Finanças

Número de brasileiros inadimplentes cresce em novembro e volta a superar 63 milhões

O número de brasileiros com nome sujo em razão de atrasos no pagamento de contas teve alta de 6,03% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. É o que aponta o levantamento divulgado nesta segunda-feira (10) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Segundo o SPC, trata-se da maior alta para meses de novembro desde 2011, quando o avanço foi de 8,10%.

Com o avanço da inadimplência, o país encerrou novembro com aproximadamente 63,1 milhões de brasileiros com o CPF negativado, segundo estimativa da CNDL e SPC. Apesar da alta, o número de inadimplentes segue abaixo do recorde de 63,6 milhões registrados em junho.

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a inadimplência do consumidor continua elevada pois a recuperação econômica segue lenta e ainda não se refletiu em melhora nos níveis de renda e nem em queda considerável do desemprego. “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, afirma.

Inadimplência cresce mais entre idosos

Segundo o levantamento, o crescimento da inadimplência é mais expressivo conforme aumenta a idade do consumidor. Em novembro, aumentou em 11,8% o número de inadimplentes com idade entre 65 e 84. As altas também foram acima da média nas faixas etárias entre 50 e 64 anos (8,5%), acima de 85 anos (7,7%) e dos 40 aos 49 anos (7,1%).

Entre os brasileiros entre 30 e 39 anos, a alta foi menor, de 3,9%. Já entre a população mais jovem, a inadimplência apresentou queda de 22,3%, na faixa etária de 18 a 24 anos, e recuo de 4% levando em conta os consumidores de 25 a 29 anos.

Dívidas bancárias lideram ranking

As dívidas bancárias, que englobam cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos, foi a líder no ranking de crescimento, com alta de 10% em novembro. Em seguida ficaram os atrasos com serviços de internet, TV por assinatura e telefonia, cuja alta foi de 9%. Já as contas básicas para o funcionamento da residência, como água e luz, cresceram 7,1% no volume de atrasos.

O único setor a apresentar queda na quantidade de dívidas não pagas foi o comércio, que teve recuo de 6,6%.

De modo geral, as dívidas com instituições financeiras continuam ocupando a maior fatia do total de dívidas que estão em atraso no país: 51% das pendências são devidas a essas empresas. Na sequência, estão os serviços de comunicação (15%), crediário no comércio (17%) e contas de água e luz (9%).

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Se a petralhada não tivessem roubados mais de 100 bilhões, com certeza não teria um inadimplemento desse. Pior que tem idiotários que defendem essa láia de escremento de gente

    1. Esse Chico tem um cheiro de Ceará-Mundão da moléstia.
      Anda escondido com vergonha do seu candidato corrupto, mas nao tira o PT da boca.

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