Cidades

Projetos de mobilidade em Natal e seu impacto no trânsito são apresentados ao Conplam

18071O andamento das obras de mobilidade urbana que estão sendo realizadas pela Prefeitura do Natal para a Copa do Mundo de 2014 e os seus impactos no trânsito da cidade foram apresentados aos conselheiros do Conselho Municipal de Planejamento e Meio Ambiente (Conplam), em reunião que aconteceu na manhã desta quarta-feira (20), no auditório da Semurb.

O encontro contou com a presença do secretário adjunto de Obras da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Meio Ambiente (Semopi), Caio Pascoal, de representantes do consórcio Queiroz Galvão/Ferreira Guedes, empresa responsável pela realização das obras, e de técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) e da própria Semurb.

Depois de uma breve apresentação feita pelo vice-presidente do Conplam, Fabrício de Paula Leitão, a palavra foi passada para Caio Pascoal que detalhou a execução dos projetos aos conselheiros do órgão. De acordo com o secretário adjunto, a obra do lote II que levará mais tempo para ser concluída é a do viaduto estaiado, que está sendo erguido no cruzamento da avenida Prudente de Morais com a Lima e Silva. A previsão é que o viaduto, que começou a ser construído no final de outubro, fique pronto em abril do ano que vem. O lote II consta de dois viadutos, incluindo o estaiado, seis túneis e duas passarelas, e está orçado em R$ 222 milhões.

Pascoal também detalhou a execução do túnel de drenagem no entorno do Arena das Dunas, referente ao primeiro lote de obras. Estão sendo construídos 14 poços de visita ao longo das ruas Jerônimo Câmara, Miguel Castro, Caicós, Bom Pastor e Castelo Branco, com o objetivo de drenar 33 pontos de alagamento que existem na cidade. O túnel, que terá 12 km ao todo e tem um orçamento de R$ 126 milhões, parte das lagoas do Centro Administrativo e termina no Rio Potengi.

Ao ser questionado pelos conselheiros do Conplam sobre a possibilidade de haver alternativas à maneira com os projetos vêm sendo executados, que não implicassem em um impacto tão grande ao trânsito da cidade, o secretário adjunto afirmou que, devido à urgência das obras, uma solução que interferisse menos seria improvável. “Mesmo com essas dificuldades, conseguimos garantir que, pelo menos até agora, não houvesse desapropriações e que todos os moradores e comerciantes das áreas que estão sendo contempladas com obras tivessem o acesso a suas casas e lojas garantido, ainda que restrito”, asseverou.

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