Polícia

Veja os outros citados por Delcídio do Amaral

Por ISTOÉ

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Em sua delação premiada, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), apesar das reiteradas promessas de poupar os colegas do Senado, menciona boa parte da bancada do PMDB e também da oposição. No PMDB, o alvo foi a bancada sob a influência do presidente do Senado, Renan Calheiros, integrada por Romero Jucá (RR), Edison Lobão (MA), Jader Barbalho (PA), Eunício Oliveira (CE) e Valdir Raupp (RR). Segundo Delcídio, Renan, Jucá e Eunício “jogaram pesado com o governo para emplacarem os principais dirigentes” da ANS e ANVISA.

“Com a decadência dos empreiteiros, as empresas de plano de saúde e laboratórios tornaram-se os principais alvos de propina para os políticos e executivos do governo”, contou o senador. Em outro trecho da delação, Delcídio diz que o “time” comandado por Renan, (Lobão, Barbalho, Jucá e Raupp) exerce um arco de influência amplo no governo, como no Ministério de Minas e Energia, Eletrosul, Eletronorte, diretorias de Abastecimento e Internacional da Petrobras além das usinas de Jirau e Belo Monte.

Segundo o delator, os senadores apadrinharam a manutenção de Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró na Petrobras. Delcídio ainda disse ser testemunha do elo entre Renan e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. “Seguidas vezes o vi (Machado), semanalmente, despachando com Renan na residência oficial da Presidência do Senado.” No depoimento aos integrantes da Lava Jato, Delcídio também citou o vice-presidente Michel Temer. Segundo o senador, o ex-diretor João Augusto Henriques, preso por ordem judicial da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba, operou um dos maiores escândalos envolvendo a BR Distribuidora entre 1997 e 2001, durante o governo FHC.

Na delação, o petista sublinha que Temer era o padrinho de João Henriques. Neste capítulo, Delcídio acrescentou que a relação entre o peemedebista e Henriques é antiga e que Temer pressionou para que a presidente Dilma o nomeasse para ocupar lugar de Nestor Cerveró na Diretoria Internacional da Petrobrás. Mas Dilma vetou. O presidente do PSDB, Aécio Neves, foi outro senador mencionado. Delcídio afirmou que em uma conversa com Lula durante uma viagem a Campinas, o então presidente perguntou-lhe quem era Dimas Toledo.

“Um profissional do setor elétrico. Por que o senhor pergunta isso?”, devolveu Delcídio. Ao que Lula teria explicado: “É porque o Janene veio me pedir pela permanência dele, depois o Aécio e até o PT, que era contra, já virou a favor da permanência dele. Deve estar roubando muito”. Delcídio ainda contou que, quando presidia a CPI dos Correios, aceitou estender um prazo para que o Banco Rural fornecesse a quebra de seu sigilo bancário. Segundo ele, a solicitação de dilação de prazo foi necessária para que o Rural ganhasse tempo para maquiar seus demonstrativos contábeis, evitando que o mensalão atingisse o governo de Minas Gerais.

Depois deste trecho, o nome de Aécio aparece entre parênteses ao lado de Clésio Andrade, gerando dúvidas se, neste caso, os dois políticos mineiros foram mesmo citados por Delcídio ou se a interpretação partiu dos integrantes da Lava Jato. Naquela ocasião, Aécio ocupava o governo de Minas e não tinha nenhuma proximidade com Delcídio do Amaral. Já Clésio, então vice-governador, foi sócio de Marcos Valério na agência SMPB, um dos braços do Mensalão.

Renan liderou o PMDB do Senado para apadrinhar Paulo Roberto e Cerveró

O senador Delcídio do Amaral dedica-se, no anexo 28, a citar a maior parte da bancada do PMDB do Senado. Em seu depoimento ele descreve que o “time” formado por Renan Calheiros, Edson Lobão, Jader Barbalho, Romero Jucá e Valdir Raupp exerce sim um arco de influência amplo no governo, como no Ministério de Minas e Energia, Eletrosul, Eletronorte, diretorias de Abastecimento e Internacional da Petrobras além das usinas de Jirau e Belo Monte. Também diz que os senadores além de indicarem, “abraçaram” Paulo Roberto Costa e Néstor Cerveró na Petrobras. Por fim, diz ser testemunha do elo entre Renan Calheiros e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Segundo Delcídio, ele presenciou os dois colegas despachando diversas vezes na residência oficial de Renan.

“Tem um arco de influência amplo, em vários setores do governo. A bancada do PMDB no Senador é protagonista, especialmente, no Ministério de Minas e Energia. Tem representantes da Eletrosul, Eletronorte e até, mais recentemente, nas diretorias de Abastecimento e Internacional da Petrobrás, além da Eletronuclear. Entre os senadores, destacam-se Renan Calheiros, Edson Lobão, Jader Barbalho, Romero Jucá e Valdir Raupp. Passaram pelas mãos desse ‘time’ as UHEs Jirau & Santo Antonio e Belo Monte entre outras obras, além da Usina Nuclear de Agra dos Reis.

Na Petrobras, abraçaram a manutenção de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento e Néstor Cerveró na Diretoria Internacional, como consequência do ‘escândalo do mensalão’. A ação desse grupo se fez presente em subsidiárias da Petrobras como, por exemplo, a Transpetro. Lá, reinou, absoluto, durante 10 anos, Sérgio Machado, indicado por Renan Calheiros. Seguidas vezes o vi, semanalmente, despachando com Renan na residência oficial da Presidência do Senado.”

“Vale lembrar que empresas do senador Eunício Oliveira prestavam e ainda prestam serviços terceirizados à Petrobras e a várias ministérios, através de contratos milionários

Renan, Jucá e Eunício e as propinas na saúde

Ainda no anexo 28, o delator fala em esquema de propina na Saúde, por meio de planos de saúde e laboratórios, com a nomeação de diretores da Anvisa e da ANS (Agência Nacional de Saúde). Ele diz que os senadores Renan Calheiros, Eunício Oliveira e Romero Jucá jogaram pesado com o governo para emplacar as nomeações.

“Especial atenção deve ser dada à ANS e ANVISA, cujas diretorias foram indicadas pelo PMDB do Senado, principalmente pelos senadores Eunício Oliveira, Renan Calheiros e Romero Jucá. Jogaram “pesado” com o governo para emplacarem os principais dirigentes dessas agências. Com a decadência dos empreiteiros, as empresas de plano de saúde e laboratórios tornaram-se os principais alvos de propina para os políticos e executivos do governo.”

CPI dos correios

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O delator Delcídio do Amaral descreve no anexo 13 que quando era presidente da CPMI dos Correios, durante o mensalão, participou de uma operação para ajudar o Banco Rural. Na época, ele oficiou um pedido de quebra de sigilo da instituição financeira. Porém, atendeu aos pedidos do banco para aumentar os prazos e assim dar tempo suficiente para que fossem maquiados os demonstrativos internos do Rural. Desta maneira, o banco evitaria que o mensalão atingisse o governo de Minas Gerais.
“Delcídio do Amaral expediu ofício requisitando a quebra do sigilo do Banco Rural, na condição de presidente da CPMI. Em resposta, o Banco Rural enviou, através de outro ofício, solicitação de dilação de “prazo”. Em um terceiro ofício, Delcídio concordou com a dilação de prazo para a apresentação das informações da quebra de sigilo bancário. Delcídio esclarece que, na verdade, a solicitação de dilação de prazo feita pelo Banco Rural se deu como escopo para “ganhar tempo” para “maquiar” os demonstrativos internos do Banco Rural para, assim, evitar que o “mensalão”, que é mineiro de nascença, atingisse o governo de Minas Gerais (Aécio Neves e Clésio Andrade).”
Temer e a aquisição de etanol na BR Distribuidora

No anexo 16, Delcídio do Amaral afirma que o vice-presidente, Michel Temer, foi “padrinho” do então diretor da BR Distribuidora João Augusto Henriques, que participou de um esquema de compra ilícita de etanol. A prática, segundo o delator, aconteceu entre 1997 e 2001, durante o governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele diz que a relação entre o peemedebista e Henriques é antiga e que Temer tentou emplacar o colega na substituição de Nestor Cerveró para a Diretoria Internacional da Petrobrás, mas foi vetado por Dilma Rousseff.

“Delcídio do Amaral sabe que um dos maiores escândalos envolvendo a BR Distribuidora foi a aquisição ilícita de etanol no período entre 1997 e 2001. O principal operador desse esquema foi João Augusto Henriques (ex-diretor da BR Distribuidora) e atualmente preso por ordem judicial da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba. A ilicitude ocorreu durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. O “padrinho” de João Henriques no esquema do etanol foi Michel Temer, atual vice presidente da República”

Opinião dos leitores

  1. Que tucano o que, que petista o que esses ladrões e pra serem todos presos ladroes do futuro desse País largem mão de serem idiotas chamando um de "A" e outro de B" cada um e responsável pelos seus atos e sábia muito bem o que estava fazendo serto e serto errado e errado tem que pagar seja quem for aqui ninguém e melhor que ninguém

  2. Com a palavra os tucanos.
    Não vale tentar desqualificar a delação, já que quando envolve o PT serve até como prova.

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Concurso

Ufersa publica edital para curso de piloto de aviação civil; inscrições até 31 de maio

Foto: DC Studio/Freepik

Pela primeira vez em uma instituição pública, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) vai oferecer um curso de extensão na modalidade presencial para a formação de pilotos de aviação civil. O edital foi divulgado na terça-feira (23), com inscrições abertas entre os dias 30 de abril a 31 de maio. O programa “Pilotos do Semiárido: Asas para Todos” será realizado em parceria com a Associação Nacional de Aviação Civil (Anac).

O curso de pilotos é totalmente gratuito, inclusive a inscrição, e terá a seleção em duas etapas. Uma das exigência previstas no edital é que os candidatos e candidatas sejam beneficiários do CadÚnico, além de ser maior de 18 anos e possuir ensino superior completo ou em fase de conclusão.

A abertura do curso foi anunciada ainda em Outubro de 2023.

Na primeira, com a seleção de 200 candidatos, sendo 50% do sexo masculino e 50% do sexo feminino. Já na segunda etapa, desses 200 candidatos serão classificados 20, sendo 10 homens e 10 mulheres. Outros 80 ficaram num cadastro de reserva com validade de 3 meses a partir do início do curso que será ministrado na Ufersa.

O objetivo da formação completa de pilotos comerciais de avião por meio do Programa de Diversidade, Inclusão e Formação da ANAC, denominado Asas para Todos, em parceria com a Ufersa, é fortalecer o ensino aeronáutico e democratizar o acesso a formação de pilotos civis no Brasil.

Fonte: Tribuna do Norte

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Brasil

Senado deve votar recriação e novas regras para o DPVAT nesta quarta-feira, 24

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Senado deve votar nesta quarta-feira (24) o projeto que recria o seguro obrigatório de veículos terrestres, conhecido como DPVAT e que antecipa a liberação de R$ 15,7 bilhões em crédito suplementares para o governo.

O governo articula para que o texto seja analisado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, depois, no plenário do Senado, no mesmo dia.

O projeto retoma a cobrança do seguro obrigatório dos proprietários de veículos automotores, agora denominado Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT).

A proposta foi aprovada na Câmara na semana passada com um “jabuti” que permite ao governo antecipar crédito suplementar no valor de 15,7 bilhões. Para isso, o texto propõe alterar o arcabouço fiscal, que prevê a abertura de crédito no caso em que haja crescimento adicional da receita deste ano em relação ao mesmo período de 2023. O trecho incluído adianta essa liberação.

A intenção do Planalto é que o texto seja aprovado antes da reunião do Congresso para, assim, ser possível garantir uma compensação aos parlamentares em relação ao veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos R$ 5,6 bilhões de emendas de comissão previstas no Orçamento deste ano. Congressistas pressionam pela derrubada do veto.

No dia 9 de abril, o projeto foi aprovado na Câmara com o apoio de 304 deputados. A proposta foi enviada pelo governo em outubro de 2023 e agora passará pela análise do Senado.

No Senado, o governo não deve fazer mudanças no texto. Isso porque uma eventual aprovação com emendas fará a proposta retornar para análise da Câmara. O relatório de Jaques Wagner já está pronto, segundo o senador.

Volta do DPVAT

A proposta, enviada pelo governo, recria e reformula o seguro obrigatório de veículos terrestres, conhecido como DPVAT. O texto mantém a Caixa na operação do seguro, que será coberto por fundo mutualista.

A cobrança do DPVAT foi suspensa durante o governo Bolsonaro. A Caixa opera o seguro desde 2021 de forma emergencial após a dissolução do consórcio de seguradoras privadas que administrava o seguro. O banco operava com os recursos até então arrecadados, que foram suficientes para pagamento até novembro do ano passado.

Em relação ao projeto do governo, o texto ampliou o rol de despesas cobertas pelo SPVAT e incluiu o reembolso de despesas com assistências médicas e suplementares — como fisioterapia, medicamentos, equipamentos ortopédicos — desde que não estejam disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município de residência da vítima do acidente.

Também acrescentou despesas com serviços funerários e despesas com a reabilitação profissional para vítimas de acidentes que resultem em invalidez parcial. O texto inicial já previa indenizações por morte e invalidez permanente. O texto determina que os valores da indenização serão definidos pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

O pagamento da indenização será feito exclusivamente por crédito em conta bancária, de poupança, de pagamento ou de poupança social de titularidade da vítima ou do beneficiário.

Fonte: CNN

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Cidades

Empresas de ônibus pedem urgência na conclusão do desvio da BR-304

Foto: Reprodução

O Setor de Transportes que atua no Rio Grande do Norte reforça a necessidade da urgência na conclusão da obra do desvio da BR-304, que está interditada parcialmente próximo ao município de Lajes, no interior do Rio Grande do Norte, desde o dia 1º de abril, quando as chuvas derrubaram uma ponte no local.

Com a impossibilidade do tráfego no trecho, os transportes que circulam naquela rodovia precisam fazer outros desvios de rotas que chegam a aumentar o trecho em dezenas de quilômetros e o tempo de viagem em pelo menos duas horas.

Esses outros desvios (por rodovias estaduais e municípios da região) causam transtornos à população e aos operadores de transportes, seja porque a viagem fica mais longa e cansativa, seja porque isso implica em aumento de custos, como, por exemplo, o combustível.

Para o Presidente da Federação de Transportes, Eudo Laranjeiras, os prejuízos se acumulam. “Infelizmente, essa situação afeta o cidadão e toda a cadeia produtiva, que inclusive já anunciou grandes dificuldades e aumentos nos custos, causados por essa alteração exagerada no percurso”. O Presidente acrescenta que todos os que operam e se servem do transporte, tanto de passageiros como de cargas, estão sendo fortemente afetados com esse atraso em uma obra que é emergencial.

Eudo considera que a necessidade da conclusão da obra do desvio é urgente. “Precisamos da conclusão dessa obra o quanto antes, tanto para restaurar minimamente o tempo de deslocamento da população, quanto para evitar maiores impactos nos custos das operações de transportes, que podem gerar efeitos na economia local”, afirma.

Tribuna do Norte

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Polícia

Influenciadoras são presas por importar óleo de maconha para cigarros eletrônicos

Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (24) três influenciadoras digitais suspeitas de importar óleo de maconha para uso em cigarros eletrônicos.

A operação tem o objetivo de desfazer uma rede criminosa que operava lavagem de dinheiro, tráfico internacional de drogas e crimes contra a saúde pública. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e 9 mandados de prisão, sendo três pessoas no Distrito Federal e uma no Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Civil do DF, a organização misturava solventes e aromatizantes ao óleo de maconha. Durante a venda, que era feita em sites e redes sociais, a droga era vendida como “diferentes genéticas de maconha”, quando, na verdade, o entorpecente estava misturado a outras substâncias.

De acordo com as investigações, profissionais de tecnologia do Rio de Janeiro eram responsáveis por construir as plataformas digitais de venda e colaboravam com a lavagem de dinheiro. Esse processo acontecia por meio da automatização dos pagamentos e utilização de documentos e dados falsos no contato com a rede bancária.

Para que pudesse expandir o comércio, o grupo contratava influenciadores digitais de diversas partes do país, que divulgavam os produtos distribuídos. As três influenciadoras digitais que foram presas são do Distrito Federal.

Como o produto chegava ao Brasil
Em um primeiro momento, o óleo de maconha era adquirido por meio de fornecedores dos Estados Unidos. O material entrava no Brasil pelo Paraguai e era colocado em potes de cera de depilação.

Após a entrada no país, o entorpecente saía de Foz do Iguaçu (PR) em direção à capital paulista, onde parte do grupo manipulava a droga e a colocava em refis de cigarros eletrônicos e outros suportes. Parte dos itens utilizados nos cigarros eletrônicos tinha origem da China e do Rio de Janeiro e era personalizado e com a logomarca da quadrilha.

De acordo com as investigações, a organização se aproveitava do “descontrole” das redes sociais para conseguir ganhos milionários e expandir a rede de contatos em diversos países, além de sites e redes sociais reservadas para caso acontecesse a queda de algum recurso em virtude de ação policial.

A Polícia Civil do DF diz que os líderes do bando estavam sediados no interior de São Paulo e não tinham contato direto com as drogas que eram enviadas a traficantes e usuários.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirma que os líderes operavam o comércio ilícito de modo remoto, para que pudessem garantir que as vendas ocorressem de forma segura e sem rastreamento. Para o delegado Rogério Henrique de Oliveira, o grupo tentava atingir um público maior para ampliar as vendas e alegava funções ‘terapêuticas” para os produtos, o que configurava, segundo ele, uma falsa propaganda.

O grupo responderá pelos crimes de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, associação criminosa, falsificação de documento público e uso de documento falso.

CNN

Opinião dos leitores

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Jornalismo

Nardoni diz que segue com Jatobá e revela plano para vida em liberdade

Foto: Reprodução

Condenado a 30 anos de prisão por matar a filha Isabella, Alexandre Nardoni, 46 anos, afirma que mantém o casamento com Anna Carolina Jatobá, alega ter bom convívio com a família e revela ter o plano de voltar a morar e trabalhar com o pai.

As informações constam no exame criminológico, obtido pelo Metrópoles, apresentado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) na segunda-feira (23/4). A análise do perfil de Nardoni era uma exigência da Justiça paulista para avaliar se deve ou não autorizar a sua volta para as ruas. Ainda não há decisão.

Nardoni é condenado por matar a própria filha, Isabella, de apenas 5 anos, que foi agredida e jogada de uma janela, no sexto andar, de um prédio da zona norte de São Paulo, em 2008. Levado a júri popular, ele foi considerado culpado dois anos depois.

Na nova avaliação dos profissionais da SAP, Nardoni é considerado “lúcido”, “cooperativo”, “globalmente orientado” e não haveria “contraindicação psiquiátrica, neste momento, para a progressão penal”. Já o Ministério Público de São Paulo (MPSP), que quer mantê-lo atrás das grades, diz se tratar de um “criminoso atroz, cruel e desumano”.

Família
Preso desde a época do crime, o assassino de Isabella está no regime semiaberto, na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, em Tremembé, no interior paulista, conhecida como a “Cadeia dos Famosos”. A defesa entrou com pedido de progressão de regime no início do mês.

Formado em direito, Nardoni passou por entrevistas com equipe multidisciplinar, em que falou da sua infância, do crime pelo qual foi condenado e da rotina no sistema penitenciário. A análise da psicóloga, o parecer social e o laudo psiquiátrico foram emitidos, respectivamente, nos dias 17, 19 e 22 de abril.

Nas sessões, o criminoso conta que mantém o relacionamento amoroso com Anna Carolina Jatobá, a madrasta de Isabella, também condenada pelo homicídio. Os dois começaram a namorar em 2003, se casaram em 2008 e tiveram dois filhos.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Com um bom advogado esse casal jamais teria sido condenado.
    Ou se fosse, apenas a mulher.
    Aparentemente a mulher, no estilo abusada carioca, esganou a menina, o que é errado, lógico.
    A menina desmaiou.
    Eles pensaram que ela tinha morrido.
    Com receio de a mulher ser presa, e achando que a menina estava morta, tentaram criar uma outra situação: que a menina morreu por ter saído pela janela.
    Observações: se eles não estivessem pensando que a menina estava morta não a teriam jogado.
    Eles em nenhum momento tiveram a intenção (dolo) de matar a menina.
    Seria igual alguém atirar numa pessoa vestida de urso pensando que era um urso.
    Isso é erro de tipo.
    Erraram.
    Mas jamais tiveram a intenção de matar a menina.
    Como os advogados não levantaram essa tese, houve a condenação.
    Preferiram dizer que a menina caiu.
    Esse casal jamais teve a intenção de matar a menina.
    No minimo série homicídio culposo

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Brasil

Comitiva brasileira vai aos EUA discutir embate de Musk com Moraes

Foto: Reprodução

Uma comitiva de congressistas brasileiros estará na próxima semana nos EUA para discutir ataques à democracia nos 2 países com políticos norte-americanos envolvidos na investigação da invasão ao Capitólio, em 2021. O grupo é liderado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Os embates entre o dono do X (ex-Twitter), Elon Musk, e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes estão “na ordem do dia”, apesar de não ser o tema central da viagem, disse a senadora ao jornal Folha de S.Paulo.

“Quando falamos do caso do Elon Musk, estamos tratando de democracia, respeito ao processo democrático, inclusive interno ao país. Temos um inquérito muito grande que já condenou várias pessoas e outros tramitando, e todos eles têm de alguma forma relação com fake news, com uma tentativa de banalização das redes sociais”, afirmou a senadora. Além de Eliziane Gama, integram a delegação o senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), Rafael Brito (MDB-AL), Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PC do B-RJ).

Conforme a publicação, o grupo deve ficar nos EUA de 29 de abril a 2 de maio. A viagem foi organizada e será paga pelo Instituto Vladimir Herzog. Uma das pessoas com quem os congressistas brasileiros devem se reunir é o deputado norte-americano Jamie Raskin (Maryland), do Partido Democrata. Ele faz parte do comitê da Câmara dos Deputados dos EUA que investigou a invasão do Capitólio, sede do Congresso norte-americano, em 6 de janeiro de 2021. O democrata ainda foi líder da acusação no 2º processo de impeachment contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump.

“A ideia agora é fazer um debate aprofundado, que pode levar a bons resultados em relação ao fortalecimento da democracia e o combate às fake news”, disse Eliziane. Ela foi relatora da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investigou a invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023. Ao jornal, a senadora reconheceu a semelhança entre os 2 episódios, mas afirmou que o Brasil “caminhou um pouquinho mais” na investigação e responsabilização dos envolvidos. Ela citou a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que não ocorreu com Trump.

Não está confirmado, mas estão sendo organizados encontros com líderes democratas, como o senador Bernie Sanders (Vermont) e os deputados Alexandria Ocasio-Cortez (Nova York), Susan Wild (Pensilvânia), Jim McGovern (Massachusetts), Sydney Kamlager-Dove (Califórnia), Joaquin Castro (Texas), Cori Bush (Misoo e Chuy Garcia.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Democracia?
    Gleise Hoffman foi à China estreitar laços com o partido comunista chinês.
    Quando um comunista fala em democracia, mente descaradamente.
    Comunista mente tanto que passa a acreditar nas próprias mentiras.

    1. Eu prefiro quando os golpistas de cá se reúnem com os golpistas de lá

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Geral

PESQUISA SETA/ BG/ LAGOA DE VELHOS ADMINISTRAÇÃO: Governo Lula é aprovado por 61% da população

 

PESQUISA SETA/ BG/ LAGOA DE VELHOS realizou também um levantamento sobre aprovação da gestão federal.

O governo Lula foi aprovado por 61%, enquanto 33% reprovam e 6% não responderam.

 

A pesquisa foi realizada no dia 19 de abril, com 400 entrevistados e margem de erro de 4%. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 07036/2024.

 

Opinião dos leitores

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Geral

PESQUISA SETA/ BG/ LAGOA DE VELHOS ADMINISTRAÇÃO: Governo Fátima é reprovado por 72% da população

 

 

PESQUISA SETA/ BG/ LAGOA DE VELHOS realizou também um levantamento sobre aprovação da gestão estadual.

 

O governo Fátima Bezerra foi reprovado por 72%, enquanto 22% aprovam e 6% não responderam.

 

A pesquisa foi realizada no dia 19 de abril, com 400 entrevistados e margem de erro de 4%. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 07036/2024.

Opinião dos leitores

  1. Sai candidata ao SENADO, para o povo da uma resposta contundente.
    O funcionalismo público FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL todos unidos para o troco essa PICARETA. Faça o L!

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Geral

PESQUISA SETA/ BG/ LAGOA DE VELHOS ADMINISTRAÇÃO: Gestão de Sonyara é aprovada por 86%

 

PESQUISA SETA/ BG/ LAGOA DE VELHOS realizou também um levantamento sobre aprovação da gestão municipal.

 

A gestão da prefeitura Sonyara Ribeiro foi aprovada por 86%, enquanto 9% reprovam e 5% não responderam.

 

A pesquisa foi realizada no dia 19 de abril, com 400 entrevistados e margem de erro de 4%. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 07036/2024.

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Geral

PESQUISA SETA/ BG/ LAGOA DE VELHOS REJEIÇÃO: Elíria é a mais rejeitada por 19%, Edielson 18% e Nildo 12%

 

PESQUISA SETA/ BG/ LAGOA DE VELHOS realizou também um levantamento sobre em quem os entrevistados não votariam.

 

Elíria foi a mais rejeitada por 19,5%, Edielson 18% e Nildo 12%. 34,3% branco ou nulo e 16,3% não responderam.

 

A pesquisa foi realizada no dia 19 de abril, com 400 entrevistados e margem de erro de 4%. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 07036/2024.

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