segundo o ministro, o governo vai tomar medidas como a contenção dos gastos públicos para evitar a elevação da carga tributária e poderá reduzir subsídios.

“Em último caso, em algum momento, pode-se temporariamente estabelecer ou propor algum imposto, se for necessário, à frente. Há consenso de que a carga tributária brasileira hoje já está num nível elevado. É importante não sobrecarregar ainda mais a sociedade com impostos”, disse Meirelles, durante a entrevista coletiva para detalhar as primeiras medidas econômicas do governo do presidente interino Michel Temer.

Ao anunciar as novas medidas para os líderes da base aliada no Congresso, o presidente interino Michel Temer disse que enviará uma emenda constitucional ao Congresso para limitar gastos públicos. As despesas do setor público, segundo Temer, se encontram em uma trajetória insustentável. “Vamos apresentar a proposta de emenda que limitará o crescimento dos gastos”, disse.

Meirelles também destacou, durante a entrevista para detalhar as medidas de contenção do déficit público, que a devolução de aproximadamente R$ 100 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro Nacional faz parte da boa gestão das contas públicas. “Esses recursos estavam ociosos, causando custo desnecessário. Estamos fazendo uma boa gestão das contas públicas, como mencionou o presidente Temer”, disse Meirelles.

Agência Brasil

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