VÍDEO: Na CPI, Luciano Hang nega bancar fake news e compor gabinete paralelo; empresário exibe vídeo institucional da Havan e irrita senadores, que falam em ‘propaganda’
A CPI da Pandemia recebe, nesta quarta-feira (29), o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, após a comissão identificar ligações dele com o caso envolvendo a operadora Prevent Senior.
Conhecido por ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Hang deve ser confrontado também por seu apoio a medidas ineficazes contra a Covid-19, assim como pela divulgação de informações falsas sobre a doença e um suposto apoio financeiro a blogueiros bolsonaristas investigados pelo Supremo.
No início de sua oitiva, Luciano Hang foi inquirido sobre se prestaria o juramento de dizer apenas a verdade, mas, como investigado, ele possui a prerrogativa de não precisar responder questionamentos que o incriminem.
Ao longo de sua fala inicial, Hang afirmou que não integrava o nomeado “gabinete paralelo” e que não financiou fake news, mas afirmou ser um “ativista político” desde 2018. O empresário também afirmou que o nome de sua mãe foi utilizado de forma “vil” e “política”.
“É duro para mim ver a morte da minha mãe sendo usada politicamente, de forma baixa e desrespeitosa. Não aceito desrespeito a morte da minha mãe. Tenho consciência de que como filho sempre fiz o melhor por ela.”
No entanto, Hang foi rebatido pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM). “O senhor é que trouxe o debate falando, suas palavras são claras: ‘se minha mãe tivesse usado o tratamento precoce, talvez ela teria sido salva’. Não fomos nós que trouxemos sua genitora para esse debate”, disse.
Em seguida, Luciano Hang pediu para exibir um vídeo institucional da Havan – o que também gerou reação dos senadores, que contestaram a “propaganda” exibida no Senado.
Apesar das animosidades em alta, o empresário continuou e defendeu-se de acusações envolvendo a divulgação de fake news sobre o coronavírus.
“Não conheço, não faço e nunca fiz parte de nenhum gabinete paralelo, não financiei esquema de fake news, e não sou negacionista”, defendeu-se. “Eu lutava para que a indústria e comércio ficassem abertos mantendo empregos e sustentos dos brasileiros”, disse.
Grande empresário, bem sucedido, bem casado, temente a Deus, respeitador, grande homem e pai. Esses mequetrefes da CPI deveriam ter vergonha na cara e parassem com essa palhaçada. Mas o Véio da HAVAN, tá dando aulas a esses pilantras, que vivem na teta do dinheiro público.
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu nesta sexta-feira, 18, à decisão do governo dos Estados Unidos de revogar o visto de entrada de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) naquele país. A sanção foi aplicada a Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flavio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes.
Para Gleisi, a decisão é uma “afronta” ao Poder Judiciário brasileiro e à soberania nacional”.
“Essa retaliação agressiva e mesquinha a uma decisão do Tribunal expõe o nível degradante da conspiração de Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro contra o nosso país. Não se envergonham do vexame internacional que provocaram no desespero de escapar da Justiça e da punição pelos crimes que cometeram”, disse ela nas redes sociais.
A ministra afirmou, ainda, que, “ao contrário do que planejaram, a Suprema Corte do Brasil se engrandece nesse momento, cumprindo o devido processo legal, defendendo a Constituição e o Direito, sem jamais terem se dobrado a sanções e ameaças de quem quer que seja”.
No fim da publicação, Gleisi recorreu a um raciocínio também usado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Brasil está com a Justiça, não com os traidores. O Brasil é do povo brasileiro!”, destacou.
A decisão de retirar o visto de entrada de Moraes, “seus aliados na Corte” e familiares foi anunciada pelo secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio.
O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AG), Jorge Messias, manifestou, por sua vez, “apoio e solidariedade” aos magistrados e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, que também teve o visto revogado pelos Estados Unidos.
“Não se pode coadunar com a deturpação que pretende imputar a tais autoridades brasileiras a prática de atos de violação de direitos fundamentais tampouco censura à liberdade de expressão, quando em verdade sua atuação se orienta nos estritos limites do ordenamento jurídico, em favor da conservação da integridade da nossa Democracia e dos predicados do Estado de Direito”, escreveu o advogado-geral da União em postagem publicada nas redes sociais.
Para Messias, o exercício da jurisdição não pode sofrer, em hipótese nenhuma, “assédio de índole política”, muito menos por parte de outro País.
“Asseguro que nenhum expediente inidôneo ou ato conspiratório sórdido haverá de intimidar o Poder Judiciário de nosso país em seu agir independente e digno”, destacou o ministro.
O Brasil reduziu a quantidade de importações com origem nos Estados Unidos durante o 3º mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O valor das compras de produtos norte-americanos atingiu US$ 51,3 bilhões em 2022. A cifra foi de US$ 40,7 bilhões em 2024 –último ano cheio da gestão petista. Representa queda de 20,8%.
Na contramão, os brasileiros passaram a comprar mais de países como Rússia (+39,6%) e China (+4,8%). O movimento tende a ser utilizado como munição para o tarifaço iniciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano).
Os aumentos consideram as variações percentuais. Em termos absolutos (bilhões de dólares), os Estados Unidos ainda representam uma fatia maior das importações do que a Rússia, por exemplo.
O Poder360 levantou os dados do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) de 2022 e 2024 para os países do G20 (grupo das maiores economias).
As maiores retrações de importação foram da Austrália (-47,5%) e do Canadá (-46,1%).
Foto: Poder 360
Para as exportações, o movimento é contrário. O Brasil aumentou as vendas para os Estados Unidos e diminuiu para China e Rússia.
As vendas brasileiras aos norte-americanos somaram US$ 37,4 bilhões em 2022. Passaram para US$ 40,4 bilhões em 2024 –alta de 7,8%.
Foto: Poder 360
Apesar de o movimento ser observado durante o governo Lula, não necessariamente o fluxo de importações e exportações se comportou desta forma por razões políticas.
Um exemplo é o que se observou com o diesel. A Rússia se consolidou como a maior vendedora de combustível para o Brasil durante a maior parte do 3º mandato do petista. Antes, o maior vendedor de diesel eram os Estados Unidos.
Leia a evolução mensal desde 2019
Foto: Poder 360
Especialistas dizem que o movimento foi observado por causa da guerra da Ucrânia. O conflito levou vários países a aplicarem sanções contra o diesel russo. A venda ficou limitada. Para compensar, a Rússia baixou o preço. Isso tornou o combustível mais atrativo para o Brasil, que não consegue suprir internamente a demanda.
“O Brasil, com essa janela, passa a comprar diesel russo. Com isso, desde a guerra para cá, a importação de diesel russo direto é um pouco mais de 60% do nosso consumo”, disse ao Poder360 o sócio fundador do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), Adriano Pires.
Ana Mandelli, diretora de downstream do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás), declarou que o fluxo de entrada do produto russo era anterior ao governo Lula. Segundo ela, é natural do mercado por causa da oferta e da demanda.
“A gente teve um aumento grande do diesel russo em 2022, que pode ter chegado ao ápice no início de 2023, mas era um movimento que já vinha acontecendo antes”, disse.
Morreu na noite desta sexta-feira (18), o escritor e publicitário Roberto Duailibi, aos 89 anos. A informação foi confirmada por meio do perfil oficial do publicitário no Instagram. A causa da morte não foi divulgada.
Duailibi foi um dos fundadores da agência DPZ, criada em 1968 ao lado de Francesc Petit e José Zaragoza. Considerada revolucionária para a publicidade nacional, a DPZ se consolidou como uma das maiores e mais premiadas agências do país. Em 1969, ele foi eleito “Publicitário do Ano” pelo Prêmio Colunistas.
Nascido em Campo Grande (MS), filho de um libanês com uma brasileira, mudou-se para São Paulo ainda criança. Iniciou sua trajetória profissional em 1952, aos 17 anos, na Colgate-Palmolive, e passou por agências como JWT, McCann-Erickson e Standard, onde chegou à vice-presidência de criação.
Além da atuação no mercado, Duailibi trabalhou no meio acadêmico e institucional. Foi professor e diretor de cursos da ESPM, deu aulas na ECA-USP, e presidiu a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP) por duas gestões.
A proposta de ampliar a tributação das big techs é discutida há mais de um ano pelo Ministério da Fazenda, mas especialistas veem pouco espaço para o aumento da taxação das gigantes de tecnologia no Brasil.
A preferência da Receita Federal é pela criação de um imposto sobre serviços digitais (o digital tax, em inglês) por meio do uso da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), como revelou a Folha em abril do ano passado.
Na véspera do envio ao Congresso do projeto da lei orçamentária de 2025, em agosto do ano passado, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, chegou a anunciar que o governo enviaria no segundo semestre do ano passado o projeto de taxação das big techs para reforçar a arrecadação.
Na época, as discussões sobre a tributação se intensificaram na tentativa do Ministério da Fazenda de reforçar o caixa do governo neste ano em cerca de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões.
O governo recuou da ideia, diante das resistências do Congresso em aprovar novos aumentos de impostos e o forte lobby das empresas junto aos parlamentares. O tema voltou ao debate no governo após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de uma sobretaxa de 50% sobre os produtos vendidos pelo Brasil.
Em resposta à abertura de investigação comercial pelos Estados Unidos contra o Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o governo iria taxar as empresas de tecnologia americanas. Entre as maiores big techs estão a Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp), Google e Amazon.
Uma mudança na tributação precisaria passar pelo crivo dos senadores e deputados, que já rejeitaram neste ano o decreto de alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o que levou à judicialização no Congresso.
Um integrante da equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse à Folha, na condição de anonimato, que os estudos avançaram, mas que a decisão política de prosseguir com o projeto está nas mãos do presidente Lula.
A ideia é tributar os pagamentos de publicidade e até mesmo serviços financeiros online. Um exemplo dessa tributação seria a publicidade de uma empresa chinesa ou alemã, que incide sobre a população brasileira e gera receitas (porque as compras estão sendo feitas no Brasil), não é computada.
Nos estudos para a proposta, a Fazenda se espelhou nos países que já instituíram o digital tax, depois que o chamado Pilar 1, definido pelos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para combater a erosão da base tributária e a transferência de lucros, não avançou diante das resistências do governo dos Estados Unidos.
O Pilar 1 foi definido para garantir uma parte da tributação nas contratações em que o pagamento é feito diretamente para a big tech no exterior.
O cenário do avanço do imposto sobre serviços no mundo, no entanto, começou a mudar. No último dia 29 de junho, o ministro das Finanças e Receita Nacional do Canadá, François-Philippe Champagne, anunciou que o país iria revogar o Imposto sobre Serviços Digitais (DST) em antecipação a um acordo comercial abrangente com os Estados Unidos.
“Em consonância com essa ação, o primeiro-ministro [Mark] Carney e o presidente Trump concordaram que as partes retomarão as negociações com o objetivo de chegar a um acordo até 21 de julho de 2025”, informou o comunicado do governo canadense.
“Os canadenses retrocederam no imposto e a medida fez parte das negociações com os Estados Unidos”, ressaltou o ex-diretor da Secretaria de Reforma Tributária, Daniel Loria, da Loria Advogados.
O especialista não vê espaço para o aumento da tributação. Ele destaca que a nova tributação de preços de transferência no Brasil já aumentou a base de taxação das big techs no país. Essa norma permite que a Receita Federal verifique se as transações internas entre empresas de um grupo multinacional estão sendo precificadas de forma justa e consistente com o mercado. “O impacto já foi grande”, diz.
“Também não vejo no mundo essa tendência. Vejo o mundo retrocedendo nisso e não avançando”, disse. Ele lembra que o STF está analisando a constitucionalidade da cobrança da Cide sobre royalties e outras remessas ao exterior, que já existe.
Para Eduardo Fleury, do escritório FCR Law, o Brasil já implementou um imposto mínimo de 15% sobre o lucro das multinacionais, que entrou em vigor neste ano, o que diminui o espaço para a criação de um imposto de serviços digitais.
“O governo não tem espaço nenhum. O que sobrou é o digital tax, mas mesmo assim ele está colocando imposto em cima de imposto. Já tem imposto mínimo. Para mim, não faz muito sentido.” Ele prevê judicialização no STF caso a Cide seja usada.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) expressou forte oposição à recente decisão judicial que o impede de manter contato com seu pai, classificando a medida como “repugnante”. Durante entrevista ao CNN Arena, o deputado licenciado também abordou as tensões nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
Sobre a decisão judicial, Bolsonaro argumentou que a situação imposta é similar a um regime semiaberto, onde uma pessoa pode sair de casa apenas para trabalhar. Ele enfatizou que a proibição de contato entre pai e filho representa uma tentativa de humilhação.
Relações Brasil-EUA
O deputado federal licenciado afirmou categoricamente que Donald Trump não recuará em sua posição sobre as tarifas impostas aos produtos brasileiros. Ele criticou a atual condução da política externa brasileira, apontando ausências significativas de representantes diplomáticos em momentos cruciais.
Durante a entrevista, Eduardo Bolsonaro relatou ter participado de uma reunião no Departamento de Estado americano com oito integrantes de alto nível, onde, segundo ele, ficou evidente o desconhecimento sobre a representação diplomática brasileira nos Estados Unidos. O deputado argumentou que esta situação reflete o que considera ser a atual insignificância do Brasil no cenário internacional.
Eduardo Bolsonaro também criticou as tentativas de negociação com o governo norte-americano, afirmando que o Brasil não estabeleceu canais adequados de comunicação. Ele argumentou que o país está vivendo um momento crucial na diplomacia brasileira, mas não tem conseguido estabelecer um diálogo efetivo com as autoridades americanas.
Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) chegaram a avaliar cenários de uma prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) depois que o presidente americano, Donald Trump, anunciou a aplicação de uma sobretaxa sobre produtos brasileiros, citando entre as justificativas o processo contra o ex-presidente por liderar uma suposta trama golpista.
Para integrantes da corte, a decisão de Trump deve ser interpretada como a concretização de um movimento de coação sobre o tribunal. Ao determinar medidas cautelares contra Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a tarifa teria o objetivo de embaraçar o julgamento do ex-presidente.
Na visão de dois ministros ouvidos pela Folha de forma reservada, a tentativa de obstrução do processo é razão suficiente para a decretação de uma prisão preventiva.
A medida foi tema de conversas no tribunal nos últimos dias, segundo relato de um desses integrantes da corte. A avaliação, no entanto, é que a aplicação de uma alternativa seria mais adequada neste momento.
Essa visão leva em conta a percepção de que uma decretação de prisão antes de uma condenação definitiva poderia provocar divergências no STF e expor um tribunal dividido, num momento em que ministros tentam construir uma resposta unificada ao que classificam como ataques de Trump.
Nesta sexta (18), o governo americano anunciou que vai revogar os vistos de Moraes e de “seus aliados na corte”.
No STF, um ministro diz acreditar que haveria maioria de votos na Primeira Turma da corte para confirmar uma eventual ordem de prisão a Bolsonaro, mas pondera que essa maioria seria mais estreita do que a confirmação do uso da tornozeleira eletrônica. Nesta sexta-feira, o colegiado já garantiu maioria para confirmar as medidas cautelares impostas por Moraes.
Além da unidade da corte, buscou-se a calibragem para evitar a vitimização de Bolsonaro. Na avaliação de um ministro, bolsonaristas poderiam insistir no argumento de que o ex-presidente é alvo de perseguição do Judiciário.
Esse magistrado lembra que a instituição da tornozeleira nasceu como alternativa à prisão preventiva, adotada quando cautelares não são suficientes. Descartada uma medida abusiva, a avaliação é de que o tribunal não poderia ser acusado de leniência diante de indicativos da existência de um plano de fuga.
A apreensão de dólares na casa de Bolsonaro é apontada como mais um indício de que Bolsonaro pretendia deixar o Brasil, assim como as manifestações de Trump.
A fuga da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) é lembrada, entre magistrados, como um exemplo do que se deve evitar como a instalação da tornozeleira e demais medidas.
Na avaliação de ministros do STF, a tentativa de obstrução ao trabalho do STF teria ficado comprovada principalmente pela atuação pública do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA a favor da aplicação de sanções como forma de pressionar o tribunal a desistir de condenar Bolsonaro.
Na decisão em que determinou o uso de uma tornozeleira eletrônica por Bolsonaro, Moraes afirmou que as tarifas anunciadas por Trump têm o objetivo de criar “uma grave crise econômica no Brasil, para gerar uma pressão política e social no Poder Judiciário”.
Apontou ainda que a ação de bolsonaristas junto ao governo dos EUA teria como finalidade a interferência no julgamento da suposta trama golpista.
“O investigado Eduardo Nantes Bolsonaro afirmou, publicamente, em suas redes sociais que sua intermediação com o governo estrangeiro resultou no anúncio do presidente dos Estados Unidos da América em que impôs uma tarifa de 50% (cinquenta por cento) sobre todos os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos”, disse Moraes.
A decisão de Moraes tem como principais subsídios publicações nas redes sociais do ex-presidente, de Eduardo Bolsonaro e de Trump.
As publicações são citadas nos pedidos da Polícia Federal e da PGR (Procuradoria-Geral da República) que fundamentaram a operação de sexta-feira. Para o magistrado, as entrevistas e publicações dos dois “caracterizam claros e expressos atos executórios e flagrantes confissões da prática dos atos criminosos”.
Nas postagens, Eduardo afirma que tem tratado com o governo americano sobre sanções ao Brasil e a Moraes devido ao julgamento de Bolsonaro na ação sobre a trama golpista após a derrota nas eleições de 2022.
Na decisão, Moraes cita ainda um trecho da manifestação da PGR que pede a instalação da tornozeleira por “indicativos da concreta possibilidade de fuga do réu”, mas não avança em outros indicativos que não as afirmações públicas em redes sociais e entrevistas.
O secretário de Estado dos Estados Unidos Marco Rubio fez uma publicação na rede social X afirmando que os EUA revogarão o visto do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e seus aliados na Suprema Corte, além de seus familiares próximos.
Na publicação, Rubio reforçou o discurso do presidente Donald Trump de que responsabilizará quem censurar a liberdade de expressão. O secretário de Estado cita Alexandre de Moraes e afirma que ele está realizando uma caça às bruxas a Jair Bolsonaro. Veja a publicação completa:
Operação contra Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão em uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (18). O alvo foi sua residência em Brasília, no bairro Jardim Botânico, além de outros endereços, como a sede do PL em Brasília.
Entre as medidas adotadas contra Bolsonaro estão:
Uso de tornozeleira eletrônica;
Proibição de usar redes sociais;
Proibição de se comunicar com os filhos, Eduardo Bolsonaro;
Permanência em casa entre 19h e 7h, além de finais de semana;
Proibição de se comunicar com embaixadores, diplomatas estrangeiros, além de se aproximar de embaixadas;
Proibição de comunicação com réus e outros investigados pelo Supremo.
Trump critica BRICS sem mencionar ex-presidente
O presidente americano Donald Trump criticou o BRICS nesta sexta-feira (18) durante cerimônia na Casa Branca para assinar uma lei que regula criptomoedas e outros ativos digitais, no mesmo dia em que Jair Bolsonaro foi alvo de operação da Polícia Federal. Na cerimônia de assinatura da Lei GENIUS, que codifica o uso das stablecoins, criptomoedas vinculadas a ativos seguros, como o dólar, Trump falou sobre o fortalecimento da moeda americana e ironizou o BRICS.
No começo do mês, durante cúpula do BRICS, Trump ameaçou aplicar tarifas extras de 10% a partir de primeiro de agosto sobre todos os países que se alinharam ao que chamou de ‘política antiamericana dos BRICS’. O bloco é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Durante a cerimônia, Trump não mencionou o caso de Jair Bolsonaro, que teve tornozeleira eletrônica instalada nesta sexta, e tem sido frequentemente defendido pelo presidente americano, que chamou seu julgamento no STF de “caça às bruxas”. Trump comemorou a aprovação da Lei Genius, disse que ela irá fortalecer o dólar, e a contrapôs ao BRICS, que chamou de “grupinho”:
“Está realmente fortalecendo o dólar e dando ao dólar um grande destaque. E, você sabe, existe esse grupinho chamado BRICS. Está desaparecendo rapidamente. Mas os BRICS queriam tentar tomar o lugar do dólar, a dominância do dólar e o padrão do dólar. E eu disse: qualquer país que estiver [alinhado] ao BRICS, nós vamos aplicar uma tarifa de 10%. E eles tiveram uma reunião no dia seguinte e eles disseram ‘me deixem em paz. A gente não queria isso’. Eles não queriam ser tarifados. É impressionante. Não, nós não vamos deixar o dólar enfraquecer.”
Trump também afirmou que atingiu o BRICS “de forma muito dura” porque não poderia deixar ninguém brincar com os Estados Unidos, e que o grupo “não deve durar muito”.
“Isso vai aumentar a demanda por títulos do Tesouro dos EUA, reduzir as taxas de juros e garantir o status do dólar como moeda de reserva mundial por gerações. A moeda de reserva é extremamente importante. Você sabe, se a perdêssemos, seria como perder uma guerra mundial. Nunca podemos deixar que alguém brinque conosco. E foi por isso que, quando ouvi falar desse grupo chamado BRICS, seis países, basicamente, eu os atingi de forma muito, muito dura. E se algum dia eles realmente se formarem de maneira significativa, isso vai acabar muito rápido. Eu te digo, eles não vão durar. Eles não vão durar muito. Eu nem acho que vão tentar. Eles têm medo de mim.”
As falas acontecem em meio a crise com o governo brasileiro, com ataques ao processo que julga a trama golpista, ameaça de 50% de tarifa sobre produtos brasileiros e investigação comercial aberta pelos Estados Unidos para apurar se práticas brasileiras estão prejudicando a economia americana. A investigação cita do Pix à 25 de Março e dedica um item à fiscalização anticorrupção.
O Papo de Fogão vai levar vocês para conhecer um pouco da gastronomia de Cabaceiras, no Sertão do Cariri Paraibano e o tradicional Mercado da Piçarra em Teresina/PI.
Teremos um Papo com o guia turístico Noberto Castro sobre a história de Cabaceiras, a Roliúde Nordestina, e dos filmes gravados lá. E o Chef Samuel Cirne, da Pousada Matuto Sonhador, vai preparar um arroz de bode, prato tradicional da região. E na Dica Rápida, a cozinheira, D. Paixão, da Banca da Paixão no Mercado da Piçarra, vai preparar a famosa panelada que é pra se acabar de comer.
Venha conhecer essas receitas deliciosas, neste final de semana no Papo de Fogão.
SÁBADO
BAND MARANHÃO, CEARÁ e PIAUÍ – 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30
DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
A Dois A Engenharia, construtora potiguar com atuação consolidada em infraestrutura e energias renováveis, foi homologada no processo licitatório para a construção do Lote 2 do Arco Viário Metropolitano de Pernambuco – trecho entre a BR-408 e a BR-101 Sul, Segmento 2 (Entr. BR-232 – Entr. BR-101), com 25,32 km de extensão.
A obra, licitada pelo Governo do Estado de Pernambuco, é considerada estratégica para a integração logística da Região Metropolitana do Recife (RMR), conectando o Porto de Suape à região de Goiana e melhorando significativamente a fluidez do tráfego, especialmente de veículos pesados.
Para a execução do projeto, a Dois A Engenharia integrará um consórcio com duas empresas de reconhecida expertise nacional: Azevedo & Travassos e KPE. A união das três fortalece a capacidade técnica, gerencial e operacional necessárias para entregar uma obra de alta complexidade e impacto regional.
O Lote 2 ligará a BR-232, no município de Moreno, à BR-101 Sul, no Cabo de Santo Agostinho, passando por áreas de Jaboatão dos Guararapes. Além de aliviar o tráfego da BR-101, o novo corredor viário oferecerá uma alternativa mais eficiente para o escoamento de mercadorias, promovendo ganhos diretos à economia pernambucana.
A homologação neste competitivo processo reforça a credibilidade da Dois A Engenharia e seu compromisso com a excelência na entrega de soluções em infraestrutura. Com um portfólio que inclui obras viárias, saneamento e projetos de energia renovável em diversas regiões do país, a empresa potiguar reafirma sua missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável por meio de engenharia de qualidade.
A Dois A Engenharia está pronta para aplicar sua expertise, tecnologia e equipe capacitada na execução de mais um projeto transformador para o Nordeste e para o Brasil.
A Câmara Municipal de Parnamirim concedeu, na noite da última quinta-feira (17), o título de Cidadão Parnamirinense a Wolney França, atual secretário municipal de Tributação e ex-presidente daquele Legislativo. A honraria, proposta pelo vereador Marquinhos (PSDB), reconhece a contribuição de Wolney à cidade ao longo de sua trajetória pública.
Embora tenha nascido em Natal — já que, à época, Parnamirim não dispunha de maternidade acessível à população —, Wolney cresceu no município, na mesma casa onde seus pais residem até hoje. Foi em Parnamirim que construiu laços de amizade, formou sua família e se dedicou à vida pública.
Com forte vínculo com a cidade, ele ocupa cargos na administração pública municipal desde 2009, tendo se destacado pela atuação técnica, política e institucional.
Entre 2021 e 2024, Wolney exerceu o cargo de presidente da Câmara Municipal, liderando importantes avanços legislativos e fortalecendo a relação entre o Legislativo e a sociedade parnamirinense. Atualmente, está à frente da Secretaria Municipal de Tributação, onde conduz ações estratégicas voltadas à modernização da arrecadação e ao equilíbrio das contas públicas.
A cerimônia de entrega do título foi marcada por emoção e reconhecimento, com a presença de autoridades, familiares e amigos. Apesar de não ter feito uso da palavra, Wolney foi amplamente saudado por sua dedicação à cidade que o acolheu desde cedo.
O título de Cidadão Parnamirinense é uma das mais altas condecorações concedidas pelo Parlamento municipal e simboliza a gratidão da cidade àqueles que ajudam a construir um futuro melhor para Parnamirim.
O CIRCO DO PALHAÇO FACILITA PERDE PARA ESSA CPI
Grande empresário, bem sucedido, bem casado, temente a Deus, respeitador, grande homem e pai. Esses mequetrefes da CPI deveriam ter vergonha na cara e parassem com essa palhaçada. Mas o Véio da HAVAN, tá dando aulas a esses pilantras, que vivem na teta do dinheiro público.
Hang-Zema 22.
Ou Hang-Tarcísio.
Kkkkkkk, Dois capetas.
Oh veio feio desengonçado, vestido assim parece um papagaio kkkkkk
Brasileiro gosta mesmo de político mentiroso então é provável q ele seja eleito mesmo…