Diversos

SENTIMENTO AMBÍGUO DA POPULAÇÃO: Levantamento VEJA/FSB mostra que maioria apoia e confia em Bolsonaro, mas não gosta do excesso de propostas polêmicas e de “caneladas”

FIRME NA SELA – Na Festa do Peão, em Barretos: 30% dos entrevistados avaliam como “ótima” ou “boa” sua gestão (Marcos Corrêa/PR)

Essas facetas de Bolsonaro aparecem com clareza em um levantamento encomendado por VEJA ao Instituto FSB Pesquisa sobre a avaliação da gestão, dos principais pontos de sua agenda e do desempenho do presidente. Feito por telefone com 2 000 pessoas em todo o país entre os dias 16 e 18 deste mês, o levantamento mostra que Bolsonaro continua bem na foto junto ao eleitorado. Na pesquisa, 37% o apontaram como a liderança que serve de referência no avanço do Brasil ao responder à pergunta “quem está fazendo mais pelo país hoje?”. A avaliação do governo é positiva para 30%, e 45% acreditam que Bolsonaro encerrará bem o mandato. “Temos apenas oito meses de governo. As pessoas ainda não estão julgando resultados, mas as expectativas”, diz o analista político Alon Feuerwerker, coordenador da pesquisa. Por outro lado, o levantamento revela que, mesmo neste começo, 48% dos brasileiros desaprovam a forma como Bolsonaro governa — contra 44% que lhe conferem respaldo. E outros 68% acreditam que as falas do presidente prejudicam em algum grau o andamento do governo — para 49%, elas atrapalham muito.

Nenhum eleitor de Bolsonaro pode dizer que se surpreendeu com a saraivada de declarações desastradas que o presidente vem distribuindo nas últimas semanas sobre temas variados. Afinal, o ex-deputado do baixo clero ficou famoso justamente por, entre outras frases polêmicas, chamar o torturador da ditadura Brilhante Ustra de “herói nacional”. Havia, porém, a esperança de que, uma vez no cargo, ele reduzisse o tom. Não é o que vem acontecendo. Ainda sem mostrar consciência do tamanho da cadeira presidencial, Bolsonaro dispara os impropérios que lhe vêm à cabeça, da defesa extremada do filho Eduardo para embaixador nos Estados Unidos à afirmação, sem provas, de que ONGs e governadores promovem queimadas na Amazônia para prejudicá-lo. Nesta semana, ele divulgou um vídeo de caça às baleias para desdenhar da preocupação ambiental da Noruega, que suspendeu o repasse de dinheiro para um fundo de preservação da Floresta Amazônica — as filmagens, porém, ocorreram na Dinamarca.

Como se vê na pesquisa, o comportamento irrefreável do mandatário, repleto de ofensas, fake news e temas já superados na cena política brasileira, vem chamuscando sua imagem. Ao mesmo tempo, o levantamento revela que a maioria ainda confia em sua liderança e capacidade de fazer uma boa gestão. O que explica esse paradoxo? Por ora, o pouco tempo de duração do governo e o rescaldo dos antagonismos da campanha de 2018. “Essa foi uma eleição de hiperexposição. Muita gente se indispôs em seus grupos pessoais e familiares. Há um custo bem alto para que essas pessoas digam que o governo acabou com oito meses, embora já possam ter críticas à gestão”, afirma Jairo Nicolau, professor da UFRJ. Mesmo rejeitadas pela maioria, as caneladas verbais sustentam, em paralelo, a mobilização de sua base eleitoral — um núcleo de apoio barulhento nas redes sociais e fora delas. Para Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, o presidente age dessa forma para impedir uma reação do campo adversário. “São minibombas que Bolsonaro joga na sociedade. Assim, dificulta uma reação coordenada contra ele e fortalece a plateia a quem se dirige”, diz.

Manter um grupo que lhe garanta respaldo, independentemente do que entregou até agora, supre duas urgências para Bolsonaro. Uma diz respeito às ambições eleitorais para 2022 (leia a reportagem). A outra desvia o foco dos índices cambaleantes na economia. Apesar da aprovação da nova Previdência e de haver um clima propício ao encaminhamento de outras reformas importantes no Congresso, os ganhos que elas trarão para o crescimento do país visam ao longo prazo. O maior desafio de Bolsonaro, segundo a pesquisa, é justamente criar postos de trabalho: 17% dos brasileiros citaram o combate ao desemprego como a área que mais piorou desde o início do governo — outros 14% a consideram a segunda pior. Na soma geral, a questão fica atrás somente da saúde pública (38%) e está empatada tecnicamente com a educação (30%), áreas historicamente mal avaliadas. Ao serem questionados sobre o tema, só 25% dos entrevistados mostraram plena confiança que Bolsonaro conseguirá diminuir o desemprego em até um ano. “Com o passar do tempo, as pessoas vão atenuar a culpabilidade do PT sobre a crise econômica e exigirão mudanças vindas dele. Se elas se cansarem da economia, a paciência com as bobagens ditas pelo presidente poderá acabar”, diz o cientista político Alberto Almeida. No estilo comunicativo de Bolsonaro, em que até o “cocô petrificado dos índios” vira assunto presidencial, os temas relevantes, de fato, ficam ausentes de suas manifestações diárias. Poucas vezes se vê Bolsonaro falar sobre saúde e educação, muito menos sobre economia.

Os últimos dados do IBGE mostram que a taxa de desemprego continua altíssima, e o recuo ocorre em um ritmo preocupante. No segundo semestre, ela retrocedeu de 12,7% para 12%, o que corresponde a 12,8 milhões de brasileiros. Um exemplo dessa tragédia social ocorreu no último dia 16, quando centenas de pessoas formaram uma fila no centro de Niterói (RJ) depois de terem recebido um áudio no WhatsApp com informações falsas sobre a abertura de vagas. Derrubar o desemprego de forma expressiva será tarefa árdua diante dos sinais nebulosos emitidos pela economia mundial nas últimas semanas. Apesar dos desafios e da conjuntura complicada, a avaliação do ministro da Economia, Paulo Guedes, não foi afetada negativamente até agora. Muito pelo contrário. Seu trabalho é visto como ótimo por 14%, como bom por 21% e como regular por 37% — na Esplanada, ele só fica atrás do ministro Sergio Moro, da Justiça (veja o quadro). Na visão do ex-ministro Gustavo Bebianno, que conviveu intensamente com o presidente até ser demitido por desavenças com o vereador Carlos Bolsonaro, os números comprovam a existência de duas gestões paralelas. “O governo Guedes tenta acertar e possui uma diretriz. Já o governo Bolsonaro tem caráter eleitoreiro. Ele não se preocupa com o país, mas em manter sua família no poder”, critica Bebianno.

De positivo, Bolsonaro pode comemorar também o fato de ter sua gestão identificada com o combate à corrupção, embora seu filho mais velho, Flávio, esteja enrolado no caso das rachadinhas do ex-assessor Fabrício Queiroz. Quase 35% das pessoas apontaram essa área como a que mais apresentou resultados desde janeiro. É muito, levando-se em consideração que 25% dos entrevistados disseram que nenhum setor melhorou na gestão de Bolsonaro. Aqui cabe uma reflexão. Até agora, realmente não houve nenhum grande escândalo de desvio de recursos na atual administração.

Em relação à agenda, o presidente deve enfrentar alguma resistência nos próximos meses. Enquanto a redução da maioridade penal e a unificação dos impostos sobre produtos e serviços são amplamente apoiadas (84% e 67%, respectivamente), a maior dificuldade está na liberação da posse e do porte de armas. A posse é malvista por 56% dos brasileiros, ao passo que o porte é rejeitado por 78%. Já as privatizações são descartadas por 59%. Na economia, embora o governo faça um esforço de desestatização com o lançamento, no último dia 21, de um plano para se desfazer de nove estatais (leia a reportagem), a população não demonstra o mesmo entusiasmo com o tema. Na pesquisa, a maior parte dos entrevistados ainda se mostra contrária à venda de ícones do estatismo brasileiro, como a Petrobras e o Banco do Brasil. Já a volta da CPMF é rejeitada por 48%.

Em outros governos, foram necessárias graves crises econômicas para que a população se impacientasse de vez com o presidente. FHC, entre a reeleição e o início do segundo mandato, teve de lidar com a desvalorização cambial e se desgastou por completo com o apagão de 2001. Dilma Rousseff perdeu capital político nos protestos de 2013, mas desabou para valer com o ajuste fiscal fracassado do segundo mandato. “Sobre Bolsonaro, quando toda a fumaça se dispersar, a avaliação de seu governo dependerá dos resultados concretos de sua administração”, diz Feuerwerker, da FSB. Em outras palavras, “it’s the economy, stupid”, como cunhou o marqueteiro americano James Carville para explicar a improvável vitória de Bill Clinton contra George Bush pai, em 1992, graças a uma recessão. Ou seja: mesmo criticado, Bolsonaro talvez possa continuar a falar suas bobagens. A questão é que ele vai ter de entregar o que se espera — crescimento econômico e empregos.

Veja

Opinião dos leitores

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Pesquisa

Quaest: Lula marca 46% para eleição de 2026 contra 40% de Tarcísio

Foto: Adriano Vizoni/Folhapress

O presidente Lula (PT) tem 46% de intenções de voto para a eleição presidencial de 2026, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), marca 40%, num cenário em que ele seja escolhido como candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), revela uma pesquisa da Genial/Quaest.

Bolsonaro está impedido de concorrer após ficar inelegível por ataques ao sistema eleitoral em 2022.

Na simulação de disputa entre Lula e Tarcísio, 8% disseram que votariam em nulo ou branco, e 6% não souberam ou não responderam.

Para o levantamento, foram realizadas 2.045 entrevistas presenciais com brasileiros com 16 anos ou mais em 120 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Folha de S. Paulo

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Humor

[VÍDEO] HUMOR SOLIDÁRIO: Mução e Renan da Resenha anuncia show no dia 25 de maio em Natal com toda a renda sendo revertida em doações para o RS

Os humoristas Mução e Renan da Resenha divulgaram nas redes sociais o show “Humor Solidário”, que acontecerá em Natal no dia 25 de maio, no Hotel Holiday Inn, a partir das 19h. Toda a renda será revertida em doações para as vítimas das enchestes no Rio Grande do Sul.

Os ingressos já estão disponíveis através deste link: https://outgo.com.br/humor-solidario-natal

Foto: Reprodução/Instagram

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Esporte

[VÍDEO] Regiclécia Cândido: O Orgulho de Cerro Corá é vice-campeã pela seleção brasileira de atletismo

Foto: Foto: Wagner Carmo/CBAt

Em sua primeira participação defendendo a Seleção Brasileira, a atleta Regiclécia Cândido da Silva, do município de Cerro Corá, saltou 13,23 metros no Campeonato Ibero-americano sediado em Cuiabá, Mato Grosso, terminando em segundo lugar no salto triplo feminino.

“Muita emoção, tudo valeu à pena até agora”, disse emocionada.

Regiclécia Silva ficou atrás de outra brasileira, Gabriele Souza dos Santos, que saltou 13,68 metros.

Com informações de Cerro Corá News

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Política

Quaest: 55% acham que Lula não merece mais uma chance como presidente em 2026

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Para 55% dos eleitores brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não merece, na eleição de 2026, mais uma chance de governar o país.

O dado consta em pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (13). O levantamento, feito presencialmente, ouviu 2045 pessoas, com 16 anos de idade ou mais, entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiabilidade é de 95%.

Acha que Lula merece mais uma chance como presidente em 2026?

  • Não merece: 55%
  • Merece: 42%
  • Não sabe ou não respondeu: 3%

Recortes

A análise das respostas por região do país aponta que apenas no Nordeste a maioria disse achar que Lula merece mais uma chance.

  • Nordeste: merece (60%), não merece (38%), não sabe/não respondeu (2%)
  • Sudeste: não merece (63%), merece (33%), não sabe/não respondeu (4%)
  • Sul: não merece (59%), merece (39%), não sabe/não respondeu (2%)
  • Centro-Oeste/Norte: não merece (58%), merece (37%), não sabe/não respondeu (4%)

CNN Brasil

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Celebridades

SALVE O SUL: Chitãozinho & Xororó, Zezé & Luciano e Leonardo anunciam edição extra da turnê ‘Amigos’, com 100% da venda de ingressos revertidos em doações

Foto: Divulgação

O festival beneficente Salve o Sul, organizado pela Abrape e pelos artistas Luísa Sonza, Pedro Sampaios e os sertanejos do especial Amigos, acontecerá nos dias 7 e 9 de junho no Allianz Parque, em São Paulo. Os ingressos começarão a ser vendidos na terça-feira (14), e o valor arrecadado será direcionado às vítimas do Rio Grande do Sul.

No dia 7, será feita a apresentação dos Amigos, grupo que reúne os sertanejos Chitãozinho & Xororó, Leonardo e Zezé Di Camargo & Luciano.

Para o dia 9 já foram anunciadas apresentações de Luísa Sonza, Pedro Sampaio, Lulu Santos, Menos é Mais, Preta Gil, Xand Avião, Ferrugem, L7nnon, Gloria Groove, Xamã, Neto Fagundes, Turma do Pagode, Duda Beat, Zé Felipe, Pocah, Lexa, MC Daniel, Luan Pereira, Hariel, IG, Ryan SP, PH, Don Juan, e Davi. Segundo o festival, ainda serão divulgadas mais atrações.

O Multishow e a TV Globo farão a transmissão e a cobertura do festival. A venda das entradas será pela plataforma Eventim, que não irá cobrar taxas. O valor dos ingressos, no entanto, ainda não foi informado.

Com informações de CNN Brasil

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Economia

Haddad e Leite vão discutir suspensão da dívida de RS nesta segunda

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai discutir com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), a possível suspensão da dívida do estado com a União nesta segunda-feira (13). A reunião deve ser por videoconferência, segundo o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.

O Ministério da Fazenda está debruçado sobre o assunto desde a semana passada para encontrar uma solução. A suspensão da dívida do RS já está posta, mas a dúvida seria quanto ao tempo da moratória: se até o fim deste ano ou por um período de três anos – que representaria um alívio no valor de R$ 10,5 bilhões.

Haddad já declarou que não se opõe ao mérito da medida, mas é necessário debater o formato da negociação, para não haver problemas jurídicos depois. Disse ainda que outra frente seria deixar a moratória em aberto para que o Executivo possa prorrogar se necessário.

CNN Brasil

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Violência

Apesar de emitir uma medida protetiva por minuto, Brasil tem 5 feminicídios por dia em 2023

Foto: Arquivo/Agênicia Brasil

O Brasil emitiu, em média, uma medida protetiva a vítimas de violência doméstica por minuto no ano passado. Foram 553.391 documentos apresentados pelas justiças estaduais, conforme levantamento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Apesar do número, o país registrou 1.706 feminicídios em 2023 — média de quase cinco crimes por dia. Até 24 de março deste ano, tinham sido emitidas 86.805 medidas protetivas — média de 0,72 por minuto.

Entre 1º de janeiro e 31 de março, 449 mulheres foram mortas no Brasil. A contagem de feminicídios é feita pelas universidades Estadual de Londrina (UEL), Federal de Uberlândia (UFU) e Federal da Bahia (UFBA).

Na avaliação do advogado Rafael Paiva, o agressor com intenção real de matar a companheira não respeita a medida. “Por isso, é importante ter, em alguns casos, dois pontos importantíssimos. O juiz tem de analisar se não é o caso de converter a medida protetiva numa prisão preventiva ou de decidir que o agressor use tornozeleira eletrônica”, acrescenta o advogado, que também é professor de direito penal, processo penal e Lei Maria da Penha.

A sugestão de monitorar eletronicamente os acusados por violência doméstica foi feita no mês passado pelo CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O objetivo é garantir que as medidas protetivas de urgência sejam efetivas.

Após a recomendação, o R7 apurou que o Brasil precisaria comprar 399.882 tornozeleiras eletrônicas para cumprir a sugestão. Até dezembro do ano passado, data da atualização mais recente, o país tinha 153.509 equipamentos, segundo a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais).

Com informações de R7

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Geral

Mil antenas da Starlink doadas por Elon Musk chegam ao RS para ajudar nos resgates

Foto: Bloomberg

As mil antenas da Starlink, provedora de internet por satélite, doadas por Elon Musk para ajudar socorristas no Rio Grande do Sul, chegaram ao estado neste sábado (11).

As antenas chegaram no início da noite na base aérea de Canoas, segundo o governo do Rio Grande do Sul. Os itens serão transportados ao Centro Administrativo de Contingência.

Os equipamentos ajudarão a restabelecer a comunicação nos principais pontos da Defesa Civil, da Segurança Pública, em unidades de saúde, escolas e serviços públicos essenciais durante o período que perdurar a calamidade.

Musk disse que o acesso à internet será gratuito “até que a região se recupere”. Quase 1,5 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, segundo a Defesa Civil. Do total de municípios gaúchos, 85% sofrem alguma consequência dos temporais.

“Desejo o melhor para o povo do Brasil”, escreveu ele no X. Musk anunciou a doação após um vídeo da modelo Gisele Bündchen pedindo ajuda ao estado.

O governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), agradeceu ao bilionário. “Muito obrigado, Elon Musk, pela doação de 1000 antenas de internet via satélite Starlink. Como os equipamentos virão com os serviços de dados incluídos durante todo o período de calamidade, serão de extrema utilidade neste período de reconstrução do nosso estado!”.

As operadoras Claro, Tim e Vivo também liberaram acesso gratuito aos clientes em cidades afetadas. No entanto, há ainda dezenas de municípios sem serviços de telefonia e internet, segundo a Defesa Civil. Uma reportagem do UOL desmentiu que a Starlink seja a única provedora com internet funcionando no Rio Grande do Sul.

Há risco de novas cheias em quase todas as regiões do RS neste domingo. De acordo com o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), é “muito alta” a probabilidade de cheias, especialmente na região centro-norte do estado.

A região de Porto Alegre tem risco de deslizamentos. Segundo a previsão do Cemaden, pode haver principalmente “quedas de barreira” à margem de estradas e agravamento de deslizamentos que já se iniciaram.

A previsão é de mais chuva e de frio para os próximos dias. Na maior parte do estado, segundo o Metsul, o tempo ficará instável, com chuva e garoa até a próxima terça-feira (14). Na quarta e na quinta a chuva deve parar, mas as temperaturas cairão em todo o estado. Para Porto Alegre, é prevista a mínima de 8 ºC na quarta.

Valor Econômico

Opinião dos leitores

  1. Ninguém solta a mão de ninguém, cadê a esquerda ? nos momentos quê mais a população precisa ! Braço forte, mão amiga. Também está falhando, serão as melancias que estão apodrecendo ? E agora quem poderá nos salvar ? O chapolin colorado ou o próprio povo ajudado por empresários exploradores ?
    O Brasil se tornou o país das fake news, quem diz que ajuda, só atrapalha.

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Comportamento

Pessoas traídas têm 9 vezes mais chance de trair, diz pesquisa

Foto: igor_kell/Getty Images

Chumbo trocado não doi? Dados de uma pesquisa conduzida por estudiosos da Universidade Estadual da Califórnia mostram que pessoas que já foram traídas ou desconfiam que são traídas têm cerca de 8,72 vezes mais chance de também trair.

Para chegar a essa conclusão, 2 mil pessoas casadas, entre homens e mulheres, foram entrevistadas sobre traição. As informações são do portal Daily Mail.

De acordo com os pesquisadores, isso acontece por conta de um fenômeno chamado de “intimidade de vingança”. A raiva e o ressentimento costumas ser as principais motivações, com o objetivo de causar no parceiro a mesma dor que ela sentiu.

Metrópoles

Opinião dos leitores

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Geral

RN tem o maior percentual de gastos com funcionalismo e juros da dívida entre os Estados: 77,7%; levantamento aponta risco de “insustentabilidade fiscal”

alt

Um levantamento feito pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) mostrou que o funcionalismo e juros da dívida ocupam mais da metade dos gastos de 26 das 27 unidades da Federação.

O Rio Grande do Norte encabeça a lista com o maior percentual de gastos com pessoal e dívida. A proporção é de 77,7%.

O Espírito Santo é o único estado que destina menos da metade do orçamento para o funcionalismo e amortização da dívida.

O relatório da entidade mostra que há um risco de “insustentabilidade fiscal” dos Estados (veja aqui).  O motivo: as despesas crescem de forma mais intensa que a arrecadação.

Segundo a Firjan, a rigidez orçamentária torna os orçamentos “vulneráveis” diante da queda das receitas. Os Estados são responsáveis por custear temas prioritários, como educação e saúde, por exemplo.

Em função do desequilíbrio no orçamento, alguns Estados ampliaram as alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), o principal tributo dos governos regionais. Das 27 unidades da Federação, 18 aumentaram a alíquota em relação a 2022.

Juntos, os 27 Estados e o Distrito Federal estimam um deficit orçamentário de R$ 29,3 bilhões, o que corresponde a uma piora de R$ 46,1 bilhões em comparação com 2023.

Segundo levantamento da Firjan, somente 4 Estados não preveem saldo negativo nas contas em 2024. São eles: São Paulo, Amapá, Espírito Santo e Mato Grosso.

alt

O relatório da Firjan mostra que os Estados pedem socorro à União para financiar o crescimento dos gastos. Em 2023, 4 Estados deviam mais de R$ 100 bilhões para a União cada: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

alt

Com informações de Poder 360

Opinião dos leitores

  1. HA 90 DIAS MUDEI PRA PARAIBA. JA COMECEI A TRABALHAR. ABRI MEU NEGÓCIO. TO TRABALHANDO DIA E NOITE. E NO RN TAVA SEM TRABALHO HA 2 ANOS OLHE QUE TENHO EXPERIÊNCIA E ESTUDO. IMAGINA SE NÃO TIVESSE. NA OPINIÃO DE VOCES O RN TA NO CAMINHO CERTO??

    1. Com certeza não está to trabalhando fora amais de 3 anos pq no meu estado não tem emprego, é uma triste realidade enquanto esse desgoverno do Pt no estado e no país estiver a frente, vai continuar assim!

  2. O RN quebrou!! Há 60 anos que nada progride aqui. Os Alves sempre estiveram no poder ou coligados, como é o caso agora. Todos ricos sem uma carteira de trabalho. Agora coligados com o PT, não poderia ter nada pior pro RN.

    1. Bacurau ou bacalhau, esquece os Alves, os PeTralhas estão no poder há alguns anos, pare de olhar pelo o retrovisor para defender esse desgoverno.

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