Polícia

Temendo a própria polícia, governador do RIO requisita Força Nacional para manter ordem

O governador fluminense Luiz Fernando Pezão requisitou ao ministro Alexandre Moraes (Justiça) o envio de um efetivo de 500 soldados da Força Nacional para assegurar a manutenção da ordem pública no Rio de Janeiro durante o processo de votação do pacote anticrise na Assembléia Legislativa do Estado. Por ordem de Michel Temer, o pedido foi atendido. Os soldados permanecerão no Rio por pelo menos 15 dias.

O pedido de socorro de Pezão escancara as dificuldades do governador com as forças de segurança do Rio, em pé de guerra contra o pacote fiscal editado para tentar atenuar a falência do Tesouro estadual. No ofício endereçado à pasta da Justiça, Pezão anotou que pediu ajuda por conta da “insuficiência de meios e esgotamento dos instrumentos destinados à preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio.”

A ideia é que a tropa da Força Nacional ajude a Polícia Militar do Rio a garantir a segurança na área ao redor da Assembleia Legislativa, que inicia o processo de discussão e votação do pacote anticrise nesta quarta-feira. Servidores públicos ativos e aposentados organizam protestos.

O Ministério da Justiça divulgou na noite desta terça-feira uma nota. Vai abaixo a íntegra:

AspasPequenasHoje, 15/11/16, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, solicitou ao Ministério da Justiça e Cidadania o apoio da Força Nacional naquele Estado, com o objetivo de apoiar na preservação da ordem pública, por ocasião das medidas de ajustes propostas pelo Poder Executivo estadual,e que já ocasionou graves transtornos à segurança pública do Estado.

Dessa forma, o ministro Alexandre de Moraes autorizou o deslocamento imediato de um efetivo da Força Nacional para a cidade do Rio de Janeiro a fim de atender ao solicitado, por um prazo inicial de 15 dias.

Opinião dos leitores

  1. BG
    Esses "políticos" desgovernaram a Nação Brasileira e está ai o problema de dificílima solução, criaram castas no setor público com salários altíssimos em determinadas categorias enquanto outras recebem uma miséria e descontrole total das finanças públicas além de uma constituição que só dar direito de toda especie e deveres que é bom nada. Os poderes Legislativo, Judiciário e uma parte do Executivo tem em seus "holerites" ganhos INIMAGINÁVEIS enquanto a população não tem o minimo necessário que a própria constituição determinou (Segurança/saúde/educação). Isto é uma VERGONHA tem que acabar com essas BENESSES de algumas categorias que levam quase tudo em detrimento da maioria da população que recebem quase NADA.

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Brasil

Bolsonaro não pode chegar perto de embaixadas nem usar redes sociais

Foto: Reprodução

Além de ser obrigado a usar tornozeleira eletrônica, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não poderá usar redes sociais, comunicar-se com embaixadores e diplomatas estrangeiros e nem pode se aproximar de embaixadas.

Bolsonaro foi alvo de operação da PF na manhã desta sexta-feira (18/7), por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Moraes determinou também a Bolsonaro recolhimento domiciliar das 19h às 7h e nos finais de semana.

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Brasil

VÍDEO: Trabalhadores enfrentam horas na fila para cancelar cobrança de taxa sindical em SP

Vídeo: Reprodução

Em São Paulo, trabalhadores têm passado horas na fila para recusar a cobrança de uma taxa sindical. Trabalhadores do setor de transporte e logística querem cancelar a contribuição automática ao sindicato. Para reverter o desconto, o Sindlog exige uma carta de próprio punho, entregue pessoalmente.

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Logística não faz menção às filas e alega que o processo está dentro da norma legal. Ainda diz que é responsável por conquistas salariais. Esta trabalhadora reconhece que o sindicato conseguiu um reajuste de 7% para os empregados da categoria.

R7

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Geral

Por ordem de Moraes, Bolsonaro terá de usar tornozeleira eletrônica

Foto: Reprodução

Além das buscas em endereços ligados a ele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi alvo de medidas restritivas impostas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito na Corte que aura suposta tentativa de golpe de Estado.

Segundo apurou a coluna, Moraes ordenou ao menos três medidas restritivas: 1) uso de tornozeleira eletrônica; 2) proibição de contato com o filho Eduardo Bolsonaro e 3) proibição de redes sociais.

Mais cedo, agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Bolsonaro, entre elas, a casa do ex-presidente e no escritório político dele, na sede do PL, em Brasília.

Metrópoles 

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Geral

URGENTE: Jair Bolsonaro é alvo de operação da Polícia Federal

Foto: Reuters/Adriano Machado

Ex-presidente será alvo de medidas cautelares, e não poderá acessar redes sociais. Ele também terá acesso proibido a outros investigados e diplomatas.

A Polícia Federal (PF) cumpre mandados contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na manhã desta sexta-feira (18).

Advogados de defesa do ex-presidente confirmaram a operação. Ele é alvo de medidas restritivas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), segundo fontes ouvidas pelo blog.

Entre as restrições, Bolsonaro passará a usar tornozeleira eletrônica e não poderá acessar redes sociais.

Ele também terá de permanecer em casa entre 19h e 7 da manhã, e foi proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo se aproximar de embaixadas), nem com outros réus e investigados pelo Supremo.

Os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e estão sendo cumpridos na casa do ex-presidente e em endereços ligados ao Partido Liberal (PL), legenda de Bolsonaro.

G1

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Geral

PF faz operação contra Bolsonaro

A PF (Polícia Federal) realiza, nesta sexta-feira (18), uma operação contra o Jair Bolsonaro (PL). Agentes estão, neste momento, na residência do ex-presidente e na sede do PL, em Brasília.

A operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), cumpre mandados de busca e apreensão e a aplicação de medidas cautelares.

Em atualização.

CNN

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Trânsito

STTU: tempo de deslocamento na Felizardo Moura está mais rápido

Foto: Magnus Nascimento 

A Avenida Felizardo Moura, em Natal, registrou uma melhora no tráfego durante os horários de pico, com redução de cerca de 20 minutos no tempo de deslocamento em comparação a períodos anteriores. Isso acontece após a liberação da Ponte de Igapó, que permitiu que os efeitos da obra da avenida Felizardo Moura fossem sentidos pela população.

A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU), que monitora a via em tempo real. Motoristas ouvidos pela reportagem reclamam da existência de buracos na via recém reformada, que estão dificultando o tráfego.

De acordo com a pasta, o trânsito no local apresenta “fluidez moderada”, sem congestionamentos, mas pequenas retenções e lentidão pontual ainda ocorrem devido ao volume de veículos. Dados operacionais da STTU indicam que 90% dos carros trafegam acima de 20 km/h, mesmo nos horários de maior movimento, e que 80% ultrapassam os 30 km/h nas faixas, incluindo a reversível – implantada para aumentar a capacidade viária.

A redução no tempo de deslocamento é um alívio para motoristas que passam diariamente pelo trecho, mas a STTU reforça a necessidade de atenção, já que o fluxo pode variar dependendo do horário. A via segue sendo monitorada para evitar paralisações e manter a fluidez.

Tribuna do Norte 

 

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Geral

Pela 1ª vez na história, robô faz cirurgia guiado por IA sem ajuda humana

Foto: Juo-Tung Chen/Universidade Johns Hopkins

Pela primeira vez, um robô cirúrgico operado por inteligência artificial realizou, de forma totalmente autônoma, uma cirurgia em tecido humano sem qualquer intervenção direta de médicos.

O feito histórico aconteceu na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, onde a máquina extraiu com sucesso uma vesícula biliar — procedimento chamado colecistectomia.

A operação marca um divisor de águas no uso da IA na medicina e foi descrita com detalhes em um estudo publicado na revista científica Science Robotics.

A tecnologia usada nessa operação chama-se SRT-H (Hierarchical Surgical Robot Transformer), uma evolução do antigo robô STAR.

O novo modelo é capaz de entender, decidir e se adaptar em tempo real durante cirurgias, além de interagir por comandos de voz com a equipe médica — um processo descrito pelos pesquisadores como semelhante a “um residente sendo orientado por um mentor”.

“Esse avanço nos leva de robôs que conseguem executar tarefas cirúrgicas específicas para robôs que realmente compreendem os procedimentos cirúrgicos. Essa é uma distinção crítica que nos aproxima significativamente de sistemas autônomos cirúrgicos clinicamente viáveis”, explicou Axel Krieger, professor da Johns Hopkins e responsável pelo projeto, financiado por órgãos do governo americano.

Antes da realização da cirurgia, o robô foi treinado com vídeos de operações reais, acompanhados por legendas que explicavam cada etapa.

Em paralelo, a equipe também ensinou o SRT-H a executar tarefas básicas, como segurar tecidos, manipular agulhas e fazer suturas — que fazem parte do processo completo de remoção da vesícula, que exige, em média, 17 passos.

Durante os testes, o SRT-H operou oito vesículas ex vivo, ou seja, órgãos humanos reais retirados do corpo.

Mesmo diante de variações anatômicas e situações simuladas de emergência, como alterações visuais nos tecidos com o uso de corantes, o robô demonstrou precisão, segurança e adaptação, realizando todos os procedimentos com sucesso.

“Nosso trabalho mostra que modelos de IA podem ser confiáveis o suficiente para a autonomia cirúrgica — algo que antes parecia distante, mas agora é demonstravelmente viável”, disse Ji Woong Kim, ex-pesquisador da Johns Hopkins e hoje na Universidade Stanford.

Em 2022, uma versão anterior do robô STAR já havia realizado uma cirurgia laparoscópica autônoma em um porco vivo. No entanto, naquela época, ele ainda dependia de marcações prévias no tecido e seguia um roteiro pré-estabelecido.

Agora, com o SRT-H, a IA é capaz de responder a mudanças imprevisíveis no meio do procedimento — um avanço comparado por Krieger a “ensinar o robô a dirigir em qualquer estrada, em qualquer condição”.

Outro ponto de destaque é que o robô usa uma arquitetura de aprendizado de máquina semelhante à do ChatGPT, o que lhe permite aprender com comandos verbais e se adaptar em tempo real. Isso significa que ele pode ajustar seus movimentos com base na anatomia do paciente e corrigir desvios inesperados, aumentando sua segurança.

Segundo o cirurgião Jeff Jopling, coautor do estudo, o robô pode aprender e executar diferentes partes de uma cirurgia em velocidades e graus variados, semelhante a um residente humano.

Apesar de ainda ser mais lento que um cirurgião experiente, o SRT-H apresentou desempenho equivalente nos resultados clínicos.

Ainda não há previsão de quando o robô será testado em pacientes vivos, mas a expectativa dos cientistas é de que isso possa acontecer na próxima década.

O objetivo é que o SRT-H amplie seu repertório cirúrgico e, futuramente, execute operações complexas de forma cada vez mais independente, com segurança e eficácia.

“Para mim, isso realmente demonstra que é possível realizar procedimentos cirúrgicos complexos de forma autônoma”, finaliza Krieger. “É uma prova de conceito robusta de que essa abordagem baseada em aprendizagem por imitação pode automatizar tarefas delicadas com precisão e confiabilidade.”

CNN

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Geral

Aliados de Motta e Alcolumbre calibram reação a veto de Lula sobre aumento de deputados

Foto: Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Mesmo com uma parcela de insatisfação no Congresso diante do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao aumento do número de deputados, líderes da Câmara e do Senado próximos aos chefes das Casas, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), avaliam que a tendência é a manutenção da decisão do Executivo, já que o crescimento no número de cadeiras gera divisão mesmo no Parlamento.

Além disso, há o entendimento de que o governo pegou carona em um tema de apelo popular — segundo a Quaest, 85% da população é contra o aumento. Assim, derrubar a medida representaria um desgaste num momento em que o Executivo dá sinais de fôlego com o enfrentamento ao tarifaço anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O texto passou na Câmara com 270 favoráveis e 207 contrários, dando mostras da divisão. Já no Senado, o placar foi ainda mais apertado: 41 a 33. A quantidade de votos favoráveis foi o número mínimo para passar. O próprio Alcolumbre se sentiu obrigado a votar para garantir a aprovação.

Agora, líderes do Senado dizem que a tendência é que o placar de apoiadores seja menor que 41. O argumento é de que parlamentares que votaram a favor sofreram desgaste diante da opinião pública e muitos vão rever a posição caso o Congresso analise o veto.

Na Câmara, origem do texto, deputados veem possíveis dificuldades adicionais ao governo em assuntos que já tinham certa resistência. Para líderes próximos a Motta, a posição de Lula representou uma forma de “jogar para a plateia” e surfar na onda de uma pauta impopular.

Uma das pautas que podem ser afetadas é a Medida Provisória do ajuste fiscal. A iniciativa foi elaborada para melhorar o quadro fiscal do governo e aumenta a tributação sobre fintechs, bets e uma série de aplicações financeiras que hoje são isentas de tributos, como a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letra de Crédito Imobiliário (LCI). O Congresso resiste a aumentar a tributação sobre todas essas áreas e há uma pressão para excluir principalmente os pontos sobre LCA, LCI e fintechs.

Já na tramitação do projeto do Imposto de Renda, por exemplo, há uma movimentação para alterar o trecho que amplia a tributação sobre quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, uma das medidas de compensação da isenção para aqueles que recebem até R$ 5 mil. A ideia é que a renda seja contada de forma anual e não mensal, o que diminuiria a margem para o governo arrecadar.

Do jeito que está hoje, o texto determina que os descontos vão ocorrer mensalmente nas fontes de pagamento, quando for atingido um valor de ganhos superior a R$ 50 mil no mês.

Posteriormente, quando a pessoa física for fazer a declaração do IR, será verificado se o montante recebido no ano todo foi acima de R$ 600 mil. Em caso positivo, se mantém a cobrança proporcional, até o valor de R$ 1,2 milhão no ano. Caso o total seja menor que R$ 600 mil, o governo poderá aplicar uma dedução para a cobrança do IR.

Na noite de quarta-feira, logo após a decisão de vetar ter sido anunciada, Motta já articulou a aprovação de um projeto com impacto de R$ 30 bilhões. A iniciativa remaneja essa quantia do fundo social, abastecido com recursos do pré-sal, para financiar dívidas de produtores rurais. O fundo é destinado originalmente para áreas como educação, cultura e saúde pública. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), reclamou de quebra de acordo.

Guimarães e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, eram contra o veto, mas ficaram vencidos na discussão.

Apesar de assumirem que o clima com o governo pode piorar após o veto, líderes do Congresso ponderam que o tempo de recesso pode ajudar a arrefecer os ânimos. Mesmo com o cenário ainda distante de uma pacificação completa, o líder do maioria na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que a decisão de Lula traz benefícios:

“Podemos até ser derrotados nas votações, mas vamos ganhar na disputa política”.

O Globo

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Geral

Lula e Trump sobem tensão, enquanto Brasil segue sem avanços contra tarifas

Foto: Montagem com fotos de Brenno Carvalho/Agência O Globo e Jim Watson/AFP

Declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quinta-feira (17), aumentaram a tensão em torno da imposição do tarifaço americano de 50% aos produtos brasileiros.

Enquanto isso, o Brasil segue sem avanços para uma resolução concreta ao problema. O tarifaço entra em vigor em 1º de agosto.

Em entrevista à CNN, Lula criticou o anúncio surpresa do aumento de tarifas e a forma como o governo americano comunicou a decisão — por meio de carta nas redes sociais.

“Não podemos deixar o presidente Trump esquecer que ele foi eleito para governar os EUA. Ele não foi eleito para ser o imperador do mundo”, afirmou o presidente brasileiro.

A resposta da Casa Branca foi rápida.

“O presidente certamente não está tentando ser o imperador do mundo. Ele é um presidente forte dos Estados Unidos da América e também o líder do mundo livre. E vimos uma grande mudança em todo o mundo devido à forte liderança deste presidente”, disse a porta-voz do governo Trump, Karoline Leavitt.

Além de atacar diretamente Trump, Lula voltou a ameaçar as big techs americanas com a possibilidade de novas tributações — uma medida que desagrada ao Trump, conhecido por seu histórico de proteção às gigantes do Vale do Silício.

“Esse país só é soberano porque o povo brasileiro tem orgulho desse país. Eu queria dizer para vocês que a gente vai julgar e cobrar impostos das empresas americanas digitais”, afirmou Lula, em evento em Goiânia. Ele não detalhou quais companhias seriam afetadas nem como essa taxação ocorreria.

Questionadas pela CNN, lideranças do governo no Congresso não souberam explicar como se daria a cobrança, tampouco têm previsão para uma eventual implementação. O discurso de Lula reativou críticas dos Estados Unidos, que acusam o Brasil de manter regras que prejudicam empresas americanas.

“Há anos sabemos que as regulamentações digitais do Brasil e a fraca proteção à propriedade intelectual minam as empresas de tecnologia e inovação dos EUA. Sua tolerância ao desmatamento ilegal e outras práticas ambientais coloca os produtores, fabricantes e pecuaristas americanos em desvantagem competitiva”, afirmou Karoline Leavitt.

O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), já chegou a declarar que reverter o tarifaço é mais urgente do que a investigação dos EUA contra o Brasil sobre essas supostas práticas. Ele continua nesta sexta-feira (18) com reuniões com empresários de setores que serão impactados pelas tarifas. No entanto, a percepção entre governistas e opositores é de que o governo federal ainda não conseguiu consolidar um canal efetivo de negociações com autoridades americanas.

A escalada de tensão causa preocupação no setor privado brasileiro, especialmente entre os representantes da indústria e do agronegócio, que temem que o conflito político entre os líderes inviabilize a negociação de um acordo sobre o tarifaço. Empresários envolvidos nas conversas com o governo brasileiro relatam insegurança sobre os rumos do processo.

Em meio às dificuldades do governo brasileiro de conseguir uma sinalização positiva dos Estados Unidos, Jair Bolsonaro se apresentou para tentar negociar com Trump. “Se o Lula sinalizar para mim, eu sei que não é ele que vai dar o passaporte, eu negocio com o Trump.”

Paralelamente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado e filho do ex-presidente, foi citado em reportagem do Washington Post sobre sua tentativa de convencer o governo americano a impor sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

O clã Bolsonaro também aposta em um possível gesto de apoio de Trump para impulsionar o projeto de anistia que tramita no Congresso — proposta que beneficiaria o ex-presidente brasileiro. No entanto, o Congresso entrou em recesso sem avançar no tema.

Em nova carta divulgada nesta quinta, Donald Trump voltou a defender Bolsonaro. O republicano pediu que o julgamento contra o ex-presidente brasileiro seja imediatamente interrompido.

Ele também atacou o governo Lula, afirmando esperar que o Palácio do Planalto “mude de rota”, em referência ao que classificou como “ataques a opositores” e “regime ridículo de censura”.

CNN – William Waack

Opinião dos leitores

  1. PRESTEM ATENÇÃO!!
    ESSE LULADRÃO VAI COLOCAR O BRASIL NUM BURACO GIGANTE!
    Essa é a oportunidade de avançar nesse projeto o quanto antes.
    O Brasil acabou!
    Remédio amargo esse de trump para tentar resolver essa ditadura que está por vir de vez.
    Mas o Trump é corajoso.
    Vamos vencer e livrar o Brasil do comunismo.

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Educação

Por que seu filho estuda mas continua errando na prova? Entenda o que está faltando

Foto: Divulgação

“Ele estudou tanto, sabia tudo, mas mesmo assim errou na prova” Essa é uma queixa comum entre pais de estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Mas o que muitos ainda não sabem é que, na maioria das vezes, o problema não está na execução da prova e sim no conceito de ilusão de competência.

Segundo Victor Cornetta, especialista em Tendências Educacionais e CEO da Kaizen Mentoria, muitos alunos acreditam que sabem um conteúdo apenas porque viram o professor explicar uma vez ou porque conseguiram acertar uma questão isolada em um momento anterior. “Eles confundem familiaridade com domínio real. Acham que sabem, mas não entendem o assunto com profundidade”, explica.

Esse fenômeno é chamado de Ilusão de Competência: o estudante acredita que domina o conteúdo, mas, na verdade, ele teve apenas um contato superficial com ele. E essa falsa sensação de segurança faz com que ele não treine de forma estratégica, não revise com critério e acabe errando nas avaliações.

“Para transformar esse cenário, é preciso mais do que esforço. É necessário método”, destaca Victor Cornetta. Na Kaizen Mentoria, os alunos aprendem um sistema de resolução de questões, que consiste em quebrar cada uma em etapas. “Quando o aluno segue esse sistema com consistência, repetindo o processo corretamente diversas vezes, ele começa a entender o conteúdo de forma estruturada e profunda”, afirma o especialista.

Estudar com profundidade, praticar com método e revisar com estratégia: esses são os pilares do trabalho da Kaizen Mentoria. “Muitos pais pensam que o problema do filho é falta de esforço, mas o que falta, na maioria das vezes, é método, dados e direcionamento”, comenta Victor Cornetta.

Ele explica que na mentoria, os alunos têm acesso a um planejamento individualizado, com metas semanais e revisões adaptadas ao estilo da prova que irão enfrentar. Com isso, eles não apenas aprendem o conteúdo, mas também entendem o raciocínio por trás das questões, o que reduz erros por desatenção, confusão ou pegadinhas.

“Nosso foco é tirar o aluno da superfície e levá-lo a um nível de profundidade. Com as técnicas corretas e um acompanhamento próximo, ele deixa de errar aquilo que acha que sabe, e passa a realmente dominar o que estuda”, finaliza o especialista.

Pais interessados em conhecer o método podem entrar em contato com a equipe da Kaizen Mentoria pelo link: https://bit.ly/blogdobg1

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