Uma série de debates discutirá a teoria de que o Brasil foi descoberto pela esquadra de Pedro Álvares Cabral no Rio Grande do Norte e não em Porto Seguro, na Bahia, como os livros de história ainda contam. Os eventos, promovidos pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado do Turismo, reunirão historiadores e especialistas para debater o tema. O primeiro debate acontece às 19h desta terça-feira (8), no auditório Lavoisier Maia, no Centro de Convenções e será voltado aos guias de turismo, mas estará aberto à imprensa e interessados.
“Os guias são fontes importantes de informação ao turista que visita nosso Estado. É fundamental que eles estejam capacitados a prestarem a informação correta e que reforce essa teoria defendida, hoje, pelos maiores especialistas no assunto e que é o mote da nossa campanha de marketing”, ressalta o secretário estadual de Turismo, Manuel Gaspar. A campanha #TudoComecaAqui foi lançada há dois meses e tem norteado a divulgação e promoção do Rio Grande do Norte nos principais eventos do setor e também em mídias especializadas.
Este primeiro debate precederá outros três, promovidos nos próximos meses de junho, julho e agosto, voltados aos bugueiros, aos hoteleiros e alunos de cursos técnicos e de graduação relacionados ao turismo. Todos realizados no mesmo local e também abertos a demais interessados. As datas ainda serão definidas. Para o mês seguinte, em setembro, a Setur RN pretende um grande evento nos municípios de São Miguel do Gostoso, Touros e Pedra Grande, para recontar, de forma cênica e histórica, a chegada das caravelas portuguesas ao Estado potiguar.
Para esta primeira edição estão confirmados quatro especialistas: o professor de história e escritor Antônio Holanda, o engenheiro Manoel Cavalcante (autor do livro 1500: de Portugal ao saliente Potiguar), o português Paulo Gonçalves (estudioso do tema) e o historiador Marcus Cesar Cavalcanti (autor do livro O Brasil nasceu juridicamente no RN). Cada um com um posicionamento particular a respeito do tema, mas todos favoráveis à teoria de que “tudo começou aqui”.
O técnico Rodrigo Santana não é mais o treinador do ABC. A decisão foi comunicada pelo clube na tarde desta segunda-feira (18), dois dias após a derrota por 4 a 3 contra o Guarani, no Frasqueirão. O técnico deixa o time na zona de rebaixamento na Série C.
Nesta segunda, a diretoria executiva se reuniu com o técnico e, em comum acordo, foi definido o fim do vínculo do comandante.
A passagem de Rodrigo Santana pelo ABC durou sete jogos. Foram uma vitória, quatro empates e duas derrotas. Com ele, o time marcou dez gols e sofreu 11.
Junto com Rodrigo, também deixa o Alvinegro o auxiliar Neto Pajolla. O auxiliar técnico da casa, Jonidey Tostão, assume o comando da equipe para essa reta final do Brasileiro da Série C.
“O ABC Futebol Clube agradece aos profissionais pelos serviços prestados e deseja sucesso para a sequência de suas carreiras”, escreveu o clube em nota.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que quer votar nesta quarta-feira (20) o Projeto de Lei 2628/22, que cria regras de proteção de crianças e adolescentes em ambientes digitais.
De acordo com Motta, a ideia é aprovar o texto logo após a comissão geral marcada para debater o tema.
O texto, já aprovado pelo Senado, obriga todos os produtos e serviços de tecnologia a terem mecanismos para impedir, ativamente, o uso por crianças e adolescentes quando não tiverem sido desenvolvidos para esse público ou quando não forem adequados a ele.
Motta também anunciou a votação de projeto que cria mecanismos para combater fraudes no INSS. Na sexta-feira (15), ele anunciou o deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO) como relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que será instalada nesta quarta-feira. “Seguiremos avançando com diálogo, responsabilidade e equilíbrio”, afirmou o presidente, por meio de suas redes sociais.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado vai realizar ainda nesta semana audiência pública com o objetivo de debater denúncias da livre circulação de conteúdos relacionados à adultização e sexualização de crianças e adolescentes nas redes sociais, além de casos de pedofilia e exploração sexual de menores na internet.
“Nos últimos dias, um vídeo realizado pelo influencer Felca revelou, de forma assustadora, o fenômeno de adultização de menores de idade, crianças e adolescentes, nas redes sociais. Num vídeo de quase 50 minutos, e com mais de 31 milhões de visualizações, o influenciador revela casos graves de exploração e sexualização de menores nessas plataformas”, afirmou a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), autora do pedido de audiência pública.
“Com farta documentação, Felca denuncia como pais e produtores de conteúdo expõem crianças e adolescentes em situações inadequadas para sua idade em busca de engajamento e monetização em plataformas de redes sociais”.
O youtuber apontou também a responsabilização e o papel ativo despenhado pelas plataformas na indexação desses conteúdos.
Segundo a senadora, “é fundamental que o Congresso Nacional inicie uma discussão aprofundada sobre a crescente adultização e sexualização precoce de jovens e crianças, principalmente online”.
Ainda conforme Eliziane, a audiência vai auxiliar na compreensão do problema, analisar o trabalho das autoridades e das empresas donas das plataformas e encontrar saídas legais e regulatórias que possam evitar, punir e acabar com essas ações criminosas.
Em encontro com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca, Donald Trump diz que haverá um acordo de paz e propôs encontro a três com Vladmir Putin.
Trump diz que vai chegar a um acordo de paz. Durante conferência de imprensa na Casa Branca hoje, o presidente norte-americano disse ao lado de Zelensky que não tem dúvidas que via chegar a um acordo para o fim da guerra entre Ucrânia e Rússia.
“Eu não tenho dúvidas que chegaremos a um acordo de paz. Temos sete líderes de grandes países e falaremos sobre isso”, afirmou Donald Trump.
Trump disse que vai ligar para Putin após o encontro com o ucraniano. Ele disse que tentará o acordo trilateral para cessar a guerra e que o presidente russo está esperando uma ligação após o encontro de hoje com os líderes europeus.
Apesar de estar confiante com um possível acordo, Trump admite que pode não ter sucesso com a missão. No entanto, após ter se encontrado com o líder russo, o republicano acredita que Putin também quer o fim do conflito.
O presidente ucraniano foi recebido por Trump na Casa Branca de paletó todo preto — diferente do traje esportivo militar com que costuma aparecer para a imprensa. Após ser questionado por jornalistas se os novos trajes de Zelensky o agradavam, Trump deu um sorriso e chamou de “fabuloso”.
O presidente ucraniano brincou com o repórter que questionou suas roupas da última vez: “troquei de roupa mas você está com o mesmo paletó”. No último encontro entre os dois, o presidente tratou as vestes de Zelensky com ironia: “uau, você está bem vestido. Ele está todo arrumado hoje”. Antes do encontro de hoje, os EUA questionaram a Ucrânia se o presidente usaria paletó. Ele acabou usando, mas não colocou a tradicional gravata.
Líderes europeus também se reúnem na Casa Branca. Estão presentes na Casa Branca nomes como Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, Mark Rutter, secretário-geral da Otan, além de líderes do Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Finlândia.
O encontro acontece dois dias após o republicano se encontrar com Vladimir Putin. Na sexta-feira, Trump e o líder russo se reuniram no Alasca para debater o futuro da guerra, mas os presidentes não conseguiram chegar a um acordo positivo para o fim do conflito.
A Operação Zero Álcool, realizada pelo Comando de Policiamento Rodoviário Estadual do Rio Grande do Norte (CPRE/RN), já resultou na prisão de 232 condutores por embriaguez ao volante somente neste ano na Grande Natal. De acordo com o CPRE, os dados são referentes ao período de janeiro até a última sexta-feira (15).
O crime de dirigir sob efeito de álcool é tipificado no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro e prevê pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa e outras medidas administrativas. A prisão ocorre quando o teste de alcoolemia aponta valor superior a 0,33 mg/l ou, mesmo diante da recusa em realizar o teste do bafômetro, o condutor apresenta sinais visíveis de alteração da capacidade psicomotora.
Major César, do CPRE, observa que é possível perceber que há um índice menor de reincidência de direção sob efeito de álcool entre os condutores que já foram presos pelo crime, reforçando que esses casos exigem uma ação que vai além da multa. “Nossa proposta agora é que essa fiscalização pautada em prisões [seja direcionada] para outras áreas adjacentes a Natal”, destaca.
De acordo com o CPRE, os números da Operação Zero Álcool não incluem as prisões realizadas pela Operação Lei Seca, também conduzida pelo órgão. Isso porque a Zero Álcool foi criada como uma estratégia complementar às ações da Lei Seca, com foco em ampliar a segurança viária por meio de abordagens com metodologias distintas.
O prefeito de Ceará-Mirim, Antônio Henrique, encaminhou à Câmara Municipal um Projeto de Lei que assegura a distribuição integral – 100% – dos incentivos repassados pelo Ministério da Saúde a todos os profissionais da Atenção Básica do município. A iniciativa reforça o compromisso da gestão com a valorização de quem cuida da população e com a melhoria dos serviços oferecidos à comunidade.
O anúncio foi feito durante reunião com representantes do Sindicato dos Agentes de Saúde (SINDAS) e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, vereador Marcone Barbosa, do vice-presidente Bruno César, do líder do governo na Câmara, vereador Marcos Farias, da secretária de Saúde, Malu Queiroz, e do procurador do município, Juliano Raposo.
Na ocasião, o presidente do SINDAS, Cosmo Mariz, agradeceu ao prefeito pela iniciativa. “Essa é uma conquista que valoriza todos os servidores da saúde de Ceará-Mirim. Fica a nossa gratidão ao chefe do Executivo municipal pelo reconhecimento e pelo compromisso com a categoria”, destacou.
De acordo com o prefeito Antônio Henrique, o Projeto de Lei é fruto do diálogo permanente com os profissionais da saúde e tem como objetivo fortalecer o SUS no município. “Esse projeto é uma forma de reconhecimento ao papel essencial desempenhado pelos trabalhadores da Atenção Básica, que estão diariamente em contato com a população, acompanhando famílias e contribuindo diretamente para a prevenção e promoção da saúde em Ceará-Mirim”, afirmou.
Com a aprovação da proposta pela Câmara Municipal, os recursos destinados pelo Ministério da Saúde serão repassados integralmente a todos os profissionais da Atenção Básica, fortalecendo a categoria e garantindo mais qualidade no atendimento à população.
Um pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi foi protocolado na Câmara Municipal de Natal nesta segunda-feira (18). O motivo foi o uso de dinheiro público para bancar uma festa chamada ‘Bolsonaro na Cadeia’, denunciado pelo Blog do BG.
O pedido de cassação do mandato da vereadora petista foi feito pelo vereador Matheus Faustino e lista uma série de irregularidades que vão desde a Violação Constitucional, Improbidade Administrativa e descumprimento do regimento interno da Câmara.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, participa de uma reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca, nesta segunda-feira (18) para discutir um acordo de paz que leve ao fim da guerra com a Rússia.
Após a conversa com o líder ucraniano, Trump receberá os líderes do Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Finlândia, União Europeia e Otan para uma reunião conjunta na Sala Leste da Casa Branca.
Os europeus esperam apoiar Zelensky em um momento diplomático crucial da guerra e evitar qualquer repetição do encontro mal-humorado entre Trump e o líder ucraniano no Salão Oval em fevereiro.
Nesse momento difícil, o mundo como um todo deveria está agradecendo a Donald Trump por tentar uma pacificação entre Rússia e Ucrânia buscando uma paz duradoura, além quem mais tem ajudado a Ucrânia enfrentar a Rússia, fornecendo armamentos e munições para a resistência e combate dos Ucrânia. O resto do mundo ficam só no blá-blá-blá e lero-lero.
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu nesta segunda-feira (18) que ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros precisam ser homologadas no Brasil para ter eficácia.
A decisão, concedida em um processo sobre a tragédia de Mariana (MG), busca blindar o ministro Alexandre de Moraes do impacto da Lei Magnitsky —sanção financeira imposta ao magistrado pelo governo de Donald Trump, dos Estados Unidos.
Dino diz que “leis estrangeiras, atos administrativos, ordens executivas e diplomas similares não produzem efeitos em relação a: a) pessoas naturais por atos em território brasileiro; b) relações jurídicas aqui celebradas; c) bens aqui situados, depositados, guardados, e d) empresas que aqui atuem”.
O ministro afirma que a “extraterritorialidade, no âmbito jurídico, é absolutamente excepcional” e destaca o risco à segurança nacional do cumprimento imediato de decisões estrangeiras sobre o Brasil.
“[A violação à decisão] Constitui ofensa à soberania nacional, à ordem pública e aos bons costumes, portanto presume-se a ineficácia de tais leis, atos e sentenças emanadas de país estrangeiro”, diz o ministro.
“Tal presunção só pode ser afastada, doravante, mediante deliberação expressa do STF, em sede de Reclamação Constitucional, ofertada por algum prejudicado, ou outra ação judicial cabível”, conclui.
A ordem foi enviada para o Banco Central, a Febraban (Federação Brasileira de Banco), CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) e CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização).
Dino concedeu a decisão cerca de 15 dias após ministros do Supremo se reunirem com presidentes e representantes de bancos. Um magistrado afirmou à Folha que o encontro foi promovido pelos banqueiros, para explicar a extensão das sanções financeiras aplicadas contra Moraes.
Os ministros foram informados que movimentações financeiras para o exterior, em dólar, estariam atingidas pela Lei Magnitsky. Restrições a contas ou transferências no Brasil não estariam ainda na mesa, disse o ministro, sob reserva.
A determinação de Dino foi dada no âmbito de uma ação do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), que tentava impedir que municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo prosseguissem com uma ação na Justiça do Reino Unido pela tragédia de Mariana, causada pelo rompimento de uma barragem há dez anos.
O processo foi aberto em 2024. O instituto tenta conseguir no Supremo a declaração de inconstitucionalidade de municípios recorrerem à Justiça estrangeira “em detrimento da jurisdição brasileira, sobre fatos ocorridos no Brasil e regidos pela legislação brasileira”.
O STF homologou no último ano um acordo de R$ 170 bilhões entre as empresas Samarco Mineração, Vale e BHP Billiton e a União, os estados de Minas Gerais e Espírito Santos e representantes de comunidades atingidas pela tragédia.
A ação judicial movida em Londres pode chegar a R$ 260 bilhões. O foco do processo está na BHP, empresa anglo-australiana que controla a Samarco ao lado da brasileira Vale.
Dino justifica sua decisão com base em uma petição enviada ao Supremo em 6 de março deste ano. O documento é uma medida cautelar concedida pela Justiça britânica em benefício de municípios interessados no processo.
A decisão do país diz que o réu deveria peticionar ao Supremo para desistir de seu pedido sobre o término de contratos e acordos celebrados entre os municípios sobre a tragédia de Mariana.
Dino afirma que a medida não tem eficácia para empresas e municípios sediadas no Brasil. “A submissão de um Estado nacional à jurisdição de outro constitui um autêntico ‘ato de império’, assim compreendido como exercício de suas prerrogativas soberanas”, completa.
O ministro aproveitou o tema sobre soberania nacional e a discussão sobre extraterritorialidade levantada na ação do Ibram para avançar no escopo do processo e blindar Moraes. A decisão deve ser levada ao plenário do Supremo, para referendo.
A Lei Magnistky prevê que pode ser incluído no rol de sancionados quem colaborar com as condutas condenadas pelos EUA.
A pessoa punida recebe uma sanção da Ofac, Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, que pertence ao Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
Por meio da decisão, o governo americano determina o congelamento de qualquer bem ou ativo que a pessoa sancionada tenha nos Estados Unidos e também pode proibir entidades financeiras americanas de fazerem operações em dólares com ela.
A medida incluiria o uso das bandeiras de cartões de crédito Mastercard e Visa, por exemplo. Os efeitos para as transações de Moraes em reais no Brasil ainda estão sob análise dos bancos.
Até o momento, porém, os bancos brasileiros têm entendido que somente transações internacionais, em dólar, estão bloqueadas, e as de reais estariam mantidas.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), diz ter transmitido ao secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, a avaliação de que bancos brasileiros não estão executando as sanções a Moraes pela Lei Magnistky na totalidade.
Não sei de nada!
Quero assistir essa treta.
A lei magnistik vale no mundo todo para quem opera com dólar, quero vêr se tem algum valor por aqui.
Kkkkkk.
Vai da merda, ah se vai!
A problemática é que sem o dinheiro americano o Banco do Brasil quebra literalmente. Há muitos anos que o Banco do Brasil não é uma instituição 100% nacional.
O presidente americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que lideraria um movimento para eliminar o voto pelo correio e por urnas eletrônicas, assinando uma ordem executiva para “ajudar a trazer honestidade às eleições de meio de mandato de 2026”, que renovam deputados e parte dos senadores. Trump se opõe há muito tempo ao voto pelo correio e diz, sem provas, que foi uma fonte de fraude durante a eleição presidencial de 2020, que ele perdeu para o democrata Joe Biden.
Mesmo com os republicanos conquistando ganhos expressivos na eleição de 2024, após incentivos aos seus apoiadores a usar o voto pelo correio, Trump mantem oposição à prática. No pleito do ano passado, pouco mais de 30% das cédulas foram enviadas por correspondência.
Escrevendo em sua rede social, Truth Social, Trump disse: “A farsa do voto por correio, usando máquinas de votação que são um desastre completo e total, deve acabar, agora!!!”. Trump as descreveu como altamente imprecisas e caras. Ele alegou, incorretamente, que os Estados Unidos eram “o único país do mundo que utiliza a votação por correspondência”. (Dezenas de países, como Canadá, Reino Unido, Alemanha, Austrália e Suíça, utilizam o voto por correspondência.)
Sua publicação nas redes sociais não detalhou o que o decreto executivo diria. Também não ficou imediatamente claro se o governo Trump poderia interromper o uso do voto por correspondência, que é amplamente atribuído a estados individuais. Nos EUA, 28 estados permitem solicitar voto pelo correio sem justificativa. Oito estados e Washington, D.C. enviam automaticamente as cédulas, abrangendo cerca de 20% dos eleitores.
Trump argumentou em sua postagem que os estados eram “meramente agentes” do Governo Federal na contagem e tabulação dos votos. “Eles devem fazer o que o Governo Federal, representado pelo presidente dos Estados Unidos, lhes diz”, disse Trump.
Os comentários mais recentes de Trump vieram depois que ele afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, havia discutido o assunto durante a cúpula de sexta-feira no Alasca. Trump disse em entrevista à Fox News que o líder russo concordou com ele que a eleição de 2020 havia sido fraudada em favor de Biden.
— Ele disse: “Sua eleição foi fraudada porque vocês têm votação por correspondência” — disse Trump.
Trump afirmou em sua publicação no Truth Social que os democratas eram “praticamente inelegíveis” sem o voto pelo correio.
Em eleições anteriores, o ceticismo republicano em relação ao voto pelo correio e à votação antecipada deu aos democratas uma vantagem. Em algumas disputas em 2020, candidatos republicanos que lideravam nas contagens antecipadas de votos viram essas vantagens diminuírem — e, em alguns casos, evaporarem — após a contagem dos votos pelo correio.
O voto por correspondência nos EUA passou de menos de 10% dos eleitores em 1996 para quase metade durante a pandemia em 2020, e em 2022 ainda representava cerca de um terço do total. Segundo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a modalidade é vista por defensores como uma forma de ampliar a participação, especialmente para pessoas com deficiência, pais de crianças pequenas ou trabalhadores com longas jornadas. Além disso, permite que os eleitores pesquisem os candidatos com calma em casa antes de registrar seu voto.
O galegão vai ficar no poder pelos próximo 15 anos. Tchau democracia.
Isso é o que dá permitir que qualquer um torne-se presidente. Certo ta a China que só permite que um punhado DOS COMPROVADAMENTE MELHORES venha a ser presidente. Aqui uma parcela queria Bolsonaro ditador, diga aí kkkk
Bolsonaro quis usar fórmula idêntica para acabar com as urnas brasileiras, iniciando com a descredibilização dos resultados, a inexistência de auditoria, a ausência de voto impresso, etc… Não foi Trump que tinha em sua casa muitos documentos sigilosos da segurança nuclear americana? Ele não era presidente à época…. Que mau exemplo..
Eu gostaria de saber porque algumas pessoas “iluminadas” resistem tanto ao aperfeiçoamento do processo de votação. Qual o problema em tornar as eleições mais seguras e confiáveis?
Convidem o jornalista Alexandre Garcia.!
Por que Lenine Pinto Barros não foi convidado?