O 21º Curso de Extensão em Defesa Nacional acontece nos dias 6 e 10 de maio, no auditório da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Promovido pelo Ministério da Defesa, a programação contará com palestras, mesas redondas e debates.
O objetivo da ação é fomentar a reflexão e os estudos de temas que envolvem a Defesa Nacional, assim como difundir conhecimentos da área junto à sociedade. O curso é voltado a alunos de graduação, pós-graduação, e a todos os interessados na temática. Serão abordados assuntos como segurança pública e internacional; marcos teórico-conceituais e planejamento da defesa; geopolítica e segurança regional. Outras informações estão disponíveis na página do evento.
Os interessados podem efetuar inscrição gratuitamente nestelink.
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É aquela velha coisa: para não assustar o cavalo, dá-se uma martelada no cravo e outra na ferradura. Quem não conhece a Uferrenê que embale na sua onda.
O Senado dá início, nesta terça-feira (4), a uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o crime organizado no Brasil. Parlamentares de oposição terão espaço de destaque dentro do colegiado.
A CPI será voltada para investigar facções criminosas como PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho), sobretudo para buscar entender o crescimento de grupos criminosos e milícias no país, ao longo de 120 dias.
Onze senadores farão parte da CPI, mas até segunda-feira (3), dez deles haviam sido indicados. A relatoria da comissão deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE).
Entre os parlamentares escolhidos para a CPI estão nomes críticos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sergio Moro (União-PR).
Do lado governista, foram chamados o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o líder do PT na Casa, Rogério Carvalho (SE).
Haverá uma disputa direta pelo comando do colegiado. Tanto a base do governo quanto a oposição têm interesse no cargo. A presidência da CPI vai ser determinante para trilhar os caminhos da investigação, seja contra ou a favor do governo.
A comissão avança após a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Esse tema também tem dividido os discursos dos parlamentares no Congresso.
A oposição defende ações comandadas por governos estaduais, enquanto governistas são a favor de uma atuação mais estratégica e feita em parceria com a União.
Uma semana depois da megaoperação que deixou mais de 120 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, o principal alvo da ação, Edgar Alves de Andrade — conhecido como “Doca” ou “Urso” — continua foragido. Apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV), o criminoso teria fugido com apoio de cerca de 70 integrantes da facção, que formaram um cerco armado para garantir sua saída da região, segundo apuração do analista Leandro Stoliar, da CNN Brasil.
O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à captura de Doca, valor equivalente ao pago quando Fernandinho Beira-Mar fugiu para a Colômbia. Natural da Paraíba, ele é apontado pelo Ministério Público como um dos chefes do tráfico do CV e responsável por ordenar atos de tortura no Complexo da Penha. Atualmente, lideraria o comércio de drogas no Morro do São Simão, em Queimados, na Baixada Fluminense.
Durante a operação do dia 28 de outubro, 121 pessoas morreram — 117 suspeitos e quatro policiais — e 113 foram presas. A ação, que envolveu 2.500 agentes, é considerada a mais letal da história do estado. Ao todo, 120 armas foram apreendidas, incluindo 93 fuzis, com prejuízo estimado em R$ 12,8 milhões ao crime organizado.
Apesar disso, a Polícia Civil confirmou que nenhum dos 115 mortos na operação estava entre os 58 réus com prisão preventiva decretada pela Justiça, entre eles “Doca” e “Pedro Bala”, outros dois líderes do CV. Ainda assim, 97 dos mortos tinham antecedentes criminais, e 59 possuíam mandados de prisão em aberto.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (3) um projeto que autoriza o governo federal a realizar gastos de até R$ 5 bilhões anuais com projetos estratégicos de defesa nacional sem que esses valores entrem no cálculo da meta de resultado primário e do teto de gastos. A medida vale entre 2025 e 2030 e já havia sido aprovada pelo Senado, seguindo agora para sanção presidencial.
O texto recebeu 360 votos favoráveis e 23 contrários — apenas o partido Novo se posicionou contra. Para 2025, o limite será de R$ 3 bilhões. Em 2026, o governo poderá utilizar o valor integral de R$ 5 bilhões, descontando os R$ 3 bilhões do ano anterior. Segundo o relator, deputado General Eduardo Pazuello (PL-RJ), a proposta fortalece a Base Industrial de Defesa, que reúne mais de 1.100 empresas e representa quase 5% do PIB brasileiro.
Pazuello afirmou que o projeto garante recursos “sem prejudicar o ajuste fiscal”, assegurando continuidade a programas estratégicos das Forças Armadas. Já a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) criticou a medida, afirmando que o governo “fura o arcabouço fiscal” e busca “populismo a qualquer preço”.
O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), defendeu a aprovação e propôs destinar parte da verba à segurança pública, mas a emenda foi rejeitada por falta de compatibilidade orçamentária. “Ser pacífico não significa ser vulnerável”, declarou Pazuello ao defender a autonomia tecnológica da defesa nacional.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), criticou, na noite de segunda-feira (3), a recente operação policial no Rio de Janeiro que deixou mais de 100 mortos. Segundo ele, a ação representou uma forma de “demagogia com a vida das pessoas”.
A informação é da coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles. A declaração foi feita durante um jantar em sua homenagem promovido pela Casa Parlamento, do grupo Esfera. Boulos defendeu o investimento em ações de inteligência e operações coordenadas pela Polícia Federal como alternativas mais eficazes e menos letais no combate ao crime organizado.
“Operações de inteligência coordenadas pela Polícia Federal, sem disparar um único tiro. É muito melhor. É nisso que precisamos investir: no combate ao crime organizado, de maneira firme e inteligente, mas sem fazer demagogia com a vida das pessoas, que foi o que essa operação acabou demonstrando”, afirmou o ministro.
As críticas de Boulos contrastam com levantamentos recentes, incluindo pesquisas internas do Palácio do Planalto, que indicam que a maioria da população apoia a operação realizada pelas forças de segurança no estado.
Dois jornalistas estrangeiros — uma argentina e um chileno — foram assaltados no tradicional Mercado Ver-o-Peso, em Belém (PA), no último domingo (2). Os profissionais estão na capital paraense para acompanhar a COP30, que será realizada em novembro de 2025.
De acordo com a Polícia Civil, os criminosos, armados com uma faca e um terçado, abordaram os repórteres quando eles seguiam em direção à Estação das Docas. As vítimas tiveram um colar, um relógio e uma carteira com documentos levados. Ninguém ficou ferido.
O crime foi presenciado por dois policiais rodoviários federais à paisana, que perseguiram os suspeitos. Um dos assaltantes tentou escapar pulando no rio, mas foi capturado e preso. O outro conseguiu fugir e segue sendo procurado. Os objetos roubados foram recuperados e devolvidos aos jornalistas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Pará informou que o policiamento foi reforçado em toda a região metropolitana de Belém, com mais de 19 mil agentes atuando de forma integrada entre forças estaduais, federais e municipais, para garantir a segurança e o monitoramento das vias antes da conferência climática.
A tia de Bárbara Elisa Yabeta Borges, de 28 anos, morta após ser baleada na cabeça durante um tiroteio na Linha Amarela, no Rio de Janeiro, desabafou e cobrou a atuação dos grupos de direitos humanos diante da morte da sobrinha. “Cadê os ‘direitos humanos’ sobre a Bárbara nesse momento que perdeu a vida na flor da sua idade?”, questionou Ângela Tursk de Ávila.
Durante conversa com repórteres, Ângela também rebateu as acusações de “chacina” contra as forças de segurança após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha. “A bandidagem se espalhou aqui de um jeito que ninguém mais tem paz de viver (…) Aí, quando o governo toma uma tendência, vêm os ‘direitos humanos’ reclamar. O povo tem razão”, afirmou.
O crime aconteceu na última sexta-feira (31), próximo ao Morro do Timbau, no Complexo da Maré, durante troca de tiros entre facções rivais. Bárbara estava em um carro de aplicativo quando foi atingida. O motorista também foi baleado, mas sobreviveu.
Funcionária de um banco, Bárbara havia sido recentemente promovida e planejava engravidar no próximo ano. Horas antes do crime, publicou nas redes sociais: “O que tem preço, a gente recompra (…). O que tem valor, quando vai embora, leva um pedaço da gente junto.”
O Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI), projeto avaliado em R$ 2 bilhões que deve ser construído a partir de 2026 na capital paulista, virou palco de uma disputa política entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O empreendimento, ligado à USP, será o primeiro “hospital inteligente” do país, com uso de inteligência artificial, big data, telessaúde e integração de dados via 5G.
A proposta é que o hospital funcione dentro do complexo do Hospital das Clínicas, operando pelo SUS, o que exige parceria entre os governos federal e estadual. Mas nos bastidores, ambos tentam assumir o protagonismo do investimento. Tarcísio, por exemplo, já sinalizou que o Estado poderia bancar integralmente o projeto para acelerar a execução.
Enquanto isso, o governo federal articula o financiamento com o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos Brics, que estuda um aporte de R$ 320 milhões. “A expectativa é construir esse grande projeto já no próximo ano”, disse o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao comentar o plano do governo Lula.
A USP informou que o hospital será erguido em um terreno doado pelo governo estadual, ao lado do HC. A previsão é de que as operações comecem três anos após o início das obras, prometendo inaugurar uma nova era de tecnologia e eficiência na saúde pública brasileira.
Natal (RN) alcançou o 1º lugar entre todas as capitais brasileiras no indicador “Custo da Função Administrativa” do Ranking dos Municípios 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estudo, baseado em dados do Tesouro Nacional, avalia o quanto as prefeituras conseguem gerir bem os recursos públicos, medindo a eficiência e o equilíbrio na aplicação do dinheiro em serviços essenciais.
Com nota máxima (100 pontos), a capital potiguar superou cidades como Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP). O levantamento mostra que Natal tem a melhor relação entre custo administrativo e receita líquida, ou seja, gasta menos com a máquina pública e mais com o cidadão. Entre as capitais nordestinas, a diferença é grande: enquanto Natal lidera, Fortaleza aparece apenas na 188ª posição.
O prefeito Paulinho Freire (União) comemorou o resultado e atribuiu o desempenho ao planejamento e à transparência na administração. “Estamos organizando a gestão e as finanças do município com foco em resultados. Esse reconhecimento mostra que Natal está no caminho certo: gastar melhor, valorizando o servidor e melhorando a vida da população”, afirmou.
Segundo o secretário de Administração, Brenno Queiroga, medidas de inovação e economia, como a implantação do SPID — sistema que substitui veículos locados por transporte sob demanda —, ajudaram a alcançar a liderança. “A iniciativa deve gerar uma economia anual de até R$ 10 milhões e modernizar a mobilidade interna da Prefeitura”, destacou.
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, afirmou, por meio de nota, que considera “injusta e desnecessária” a decisão que determinou sua prisão em flagrante na madrugada desta terça-feira (4), após prestar depoimento à CPMI do INSS. Segundo a assessoria jurídica da entidade, ele foi liberado logo em seguida.
Abraão foi detido por ordem do presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), que o acusou de falso testemunho durante a sessão. O parlamentar alegou que o depoente “mentiu reiteradas vezes” e tentou esconder irregularidades envolvendo a confederação, uma das entidades investigadas por aplicar descontos indevidos em aposentadorias e pensões.
Na nota divulgada nesta terça, a defesa afirma que Abraão respondeu aos questionamentos dentro das garantias constitucionais e que possuía direito de permanecer em silêncio, conforme habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal. O texto diz ainda que o dirigente “se comportou colaborativamente” e prestou todos os esclarecimentos solicitados pela CPMI.
O presidente da CBPA reiterou que continua à disposição da Justiça e das autoridades competentes e prometeu entregar documentos que comprovariam “a plena regularidade da atuação da confederação e de sua gestão”. A entidade, segundo investigações da Polícia Federal e da CGU, movimentou mais de R$ 220 milhões em valores considerados indevidos entre 2023 e 2025.
Confira a nota
O presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), Abraão Lincoln, informa que como testemunha, prestou os esclarecimentos requeridos sob orientação jurídica à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), mesmo possuindo o direito constitucional de permanecer em silêncio, conforme Habeas Corpus deferido pelo STF.
Diante disso, Abraão Lincoln recebeu com profunda indignação e perplexidade a decisão que determinou sua prisão em flagrante, medida que considera injusta, desnecessária, e afronta princípios básicos de justiça. Abraão Lincoln, ressalte-se, se comportou colaborativamente dentro de suas garantias constitucionais, durante a exaustiva sessão de depoimento. Cumpre-se informar que mesmo diante de flagrante injustiça, foi liberado imediatamente, demonstrando o reconhecimento de que não houve qualquer prática ilícita.
O presidente da CBPA reafirma e ressalta que permanece à disposição da Justiça e das autoridades competentes, e que, como declarou na CPMI, coloca à disposição toda a documentação pertinente capaz de comprovar a plena regularidade da atuação da CBPA e de sua gestão à frente da Confederação.
Acrescenta que acredita na manutenção da verdade e na justiça praticada com equilíbrio e respeito às normas legais.
Brasília/DF, 04 de novembro de 2025.
Assessoria Jurídica Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura – CBPA
A CPI do crime organizado será instalada nesta terça-feira (4) no Senado e já nasce cercada de disputa política. O governo Lula tenta evitar repetir o revés da CPMI do INSS, em que a oposição ficou com os principais cargos, e articula a presidência para os senadores petistas Fabiano Contarato (ES) ou Jaques Wagner (BA). Já a oposição aposta em Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e promete resistir.
A relatoria deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), autor do pedido de criação da comissão e nome de consenso entre governistas e bolsonaristas. Vieira tenta pregar equilíbrio e afastar o risco de a CPI se tornar um “circo político”, alertando que o foco deve ser o combate real ao crime organizado e não disputas partidárias.
Governistas e opositores, porém, já trocaram farpas antes mesmo da instalação. O líder do PT no Senado, Rogério Carvalho (SE), acusou a direita de escalar “o time número um da pirotecnia bandida”, enquanto opositores dizem que o governo tenta “aparelhar” a comissão. A CPI terá 11 titulares e 7 suplentes, com nomes de peso dos dois lados, como Sergio Moro, Magno Malta e Otto Alencar.
A expectativa é que o colegiado se torne palco de embates políticos em meio à prisão de Jair Bolsonaro e à análise de projetos que endurecem penas e equiparam facções criminosas a grupos terroristas. Vieira, contudo, defende que o debate inclua também moradores de áreas dominadas por facções, para que as propostas “não fiquem restritas a gabinetes de Brasília”.
A Uferrenê querendo posar de "pluralista", quando na verdade é contumaz endossadora do pensamento único marxista.
É aquela velha coisa: para não assustar o cavalo, dá-se uma martelada no cravo e outra na ferradura. Quem não conhece a Uferrenê que embale na sua onda.