Comportamento

Estudo diz que estar com alguém que você ama pode aumentar a sua tolerância à dor, mesmo sem a necessidade um beijo ou de um abraço

A vida pode proporcionar momentos bastante difíceis, mas ter um parceiro ao seu lado pode nos ajudar a lidar melhor com a dor. Segundo pesquisadores austríacos e espanhóis, a simples companhia da pessoa amada já funciona como um anagésico — e não precisa nem de abraço, beijo, ou outro tipo de contato físico para que isso ocorra.

Publicado no Scandinavian Journal of Pain, o estudo indicou que mesmo sem contato direto entre os corpos ainda assim ocorre uma empatia disposicional, que é, segundo os pesquisadores, quando se fica atento e se interage de certa maneira com as percepções do outro.

Os cientistas pediram que 48 casais heterossexuais respondessem a questionários para medir a habilidade deles em desenvolverem questões relacionadas à empatia. Cada um dos participantes tinha uma média de 25,4 anos de idade e estava junto de seu respectivo parceiro por pelo menos três anos.

Foi testada a habilidade de cada indivíduo em resistir à dor, seja na presença ou na ausência da pessoa amada. Quando cada casal se encontrou não foi feito contato físico. Com isso, notou-se que tanto homens quanto mulheres ficavam mais resistentes à dor pela simples companhia de quem eles amam.

Além disso, quanto mais elevado era o nível de empatia, maior era a tolerância aos desconfortos. “A empatia do parceiro pode amortecer a angústia afetiva durante a exposição à dor”, afirmou um dos autores do estudo, Stefan Duschek.

Os pesquisadores acreditam que alguns fatores podem ter afetado os resultados, já que algumas pessoas podem ter simplesmente se distraído e esquecido da dor devido à presença de outro indivíduo na mesma sala. Mesmo que essa possibilidade não possa ser descartada, os cientistas afirmam que a pesquisa indicou um efeito significativo e evidente dos laços amorosos como um aliado no combate a dores.

Galileu

 

Opinião dos leitores

  1. O amor entre duas pessoas é uma coisa impressionante.Não é aquele amor de internet ou de uma baladinha, é aquele amor maduro, construído através dos anos, das lutas cotidianas e das alegrias dos momentos bons. Esses pessoas sortudas, a qual eu me incluo, se falam pelo olhar e não precisam conversar muito, só a proximidade já traz uma calma, uma mansidão. Desejo a todos um grande amor.

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