Diversos

Torcedor poderá trocar pontos da Nota Potiguar por camisas oficiais

Foto: Elisa Elsie/ASSECOM/RN

Em mais uma ação em apoio ao futebol no Rio Grande do Norte, o Governo do Estado firmou parceria com os clubes que disputam a Série D do Campeonato Brasileiro para trocar pontos acumulados no programa Nota Fiscal Potiguar por camisas oficiais. A iniciativa foi anunciada na manhã desta sexta-feira, 18, pela governadora Fátima Bezerra em reunião com a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF) e dirigentes do ABC, América, Globo e Potiguar de Mossoró, na sede da governadoria.

“Estamos anunciando mais uma parceria em prol do futebol potiguar. Além de beneficiar o torcedor estamos estimulando a atividade econômica e fortalecendo os clubes”, afirmou a governadora Fátima Bezerra. Ela também se referiu à significativa redução da ocupação de leitos Covid-19 no Estado a 38% e considerou: “Colhemos frutos dos acertos do governo que tem equipe valorosa e competente. Fizemos grandes esforços e investimentos na saúde que vão deixar para a população muitos novos leitos públicos. A nossa economia vem se recuperando, o mês de agosto já provou isso com o crescimento de 2% no ICMS e a perspectiva para setembro é melhor. Quero registrar que nosso Governo atua de forma integrada em todas as áreas, como agora quando adotamos ações para fortalecer o futebol ainda dentro do contexto da pandemia”.

Ao obter a confirmação da nova medida do Governo do Estado, o presidente da FNF, José Vanildo, disse que a parceria que permitiu o reinício da atividades do setor foi muito produtiva e assegurou aos clubes um caixa de R$ 100 mil derivados da troca de pontos da Nota Potiguar por acessos à transmissão dos jogos do Campeonato Potiguar. “É preciso dizer que o Governo não está dando dinheiro para os clubes. Está fazendo parcerias que permitem ao torcedor assistir os jogos e agora adquirir uma camisa oficial, simplesmente pedindo a nota fiscal em suas compras, acumular pontos e fazer a troca sem gastar mais nada”, afirmou José Vanildo.

O presidente da FNF avaliou que este modelo de apoio é também ação de cidadania com benefícios para todos. “Evoluímos, temos um modelo melhor, com ganho financeiro de forma geral. A FNF acredita nesse projeto que antes nunca existiu. Volto a dizer, o Governo não está dando dinheiro aos clubes. Está orientando os clubes a se somar em ação de cidadania. Também é respeito ao erário público. O Governo mostra que é possível trabalharmos e caminharmos juntos para sairmos desse momento de dificuldade. Todos os clubes acabam sendo alcançados e saindo fortalecidos com o fortalecimento do futebol potiguar”.

Para Bira Marques, presidente do ABC, “a Nota Potiguar vem ajudar numa relação ganha-ganha. Ganha o Governo, ganham os clubes e ganha o torcedor, principalmente o menos favorecido financeiramente que não poderia comprar uma camisa oficial”. Já o presidente do América, Leonardo Bezerra ressaltou que “as duas ações do Executivo estadual em apoio ao futebol têm importante significado para os clubes e para o torcedor, e, inclusive, combatem à pirataria, já que vamos fornecer as camisas oficiais”.

Dirigente do Globo, clube sediado em Ceará Mirim, Marcone Barreto afirmou que “pela primeira vez a administração estadual enxerga a importância do futebol. O RN é um dos Estados que mais formam jogadores de base, em sua grande maioria jovens de origem humilde, que irão integrar os grandes times. Agradeço a sensibilidade e o apoio do Governo do Estado ao futebol do RN, apoio extremamente importante por que beneficia os mais carentes”.

Treinador do ABC, Francisco Diá afirmou que o apoio do Governo ao futebol “ganhou repercussão em nível nacional, e até os jogadores estão muito felizes. Só temos a agradecer”, encerrou.

O QUE É O PROGRAMA

A Nota Potiguar integra o Programa de Educação Fiscal do RN executado pela Secretaria de Estado da Tributação (SET).  Atualmente, a campanha de educação fiscal conta com mais de 253 mil participantes. O programa prevê também a troca de pontos acumulados por descontos no IPVA, acesso a diárias em hotéis e pousadas instalados no Rio Grande do Norte e passeios de buggy.

Além da possibilidade de troca direta de pontos por benefícios, a Nota Potiguar retomou os sorteios com novidades. Agora, são sorteados 45 prêmios em dinheiro nos valores de R$ 1 mil, R$ 10 mil, R$ 20 mil e R$ 50 mil para os cadastrados em todas as regiões do Estado. Até agora, foram repassados cerca de R$ 3 milhões para usuários e instituições cadastradas. O próximo sorteio ocorre na terça-feira (22), a partir das 16h, com transmissão pela BANDTV.

Opinião dos leitores

  1. Pense numa coisa de futuro, essa desgovernadora não dá uma dentro, como é que fomos cair numa esparrela dessas, Deus tenha misericórdia.

    1. Sem futuro porque? Se você não gosta de futebol tudo bem, mas exigir emissão de nota fiscal ajuda na arrecadação de imposto. Só uma pessoa alienada politicamente é que acha ruim isso.

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Geral

Fábrica ilegal a cada cinco dias: falsificação de bebidas explode no país e preocupa autoridades

Foto: Paula Brazão/TV Tem

O avanço do mercado clandestino de bebidas alcoólicas no Brasil vem chamando atenção de autoridades e especialistas. De acordo com dados da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), entre 2020 e 2024 o número de fábricas ilegais interditadas no país saltou de 12 para 80 — o que equivale, em média, ao fechamento de um espaço de produção irregular a cada cinco dias.

A preocupação aumentou nas últimas semanas, após 59 casos de intoxicação por metanol — incluindo suspeitas e confirmações — serem registrados em São Paulo e Pernambuco, resultando em oito mortes. O episódio levou a Câmara dos Deputados a acelerar a tramitação de um projeto de lei que classifica como crime hediondo a adulteração de bebidas alcoólicas e alimentos.

Mercado bilionário

Segundo o “Anuário da Falsificação”, publicado antes da crise atual, 185 mil garrafas adulteradas foram retiradas de circulação apenas entre janeiro e agosto de 2024. Isso significa uma apreensão a cada menos de dois minutos. Entidades do setor estimam que 36% dos destilados comercializados no Brasil sejam falsificados — incluindo uísques e gim, principais responsáveis pelos casos de contaminação recentes.

O faturamento das organizações criminosas envolvidas na produção e distribuição clandestina é estimado em R$ 62 bilhões por ano. Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) mostra que a fabricação ilegal dobrou entre 2016 e 2022, saltando de 128 milhões para 256 milhões de litros.

“Para dar um golpe forte no crime, é preciso combater a sonegação, a lavagem de dinheiro e a facilidade de acesso aos insumos”, afirmou Rodolpho Ramazzini, diretor da ABCF, defendendo a retomada de um sistema de rastreamento extinto há quase dez anos.

Operações e prisões

Na quinta-feira, a Polícia Federal deflagrou uma operação em São Paulo em parceria com o Ministério da Agricultura, fiscalizando fábricas suspeitas de adulteração em Sorocaba, Embu das Artes e Pilar do Sul. No mesmo dia, a Polícia Civil prendeu duas mulheres em Dobrada (SP) com 162 garrafas de uísque falsificado, que seriam revendidas em eventos na região.

Em outro caso, dois irmãos são investigados por adulterar bebidas na Zona Sul da capital paulista. No local, agentes encontraram 1,8 mil lacres e rótulos de marcas nacionais e importadas. A suspeita é de que eles substituíam o conteúdo original por bebidas baratas ou artesanais, recolocando tampas e rótulos falsos para revenda.

Endurecimento da lei

Diante da gravidade do cenário, a Câmara aprovou em votação simbólica o regime de urgência para o projeto que torna crime hediondo a falsificação de bebidas. A proposta, apresentada em 2007, prevê penas de 6 a 12 anos de prisão e endurece as regras de progressão de regime. A expectativa é de que o texto avance rapidamente no Congresso.

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Geral

Reforma trabalhista gerou economia de R$ 15 bi em 3 anos, mas número de processos volta a crescer

Foto: Aldo Dias

A reforma trabalhista de 2017 proporcionou uma economia de cerca de R$ 15 bilhões ao país entre 2022 e 2024, segundo um estudo divulgado nesta sexta-feira (2) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Movimento Brasil Competitivo (MBC) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O maior impacto veio da redução no número de processos trabalhistas, consequência direta das mudanças aprovadas ainda no governo Michel Temer. O volume de ações atingiu o pico em 2016, com 2,76 milhões de processos, caindo para 1,48 milhão em 2020, o menor nível da série histórica.

Nos últimos anos, no entanto, esse número voltou a subir: foram 2,1 milhões de processos em 2024, com previsão de alcançar 2,3 milhões até dezembro. De janeiro a junho deste ano, já foram ajuizadas 1,150 milhão de ações, segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A economia gerada pela reforma foi de R$ 8 bilhões em 2022, R$ 6 bilhões em 2023 e R$ 699 milhões em 2024, refletindo a desaceleração dos ganhos com o aumento da litigiosidade.

“Comparamos nosso volume de processos, que em 2024 foi de 9.961 por milhão de habitantes, com a média da OCDE, de 3.486. Essa diferença é um termômetro claro do quanto os litígios ainda pressionam nossa economia”, explicou Rogério Caiuby, conselheiro executivo do MBC.

Segundo Alexandre Furlan, presidente do Conselho de Relações do Trabalho e Desenvolvimento Social da CNI, a modernização trabalhista trouxe mais clareza nas regras, reduziu a burocracia e criou um ambiente de negócios mais competitivo. Caso o país retome a trajetória de queda nos litígios, a economia pode chegar a R$ 10,9 bilhões até 2027.

Uma das razões para o aumento recente de ações, segundo o estudo, foi a flexibilização das regras de gratuidade da Justiça por decisões do STF e do TST, que reduziram o risco de quem entra com ações arcar com custos. Isso teria incentivado a chamada “litigância predatória” — ações em massa, com petições padronizadas e alegações genéricas —, o que pressiona o sistema e prejudica o acesso de quem realmente precisa recorrer à Justiça.

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Geral

Amazônia em alerta vermelho: calor extremo e secas históricas ameaçam floresta e cidades

Foto: Getty Images

 

A Amazônia está ficando cada vez mais quente, principalmente na região centro-norte. Um estudo internacional mostrou que a temperatura média da floresta subiu cerca de 0,77 °C por década. Desde 1981, isso dá mais de 3 °C a mais no calor da região.

Esse aumento é muito mais rápido do que a média do mundo, que sobe cerca de 0,21 °C por década. Os cientistas estão preocupados porque o calor pode causar incêndios, secas fortes e problemas nos rios, prejudicando animais e pessoas que vivem na floresta.

O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade de Lancaster, com mais de 50 cientistas de outros países e a WWF. Eles dividiram a Amazônia em áreas pequenas e usaram informações de satélites e estações meteorológicas para saber quando o solo e o ar estavam secos e quanto de água a floresta perdia com o calor.

Os cientistas olharam para os dados de duas maneiras: pela média de temperatura e seca ao longo dos anos e também pelos anos mais quentes e secos, quando os danos são maiores. “Estamos mais atentos aos períodos quentes e secos, porque é quando os problemas acontecem de verdade”, disse o professor Jos Barlow, principal autor do estudo.

Centro-Norte da floresta é a mais afetada

A pesquisa mostra que a Amazônia Sul, que teve muito desmatamento, é a região que mais aquece em média. Mas o centro-norte é onde os extremos, como calor intenso e secas fortes, estão aumentando mais rápido.

Os efeitos já aparecem. Incêndios florestais estão mais comuns, rios têm níveis de água muito baixos ou muito altos e o ar em cidades como Manaus fica muito poluído. A seca também prejudica a saúde das pessoas que moram na floresta e ameaça os animais e plantas da região.

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Esporte

Bola da Copa do Mundo 2026 é revelada: Trionda une três países na história do futebol

Foto: Divulgação/Adidas

 

A Copa do Mundo de 2026 já tem sua protagonista nos gramados: a bola oficial Trionda foi apresentada nesta quinta-feira (2). O modelo chega com design exclusivo e inovador, simbolizando a união histórica de três países anfitriões – Canadá, México e Estados Unidos – pela primeira vez na história do torneio.

O nome “Trionda” vem do espanhol e significa “três ondas”, referência direta à parceria entre as nações que vão sediar o Mundial. Cada detalhe da bola foi pensado para representar a energia e a diversidade cultural da América do Norte.

A Adidas, fornecedora oficial das bolas da Copa desde 1970, já deixou sua marca em outras edições com modelos que se tornaram ícones, como a Tango, a Azteca e a Telstar. Agora, a Trionda entra para essa lista de bolas históricas, trazendo inovação e tecnologia de ponta.

A bola de 2026 se junta a um legado de 22 bolas oficiais da Fifa, cada uma com seu estilo e características próprias, adaptadas às mudanças de design e às novas tecnologias que melhoram o toque, o controle e a visibilidade nos jogos.

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Judiciário

Moraes libera Bolsonaro para entrevista a podcast, mas ex-presidente decide se vai falar ou não

Foto: Reprodução

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que Jair Bolsonaro (PL) participe do podcast “Café com Ferri”, apresentado pelo investidor Rafael Ferri, ex-Traders Club. A decisão, porém, não garante que a entrevista aconteça. A participação depende exclusivamente do interesse do ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar desde agosto.

Moraes determinou que a defesa de Bolsonaro seja intimada para se manifestar sobre o convite em até cinco dias, formalizando se ele aceitará ou não participar do programa.

Segundo o pedido do podcast, a entrevista não seria transmitida ao vivo e respeitaria sigilos e decisões judiciais, evitando que informações sensíveis sejam divulgadas.

O episódio reforça o cuidado do STF em equilibrar liberdade de expressão e cumprimento da lei, mesmo em situações que envolvem ex-mandatários. Mesmo em prisão domiciliar, Bolsonaro continua sendo notícia nacional. A eventual entrevista promete repercussão política e midiática imediata, movimentando debates sobre liberdade de imprensa e influência digital.

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Diversos

Príncipe William quebra silêncio e revela segredos da família real: saúde de Kate, crises do pai e o futuro do trono

Foto: Getty Images for Buckingham Palace

 

O príncipe William, futuro rei do Reino Unido, abriu o coração sobre a vida em família e os desafios da realeza em uma entrevista inusitada com o ator canadense Eugene Levy, famosa estrela da série Schitt’s Creek. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (2), no pub Two Brewers, em Windsor, e contou com risadas, confidências e reflexões sobre o futuro da monarquia.

Diferente da imagem séria que se espera da família real, William admitiu que não é pontual. A entrevista estava marcada para as 10h, mas ele chegou atrasado em uma scooter elétrica, brincando: “Estou sempre atrasado, pensei que essa seria a maneira de manter minhas reuniões no horário”.

Entre curiosidades divertidas, o príncipe revelou que ainda não conhece bem o Castelo de Windsor e que seu filho mais velho, George, de 12 anos, tem um conhecimento histórico da realeza “muito melhor” que o dele. Charlotte, de 10, e Louis, de 7, também participam da rotina agitada da família.

O futuro da monarquia

William falou sobre a responsabilidade de ser herdeiro do trono e disse enxergar a sucessão como uma oportunidade de gerar impacto social. “Quero criar um mundo em que meu filho tenha orgulho do que fazemos — um mundo e um trabalho que realmente impactem a vida das pessoas para melhor. Espero que não voltemos a algumas das práticas do passado, nas quais Harry e eu crescemos”, comentou.

Ele também destacou que mudanças são inevitáveis, mas não assustam. “A mudança está na minha agenda. Uma mudança para sempre. E eu aceito isso e aproveito — não tenho medo dela”, afirmou. O príncipe defende equilíbrio entre tradição e inovação: “É importante que a tradição permaneça, mas às vezes você olha para ela e pergunta: ‘Isso ainda serve para o propósito hoje?’”.

Saúde e superação

O tema mais delicado da conversa foi a saúde da família. Kate Middleton e o rei Charles III enfrentaram diagnósticos de câncer no último ano. William descreveu 2024 como “o ano mais difícil que já tive”, mas ressaltou progresso e otimismo: “As coisas estão bem. Tudo está progredindo da maneira certa, o que é uma boa notícia”.

O príncipe elogiou a força da esposa e do pai: “Estou muito orgulhoso da minha esposa e do meu pai pela forma como lidaram com tudo no ano passado. Meus filhos também se saíram muito bem.”

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Economia

A nova gigante da tecnologia: OpenAI alcança US$ 500 bilhões e destrona SpaceX no pódio das startups

Foto: Marcelo Salvatico/Canaltech

A OpenAI, startup de inteligência artificial criadora do ChatGPT, alcançou um marco histórico: agora é a empresa de capital fechado mais valiosa do mundo. A companhia foi avaliada em US$ 500 bilhões em uma operação que permitiu que funcionários vendessem ações da empresa.

O valor coloca a OpenAI à frente da SpaceX, de Elon Musk, cujo valor de mercado é estimado em cerca de US$ 400 bilhões. No início de 2025, a OpenAI era avaliada em “apenas” US$ 300 bilhões, evidenciando um crescimento acelerado em poucos meses.

Startups que não têm ações negociadas em Bolsa, como a OpenAI, definem seu valor de mercado em operações privadas de compra e venda de ações, conhecidas como vendas secundárias. Essas transações servem como referência para investidores e mostram o interesse crescente pelo setor.

Força do mercado de IA

O salto da OpenAI reflete a força do mercado de inteligência artificial generativa, tecnologia capaz de criar textos, imagens e códigos de forma automatizada. Investidores enxergam nela um potencial imediato e global, mesmo que a empresa projete perdas financeiras para 2025.

Enquanto isso, a SpaceX mantém sua liderança no setor espacial, com foco em foguetes, satélites e exploração do espaço. Mas o capital segue fluindo fortemente para a infraestrutura digital e para soluções de IA, deixando claro que o futuro tecnológico está cada vez mais conectado à inteligência artificial.

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Geral

Itamaraty cobra liberação imediata de brasileiros presos em Gaza e acusa Israel de ação ilegal

Luizianne Lins antes da viagem à flotilha em defesa de direitos humanos. | Foto: Arquivo/Câmara dos Deputados

 

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil exigiu, nesta quinta-feira (2), a liberação imediata dos brasileiros detidos por Israel durante a interceptação de uma flotilha que seguia para a Faixa de Gaza. Entre os 15 brasileiros a bordo estão a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e o ativista Thiago Ávila.

O Itamaraty classificou a ação da marinha israelense como ilegal e arbitrária, destacando que a flotilha tem caráter pacífico e levava ajuda humanitária à região. O governo brasileiro afirmou que a interceptação em águas internacionais configura uma grave violação do direito internacional humanitário.

Em nota, a diplomacia brasileira reforçou que Israel deve garantir a segurança, o bem-estar e a integridade física dos ativistas enquanto estiverem sob custódia, e que deverá responder por quaisquer atos ilegais ou violentos cometidos contra a flotilha.

Nas redes sociais, a deputada Luizianne Lins compartilhou vídeos afirmando ter sido “sequestrada pelas forças de ocupação israelenses”, enquanto sua equipe classificou a detenção como ilegal e autoritária. O episódio gera repercussão internacional sobre a proteção de ativistas e o envio de ajuda humanitária.

A situação ocorre em meio a tensões crescentes em Gaza, onde crises humanitárias persistem. O Brasil mantém posição firme na defesa de direitos humanos e segurança de cidadãos brasileiros, pressionando por soluções diplomáticas que permitam assistência humanitária sem risco à integridade de quem atua em missões pacíficas.

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Geral

Alerta no RN: Sesap orienta hospitais sobre metanol após 59 intoxicações no Brasil, 11 confirmadas e 1 morte

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu, nesta quinta-feira (2), uma nota técnica com orientações a hospitais e clínicas do RN sobre suspeitas de intoxicação por metanol. O documento detalha como identificar, tratar e notificar casos suspeitos, seguindo recomendações do Ministério da Saúde.

O metanol é uma substância altamente tóxica, frequentemente associada a bebidas alcoólicas adulteradas. Sua ingestão pode causar sintomas graves, como dor abdominal, visão turva, confusão mental e náusea, que surgem entre 12 e 24 horas após o consumo. A intoxicação pode levar a complicações sérias e até à morte.

Segundo o Ministério da Saúde, já foram registradas 59 notificações de intoxicação por metanol em todo o Brasil, sendo 11 casos confirmados e 48 suspeitos. Até o momento, uma morte foi confirmada em São Paulo e outras sete estão sob investigação: duas em Pernambuco, três em São Paulo e duas em São Bernardo do Campo.

No RN, não há casos confirmados ou suspeitos até o fim da tarde desta quinta-feira. Mesmo assim, a Sesap mantém ativa toda a estrutura de vigilância, incluindo o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) e o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox).

A nota técnica estadual orienta os profissionais sobre a definição de casos suspeitos, condutas médicas, exames necessários e procedimentos de notificação. Pacientes com sintomas devem procurar imediatamente o serviço de emergência mais próximo. O médico, por sua vez, deve contatar o CIATox para que o caso seja investigado e registrado oficialmente.

Diante da gravidade do quadro, o Ministério da Saúde classificou a situação como Evento de Saúde Pública, criando uma Sala de Situação extraordinária para monitorar os casos em todo o país, envolvendo ministérios, Anvisa e secretarias estaduais e municipais de saúde.

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Política

VÍDEO: Prefeito do PT critica religiões de matriz africana e gera polêmica nas redes sociais: “Somos seguidores de Cristo”

Foto: Reprodução/Instagram

 

O prefeito de Ararendá, Aristeu Eduardo (PT), gerou polêmica ao criticar religiões de matriz africana durante a inauguração de uma praça no município cearense. Vídeos das falas do político, gravados nesta terça-feira (30), circulam nas redes sociais e provocaram reação imediata da comunidade.

Durante o discurso, Aristeu, que se declarou cristão, afirmou que pessoas que seguem religiões afro-brasileiras “se passam de bem” durante o dia, mas praticam rituais à noite. “Esse povo se passa de ‘bem’ de manhã, na frente da sociedade e, à noite, vai bater tambor nos terreiros de macumba. Então, fiquemos atentos, pessoal. Isso está nas escrituras que conhecemos”, disse o prefeito.

As declarações foram aplaudidas por alguns apoiadores presentes, mas geraram críticas de grupos de defesa da diversidade religiosa e internautas. Aristeu reforçou que, como líder municipal, se sente no dever de “alertar a sociedade para esse tipo de gente que prega valores que não seguem”.

A intolerância religiosa é crime no Brasil, e especialistas lembram que a Constituição garante liberdade de culto. A repercussão do caso coloca Ararendá no centro de um debate nacional sobre respeito às crenças afro-brasileiras, que incluem Candomblé, Umbanda e outras tradições culturais.

Veja o vídeo:

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